quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Carta aos missionários


O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, demonstrou despreparo quando se reportou em Nota Oficial repudiando a violência sofrida por tricolores e inclusive seu, ainda atleta, Rafael Sóbis. Veja na íntegra a nota do presidente:

Em repúdio à violência física e moral que os tricolores estão sofrendo devido a uma tentativa de parte da imprensa e da opinião pública em associar o Fluminense ao erro da Portuguesa (admitido publicamente pelo próprio clube paulista) e do Flamengo, que escalaram jogadores irregulares na última rodada do Campeonato Brasileiro 2013, o Tricolor pede sensatez e reitera que não tem nenhuma ligação com a denúncia feita ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Parte das pessoas ligadas ao futebol está tentando associar o erro cometido pelas duas agremiações com o Fluminense, algo inaceitável, ainda mais em um momento em que o Brasil se movimenta para abolir a violência do futebol. 

O Fluminense Football Club construiu um grande legado para o futebol brasileiro, ajudou a erguer o esporte no país, fundou a Seleção Brasileira e tem uma enorme história no cenário nacional. Colocar o Fluminense como culpado nessa situação é querer ignorar os erros cometidos pela Portuguesa e pelo Flamengo. Reiteramos que o futebol brasileiro precisa ser cada vez mais forte para que evolua internacionalmente. Não cumprir regras é criar insegurança para a competição. 

Vamos lá presidente. Vamos aos questionamentos. O que quer dizer com parte da imprensa? O que significa? Um meio de generalização? A opinião pública ou grande parte dela jamais associou o nome da Instituição Fluminense Football Club ao ocorrido nos tribunais do STJD. Seria interessante quando notas são emitidas e ainda mais neste nível citar os nomes dos jornalistas, empresas ou órgãos que estão denegrindo a imagem da Instituição. Portanto presidente, sinto-me no direito de falar que parte da diretoria da instituição é covarde por emitir uma nota citando uma classe sem citar nomes. A instituição está corretíssima e teve sua volta a Série A por causa de um erro cometido pela Portuguesa. A campanha do time que representa a instituição fez uma campanha de Série B e não de Série A. É válido que o Fluminense está correto em suas defesas, mas não generalize erros cometidos por profissionais despreparados e não denigra uma classe inteira que lutou junto com o povo para ter de volta a democracia e que leva a informação aos lares de 200 milhões de habitantes. 

Grande abraço,

Paulo Henrique.

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Só não podia pecar...


Pecou. Poderia ter feito, praticamente, tudo. Menos isso.

O Raja Casablanca sabia da superioridade do Atlético-MG e se comportou defensivamente, praticamente, toda a partida. Eles estavam comprometidos, sabiam o que queriam e o que teriam que fazer. Eles jogariam no erro do Atlético-MG. Mas para isso acontecer, para o Raja jogar, bastava o Atlético ceder o tal erro. E cedeu!

Alguns dirão que o Atlético entrou de salto alto, acreditando que a vitória viria de qualquer jeito. Me perdoem, mas não vi isso. Vi um Atlético tentando a vitória todo o jogo, enquanto o Raja se fechava por completo. E a derrota, como disse, veio quando o Atlético começou a ceder os erros ao Raja, que contra golpeava com perigo e, quase sempre, livre. Esses erros eram cedidos quando o Atlético cada vez mais pressionava. E com isso, os laterais, Marcos Rocha e Lucas Cândido, começaram a subir demais e deixar a retaguarda com buracos, para acontecer justamente os tais contra golpes marroquinos. Esse foi o erro do Atlético, isso o eliminou.

É evidente que o Galo não jogou aquilo que esperávamos. O Atlético que víamos atuar aqui no Brasil era um. O que jogou hoje foi outro. A partida foi aberta, como o próprio Ronaldinho Gaúcho afirmou. Ambas as equipes tiveram chances de gol.

Sinceramente, não dá para ficarmos analisando essa partida como se fosse uma tese final de faculdade. Foi coisas de jogo. Cada equipe possuía uma estratégia: um era de domínio, outro de contra golpear. Algum teria que dar certo. Infelizmente, foi o do Galo. Agora, não venha dar tantos méritos ao Raja também não, pois não passa de um time pífio, que é comprometido e esforçado. É só isso. Se o gol do Atlético houvesse acontecido primeiro, toda a estratégia deles iria para o saco e tínhamos outro jogo. Mas não ocorreu isso. É do jogo. E por isso o futebol é tão especial.

Por fim, após o Atlético já ter sido eliminado, um fato me deixou realmente triste e puto: a comemoração efusiva de, praticamente, todo o Brasil. Por que? Realmente te dar prazer ver um brasileiro ser eliminado? “Brasileiros” assim, sinceramente, me dão dó. E com essas pessoas eu não quero nem conversar/debater, porque tem uma cabeça muito diferente da minha. Apenas se você for cruzeirense, ignore isto.     Infelizmente o Atlético foi eliminado. Mas não há motivo para ficar totalmente triste, atleticano. O ano foi ESPETACULAR. E assim como o seu presidente disse: não há motivo para pedir desculpas.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Vista grossa e descaso vindo à tona


Rapaz, à que ponto chegamos, hein? O futebol tem sido mais discutido dentro dos tribunais do que em campo. Há mais “comentaristas” de leis do que esportivo. Há mais juízes do que árbitros. O gramado deu lugar ao piso, e a plateia não está ali para torcer. As coisas mudaram nesse fim de ano, não é?

Após um ano de merecimento, tais como o título nacional do Cruzeiro e a Copa do Brasil rubro-negra, e de constatações como a queda de Náutico, Ponte Preta, Vasco e Fluminense, um acontecimento, após os “portões” do campeonato brasileiro já terem se fechado teve um rebuliço maior do que tudo isso. E não estou me referindo a selvageria que ocorreu em Joinville. Afinal, aquilo sim merece nossa atenção. Eu me refiro as infrações, meu caro.

Ah, as infrações...Como nós gostamos de cometê-las. Sempre damos o nosso famoso “jeitinho brasileiro”, não é? Não seja hipócrita. O gato de luz ou de qualquer outro tipo é crime, mas sabemos que as pessoas fazem. Você já usou ou tentou usar um despachante para dar um jeitinho na documentação. É, meu amigo, todos nós gostamos de adiantar o nosso lado. Sabemos que não é correto, mas mesmo assim o fazemos.
A escalação de jogadores que ainda deveriam cumprir suspensão é o “jeitinho brasileiro” unido ao “ah, nunca vão me pegar”. Não me venha dizer que eles não sabiam que determinado jogador ainda teria que cumprir suspensão. Isso é balela pra gente ingênua, por favor. Eles escalaram, porque quiseram dar novamente o jeitinho. Só que ocorreu uma coisa de diferente dessa vez: o STJD foi obrigado a pegá-los. Eu vou explicar...

Recentemente tem aparecido diversas hipóteses de perda de pontos em diversos clubes, por terem cometido a mesma irregularidade que Portuguesa e Flamengo. E eu tenho uma pergunta para fazer: Por que eu tenho a certeza que se não houvesse esse caso envolvendo o Fluminense e a Portuguesa, nunca saberíamos das outras infrações cometidas pelos diversos clubes? Porque a nossa Federação é amadora e suja.

Eu te garanto, meu amigo, que se a queda de um grande não estivesse em jogo, essa irregularidade da Portuguesa nunca viria à tona e passaria despercebida como tantas outras, que com certeza ocorreram. E com relação à isso eu te faço outra pergunta: você tem noção de quantas irregularidades já não ocorreram em campeonatos anteriores e nós nem percebemos? Pois é, nem a Federação.
Aqui no Brasil as coisas funcionam assim: só dá problema quando envolve algo/alguém grande. Fora isso, que roubem à vontade.

Por fim, eu só gostaria de deixar bastante claro que o Fluminense não está fazendo absolutamente nada de errado. É lei. Se um clube comete uma infração, automaticamente ele precisa receber as punições cabíveis para tal ato. Que punição receberá? Isso cabe ao STJD julgar. Mas como creditar tal responsabilidade de julgamento à algo tão sujo e displicente? Difícil...

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Transformando um ano em duas horas


Podia ser apenas mais um futebol como tantos outros que vemos por ai. Podia ser a famosa "pelada" de sábado. Realmente podia ser, mas só pra você, que está de fora. Pra nós, meus amigos, foi um reencontro. O reencontro daqueles que acabaram sendo separados durante quase um ano pela vida. Portanto, meu caro, aquelas duas horas tinham que valer por quase 1 ano. E valeu!

Antes da partida, alguns já apostavam no time azul, composto por Matheus Ramos, Leonan Medeiros, Jaelson, Gabriel Peçanha e mais um outro Matheus, que confesso não conhecer. O garoto veio da base há pouco tempo e, de certa forma, fez seu trabalho. O outro time, laranja, era composto por Rodrigo, Eder, Patrick, Arnon e o comentarista que vos fala, craque, ídolo, mito, Arthur Guedes.

Pouquíssimas pessoas apostavam no time laranja, a "zebra". Entretanto, foi ela que começou a vencer e convencer, ganhando as 3 primeiras partidas. Destaque para o cherifão "Batatão", que estava tirando até pensamento, e para o blogueiro que vos fala, que fazia gol de todas as formas. Ah, e como não lembrar da muralha Arnon? O time laranja mais parecera ter a fama do time azul, que no momento pouco conseguia fazer. Mas eu disse "no momento", não é? Porque a partir daí eles decidiram jogar futebol, e ninguém mais os seguraram.

Vale muito destacar os armadores Leonan e Matheus "netinho". Eles chamaram a responsabilidade o tempo todo e decidiram. Sinceramente, se os dois não jogassem, o time não funcionaria. Baita jogadores, que merecem atenção. Agora, como todo time tem, de certa forma, um "ponto fraco", o do time azul era o goleirão Gabriel. Meu Deus, como comprometeu o time azul...Abrimos uma votação para a galera para elegerem o bola murcha e cheia da rodada. O Gabriel estava forte em uma. Logo mais diremos...

Quando o time azul cresceu, lances bonitos começaram a aparecer, tais como a caneta primorosa do Leonan em cima do Patrick, que chutou o vento tão forte que quase perdeu a perna. O Matheus "netinho" deu uma linda caneta também e fez jogadas à la Messi. Sem sombra de dúvidas, ambos jogaram MUITO.

O time laranja sumiu tanto aqui do texto, quanto lá na quadra. Eles sofreram com o calendário, muitos jogos em pouco tempo. Aliás, o zagueiro Rodrigo "batatão" faz parte do Bom Senso F.C e luta por um calendário melhor. O time laranja, praticamente, andava em campo. O futebol deles se esgotaram junto com a resistência. Lamentável...

Mas, para a alegria de todos, haviam os "suplentes de luxo", como o Rodrigo Silva, Júnior Araújo e o Raian Souza, que quando entravam davam um calor à zaga adversária.

E como não destacar a ilustre presença, que se encontrava fora de campo: Susy Oliveira. Ela trouxe beleza e encanto para este futebol que gerou grandes alegrias. E a partir da chegada dela, foi notória a melhora do futebol do jogador Eder. O coração do boleiro mexeu, mas, sigamos...

Por fim, rolou o maior fair play que eu já vi na vida, sabe por que? Porque ali se encontravam amigos de verdade, de longa data, que se "aturaram" por 3 anos seguidos. E com o fair play vieram os refrigerantes, pra fechar com chave de ouro aquele encontro. Valeu demais rever, rir, beber e me divertir com cada um de vocês. Ah, e claro, estar escrevendo a resenha do encontro.

E sigamos para as premiações:

* Bola cheia da rodada: Matheus "netinho".
* Bola murcha da rodada: Gabriel Peçanha.
* Revelação da rodada: Patrick Roan.
* Sarrafo da rodada: Patrick Roan em cima de Matheus "netinho".
* Drible da rodada: caneta primorosa de Leonan Medeiros em cima de Patrick.
* Musa da rodada: Susy.
* Deu pro gasto da rodada: Arnon.
* Cherifão da rodada: Rodrigo "batatão".
* Filho do vento da rodada: Eder Rodrigues.
* Melhor atacante e comentarista da rodada: Arthur Guedes (eu preciso ganhar algo, né...).

E a bola de ouro vai para: NÓS! Obrigado por tudo, valeu demais e tamo junto sempre!!!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Queda dos gigantes


O rebaixamento de Vasco e Fluminense começou bem antes da última rodada. O Vasco, com suas receitas bloqueadas devido à dívidas com o Governo Federal, sofreu o ano inteiro com contratações absurdas e com jogadores que não passariam nem na porta do clube. No caso do Fluminense o problema começou depois da partida contra o Olímpia do Paraguai após ser eliminado na Copa Libertadores da América. A saída do técnico Abel Braga, que convenhamos, já estava sendo fritado no Campeonato Carioca e quando a fase era boa e a "menina dos olhos" do patrocinador master do clube era Vanderlei Luxemburgo.

O tempo passou. Veio o Luxemburgo. As vitórias não vieram e uma longa sequência de nove jogos sem vitória fizeram que Peter Siemsen, Presidente Tricolor, demitisse o ex-laureado treinador. A partir daí as histórias se cruzam. Como? Após ser demitido do Gigante da Colina por resultados ruins na competição nacional, o treinador Dorival Júnior assume o Fluminense com discurso de pé no chão sabendo da realidade do time no campeonato. O time não jogou absolutamente nada até o final do Campeonato Brasileiro. Derrotas contra o Santos em Presidente Prudente mostraram a torcida tricolor que o rebaixamento estaria próximo.

O Vasco no final de 2012 sofreu uma debandada geral. De diretores até assessores diretos do ex-jogador e atual Presidente Roberto Dinamite. Para conhecimento saíram Diego Souza, Allan, Rômulo, Nilton, Dedé e Fernando Prass. A mentalidade da diretoria buscar reforços a custo zero vieram jogadores como Pedro Ken, Francismar e outros. O resultado foi um elenco sem grandes atrações e praticamente formado a partir do que sobrou no mercado. A situação chegou a um ponto em que quase diariamente era apresentado um jogador em Pinheiral durante a pré-temporada. Alguns, caso do volante Sandro Silva, chegaram a ser apresentados mas tiveram sua situação resolvida somente quase dois meses depois. Um combinado de clube rachado politicamente, com apostas equivocadas e rodízio de técnicos não há o que reclamar. 

O futebol precisa ser encarado com seriedade e não empurrado com a barriga. A teoria do "vai que dá" não cabe mais no século que vivemos. O futebol precisa ser encarado com planejamento, organização e transparência.

Grande abraço,

Paulo Henrique.

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domingo, 8 de dezembro de 2013

Não à impunidade!!!

Sim, tivemos a queda da dupla carioca. Sim, o Botafogo conseguiu ficar com a 4° posição e agora vai depender do Lanús para poder ir à Libertadores em 2014. Sim, o campeonato foi emocionante até a última rodada. Mas é essa a última visão queremos ter? Talvez. Mas será está a visão que devemos ter? Não.

A impunidade não poderá ocorrer novamente, meus caros. De novo vimos cenas lamentáveis de animais, acéfalos, brigando e, praticamente, matando uns aos outros. Ali haviam famílias, crianças, que só queriam assistir o seu time jogar. Sim, isso ocorre em todos os jogos. Mas, tem notado que com cada vez menos frequência? Não adianta reclamar da falta de público. Você confiaria a sua família com esses animais na arquibancada? Me desculpa, mas somente um idiota confiaria.

Eu, sinceramente, não sei como é a tal regra - se é que ela existe - que impediu a colocação de policiais no interior do estádio, mas isso foi uma atitude imbecil. Tão imbecil quanto aqueles envolvidos na briga generalizada. Será que não passou - nem que por um segundo - pelas cabeças dos engravatados que comandam o futebol, que um jogo que envolve um rebaixamento poderia haver alguma confusão? Será mesmo que eles não pensaram isso? Ah, façam-me o favor...

O futebol está sendo gerido por idiotas, tais como aqueles acéfalos brigadores. Está mais claro do que nunca, que não estamos evoluídos o suficiente para termos as tais "Arenas". Mas construíram mesmo assim, não é? E agora? Agora, meu amigo, trate esses bichos como bichos. Quando não se tem educação - o mínimo, ao menos - terá de se deixar feio o espetáculo que é esse esporte. Vai ter que deixar um espaço grande das arquibancadas vazio para haver a separação das torcidas. Vão ter que encher os estádios/arenas de policiais, porque somente assim - quem sabe - se controle esses animais.

Novamente tivemos inúmeras imagens daqueles que participaram dessa briga. Essas "pessoas" possuem RG e CPF. Atitudes terão de ser tomadas. A impunidade não pode mais haver. Já passou da hora de acabar com essa porra de passar a mão na cabeça. Esse é o país da ilegalidade, mas já tá na hora de mudarmos. Pessoas foram gravemente feridas. Limites estão sendo ultrapassados. Essências estão se perdendo. Valores já se foram também. Vamos acordar, cacete!!!

 E a primeira ligação que fazemos com isso é: E a Copa? Ah, meu camarada, a Copa vai estar bonitinha, afinal o ato de maquiar é a característica master do nosso país, não é? Quero muito que o Mundo veja essas imagens, porque já deixamos de ser o país do futebol há muito tempo! 

NÃO À IMPUNIDADE!!!

 Grande abraço,

 Arthur Guedes.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nos embalos de sexta à noite...

O primeiro passo para a Copa do Mundo já aconteceu: o sorteio. É, poderia ter me referido aos estádios, mas...é melhor deixar isso para lá. O sorteio aconteceu, tivemos o tal "grupo da morte" e o Brasil ó...Tem que se dar por satisfeito. Não entendeu? Então, confira os grupos aí:

Foto:divulgação
E caíram em nosso grupo: Croácia, México e Camarões. O Felipão respeitou muito as três seleções em suas entrevistas coletivas. Claro, corretíssimo. A postura a ser adotada está correta. Vamos "desrespeitá-los" em campo, não agora.

Muitas pessoas estavam com medo de que o Brasil caísse em um "grupo da morte". Balela, meu caro. O grupo da morte é aquele em que nós estivermos presentes. E só será considerado da morte pelos adversários que nos enfrentarão. São eles que precisam ter medo de nós. Nós somos o dono da festa. Não vamos deixar eles tomarem conta, né?

É claro que seriam impossível não comentarmos sobre o "grupo da morte". Esse é o grupo D, composto por Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália. Quem passa? Difícil dizer. É evidente que Inglaterra e Itália são as favoritas. Mas quem garante que dará o "certo"? Esse Uruguai sempre apronta. Fiquemos muito de olho nesse grupo, que promete bastante. Ah, meu palpite? Passa Itália e Uruguai. Um abraço aos ingleses.

Temos no Grupo B uma boa disputa também: Chile, Espanha e Holanda. Sim, eu sei que tem a Austrália também, mas não acho que consiga apresentar alguma resistência para alguém. Nesse grupo eu aposto mais no "certo". Passa Espanha e Holanda.

E no nosso grupo? Passamos nós - sem muita dificuldade e com 9 pontos - e o México. Aliás, será o mesmo México que trará maior problema para nós. Por mais que acredite que passemos com certa facilidade, os jogos serão bons.

E para fechar, temos que eleger a zebra da Copa, né? Toda competição tem uma, e nessa não seria diferente. A zebra - sem sombra de dúvidas - é a Bélgica. Vem jogando bem, tem bons nomes como o zagueirão do Manchester City, Kompany, o meia do Chelsea, Harzard e o atacante Lukaku. O time é bom e precisamos ficar de olhos bem abertos.

No mais, sem destaques. E seguimos nos embalos de sexta à noite, meus caros...

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ah, meu amor...


O que eu não faço por você? O que eu não deixo de fazer para fazer por você? Por você, meu amor, eu pago o valor que colocarem. Eu te apoio nos momentos bons e, principalmente, nos ruins. Na alegria, na tristeza, na saúde ou na doença. Por você eu vou até o fim, porque uma vez Flamengo, Flamengo até morrer!

Tudo começou com alguns mero olhares, no momento em que eu nem sabia diferir as cores ainda. E foi você quem começou a tomar a atitude, vindo e me conquistando desde pequenininho. Dizem que o primeiro encontro nós nunca esquecemos. E não é que é verdade? Você, naquele momento, havia entrado na minha vida de vez, e em pouco tempo eu já comemorava, emocionava e te admirava de uma forma incrível. Eu fui crescendo e aprendendo o que você era de verdade. Fui te conhecendo por completo e, agora com muitíssimos argumentos, te defendia de tudo e todos. Porque você é o meu amor!

O nosso namoro aconteceu cedo e, mesmo muitos duvidando, nunca brigamos! Talvez tenhamos discutido uma hora ou outra, mas porque eu sempre quis o seu melhor, sempre quis te ver vencendo na vida. Você, meu amor, sempre me orgulhou. Saiba disso. Cometemos erros, claro. Te influenciaram, te usaram, mas hoje estou aqui para te proteger. Foi nesse nosso namoro em que eu te disse pela primeira vez que iria com você até o fim, lembra? Ah, foi a melhor coisa que disse em toda a minha vida...

O namoro estava ficando cada vez mais sério, e esse compromisso virou um casamento. Por você, como diria o caríssimo Barão Vermelho: conseguiria até ficar alegre, pintaria todo o céu de vermelho; eu teria mais herdeiros que um coelho. O nosso casamento - de início - foi um pouco difícil. Não pelo o que sentíamos um pelo o outro, mas por questões financeiras. Sofremos bastante. Foi a nossa fase mais difícil. Mas não se diz que com o amor se resolve tudo? Resolvemos!

Ontem, meu amigos, foi um dos nossos dias mais felizes da vida. O meu amor conquistou aquilo que tanto lutara, surpreendendo à muitos. E como o meu amor me orgulha! Às vezes me pego olhando para o céu e agradecendo por a ter colocado em minha vida. Por não termos ficado apenas em meros olhares. Por ter vivido tudo com você. Ás vezes, eu só me pego agradecendo...

Obrigado, meu amor. Obrigado, Flamengo!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

À você, NILTON DOS SANTOS


Vá com Deus, MESTRE!!

Nilton dos Santos, um gênio dentro e fora de campo. O melhor lateral-esquerdo do Mundo. O 'cara' que jogou apenas por duas estrelas: a solitária e a de milhões. Ah, o Nilton Santos... Por ele eu poderia apenas escrever adjetivos. Hoje a enciclopédia do futebol se fechou, mas só para os ignorantes...

O homem que é elogiado por todos, sem exceção. O 'rapaz' que dá um banho de categoria nos "zagueiros" de hoje. Este 'rapaz' cujo nunca precisou dar chutões para frente ou jogar a bola para a lateral quando a "pressão" chegava até ele. O 'rapaz' que sempre resolveu os problemas da grande área. O 'rapaz' que resolvia encantando. Senhoras e senhores, este é o Nilton Santos!

Uns dizem Garrincha, outros Zagallo. É indiscutível que o Botafogo de Futebol e Regatas deteve/detém inúmeros ídolos e gênios da bola e, claro, que Garrincha e Zagallo estão no topo. Mas, se me permite, caso tenha que colocar um 'cara' como o líder, este seria o Nilton Santos, o maior ídolo do Botafogo. Aquele que nasceu no alvinegro e nunca o abandonou. Ah, não me diga que ele o abandonou para a seleção brasileira, pois aquilo não foi um abandono, mas sim um empréstimo irrecusável.

Ah, como eu gostaria de ter nascido um bocado antes para poder assistir constantemente este senhor. Sim, eu, assim como muitos outros, só pude assisti-lo via internet em raras gravações. É realmente uma pena, pois todos ( e quando digo todos, me refiro ao Mundo inteiro) deveriam ter tido essa sorte de poder assisti-lo "desfilar" nos campos. O meu avô foi um desses privilegiados, e ele conheceu senão todos os jogadores do Botafogo daquela época, quase. As histórias passadas por ele são sensacionais, muitas delas referentes à esse 'senhor'. A vida de "futebolista" naquela época era outra, e em comparação a de hoje, é uma drástica mudança.

Antigamente um jogador, como por exemplo,Nilton Santos, lutou para comprar um fusca. Hoje, com um mês de salário, um jogador do escalão parecido com a do Nilton Santos, compraria uma rua inteira. Sim, digo parecido com a do Nilton, pois igual à ele não existirá nenhum mais. Hoje vivemos a fase de um futebol movido por dinheiro, e não por amor. A safra dos jogadores que jogam por amor acabou, assim como a safra de bom futebol.

É por essas e outras, que jogadores como o Nilton Santos deveriam ser homenageados todos os dias. Sim, não seria nada chato. Chato é você acompanhar, e muitas vezes, idolatrar jogadores que pouco ligam para o seu clube. Chato é você ver um jogador beijar o escudo do seu clube, e meses depois beijar o outro. Chato é você ter que procurar na seleção e depositar as esperanças em apenas um craque, quando tínhamos 11. Isso tudo é chato.

Nilton dos Santos não entrou para a história agora, ou tampouco há alguns anos atrás. Nilton Santos entrou para a história desde 16 de maio de 1925, quando nascera o lateral mais encantador de todos os tempos. Hoje este mesmo 'senhor' que encantou o Mundo se foi. Hoje o Niltão foi ser novamente uma estrela, agora no lado de Deus. Hoje, Niltão se vai, mas a enciclopédia fica. Afinal, uma enciclopédia tem sempre de estar viva para ensinar, não é? Vá com Deus, NILTÃO!

domingo, 24 de novembro de 2013

Estão conseguindo...


E ontem através de uma conversa entre dois jogadores, onde um disse ao outro: "faz outro logo", após o outro dizer para um: "amacia ai", criou-se toda uma tempestade num copo d'água. Sim! Isso tomou a proporção desejada por muitos para abafar o maior foco de todos: a atitude dos jogadores com relação ao Bom Senso F.C. 

Você pode chamar o melhor leitor labial para analisar as imagens - coisa que já deve ter sido feita - que ele não poderá dizer se aquilo foi falado de má fé ou se estava dentro do contexto da partida. É claro que os torcedores rivais irão apontar dedos e diversas teorias da conspiração, pois isso é coisa de torcedor. Agora, jornalistas um pouco - que seja - comprometido não poderá compactuar das ideias de torcedores e afirmar que a partida foi comprometida por aquela conversa, muito menos que o Cruzeiro facilitou algo para o Vasco da Gama. Se algum jornalista fizer isto, com certeza, não tem o mínimo de responsabilidade.

Já surgem manchetes como: "Cruzeiro pode perder o seu título" ou "Clubes da zona do rebaixamento irão cobrar explicações...". Como as coisas são aumentadas por aqui, não? Mas isso não acontece por mera coincidência. As atitudes dos jogadores com relação ao Bom Senso F.C está desagradando à muitos, que só querem que esse movimento deixe de existir, pois, segundo eles, quem têm que pensar e raciocinar são os engravatados, e não os jogadores. E como disse no início, eles estão conseguindo aquilo que tanto queriam: o povo está perdendo o foco novamente. O foco não é uma conversa entre dois jogadores, que devido a repercussão que teve, irá ser investigado, mas é o movimento que visa melhorias.

Agora, se você é daqueles que acham esse tipo de polêmica mais importante que o movimento encabeçado pelos jogadores, meu amigo, feche esta página e volte a viver a sua vida. Você tá fazendo direitinho o que eles querem.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

118 vezes Flamengo!


Uma pessoa pode viver até 70, 80, 90, quiçá 100 anos, não é? Mas e um clube? Um clube tem uma data de validade também? Alguns, sim. Aqueles que acabam engolidos pelo nosso sistema capitalista acabam tendo uma "data limite". E um clube que possui a maior torcida do Brasil pode ter uma "data limite"? Parabéns, Flamengo!

De Zico a Hernane. Não! Não ache que eu estou fazendo algum tipo de comparação. Por favor! Se tem algo que possa ser comparado nesse momento é a capacidade de ambos conseguirem alegrar tal maior torcida do Brasil. Seja em 1980, seja em 2013.

Por vezes, me pego pensando sozinho sobre essas questões que envolvem discussões entre torcedores rubro-negros e rivais. Discussões com relação à títulos, torcida e afins. E, às vezes, paro para tentar entender tal grandeza do Flamengo. Por que ele têm o "algo a mais" que os demais não possuem? Por que todos os rivais torcem contra o Flamengo? Por que tal "raiva"? E foi através de perguntas que achei a resposta, que era tão óbvia quanto somar 2 + 2: por ter o "algo a mais".

Entretanto, uma história de um grande clube não se constrói apenas com vitórias e feitos. Nessas 118 vezes de Flamengo houveram choros, irritações, polêmicas e dívidas. Mas você se lembra que o Flamengo é o clube diferente, que não possui a tal "data limite"? Então, outros clubes não conseguiriam passar dessas fases ruins e, almejar e conseguir coisas melhores. O Flamengo tinha que passar, pois tinha uma nação consigo, que não o deixava parar. E seguiu até hoje.

Passaram pelo clube craques, pernas de pau, enganadores e o clube permaneceu. Permaneceu para ficar ai, sendo o clube mais odiado e amado ao mesmo tempo.

O Flamengo, hoje, está na final da Copa do Brasil. Está lá por você, que faz parte dessa nação rubro-negra. E o maior presente que você pode ganhar não é ver o seu time ser campeão agora. O maior presente que você poderia receber é a oportunidade de poder, ao menos, apoiar o seu clube na final, que você mesmo levou. Porque, meu caríssimo leitor, o Flamengo não se construiu por pessoas que pagavam R$280 num ingresso. As vozes que o apoiam sempre, fazem o possível e o impossível para estarem ali, apoiando. Essas são as pessoas que construíram o Flamengo até hoje. E são essas que merecem esse presente.

Mas uma nação nunca abandona, né? Porque já diz o hino: "Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer...".

Parabéns, FLAMENGO!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Hipocrisia: a característica humana totalmente dispensável


Por que existe a necessidade de sermos "perfeitos" para o mundo? Por que devemos fazer as coisas como a sociedade impõe? Por que devemos expor uma opinião igualitária, da forma com que todos estipularam como correta, quando nós não a consideramos correta? Por que deve existir a hipocrisia, meu caro? Por quê?

Nós, seres humanos, tivemos a honra de nascermos com a incrível capacidade de pensarmos, e mais incrível ainda é a diversidade de pensamentos, opiniões e interpretações, que variam de cabeça para cabeça. Isso existe e é demais. Durante a nossa formação, como pessoa, nos são passados valores, que também variam de criação para criação, de pais para pais, e cabeça para cabeça novamente. Nessa fase nós aprendemos certas coisas sem conseguirmos discernir o certo do errado. A nossa capacidade de interpretar e forma opiniões é praticamente nula, e aceitamos e consideramos como certo aquilo que nos é passado por nossos pais. Nesse momento nós somos alienados, seja para o "bem" ou para o "mal".

E aqui eu vos faço a primeira grande pergunta: por que, quando crescemos e adquirimos a capacidade de formar opiniões e interpretar, muitas vezes há o conflito daquilo que nos foi passado com aquilo que agora achamos ser o correto?

Esse conflito ocorre devido a diversidade de opiniões e interpretações que variam de cabeça para cabeça. As opiniões passadas por seus pais, hoje, pra você, não fazem mais sentido. Porque você está na fase de desbravar o mundo, de ser, pensar e fazer as coisas diferentes. Todos nós passamos por esta fase, inclusive seus pais. Esta fase é considerada pela sociedade como a mais difícil de lidar. Claro! É nesta fase que nós colocamos em cheque toda essa mesmice de pensamentos e ideais, e que tentamos acabar com a tal hipocrisia e o "politicamente correto". É, essas duas características andam bastante juntas, e são de um pesar incrível.

Mas, infelizmente, é nesta mesma fase que muitos vêem a dificuldade que é lutar contra isso, acabam desistindo e indo para o "lado de lá". Afinal, sabemos muito bem como a sociedade coíbe àqueles que tentam "pensar fora da caixinha". E por isso vemos tão poucos conseguirem passar por essa fase conseguindo levar seus ideais e pensamentos sem conseguirem ser coibidos. Os poucos que conseguem tentam levar isso para os novos pensadores, mesmo sofrendo "represália", quiçá, pelo resto da vida.

Entretanto, a sociedade tenta de todas as formas, incansavelmente, trazer este, que pensa diferente, para o seu lado. Sabe como, meu caro? Através da hipocrisia. Aquilo que aquele ser "diferente" pensa eles nunca conseguirão mudar, por mais que tentem. Afinal ele sabe o que é o certo e o errado para ele. Agora, aquilo que essa pessoa "diferente" vai expor como sua opinião, eles conseguem mudar. E esse é o objetivo. Agora, essa pessoa que era "diferente" não é mais tão diferente assim. E aqueles, que já eram poucos, se tornam menores ainda.

Este texto não é nenhuma incitação à algum tipo de revolução, muito menos a alguma briga. Se tem de existir uma briga, é consigo mesmo. Por que devemos cultivar uma característica tão pífia? Por que sermos iguais se pensamos diferente? Por quê?

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ah, a vontade...

Foto: André Durão / Globoesporte.com
Sentimos a presença dela até mesmo quando ela não está presente. Ontem, o alvinegro sentiu a presença dela. Mas não com eles. A vontade estava com o Flamengo, meu amigo. E a vaga também!

Não foi o Maracanã, nem os dois times, muito menos os 4 gols. O que, de fato, marcou a partida foi o antagonismo entre ambos os times na questão vontade. O time que venceu, venceu por ter, desde o início, almejado vencer. A torcida teve a sua importância? Claro que sim. Mas não foi ela quem classificou o Flamengo ontem. 

O rubro-negro desde o início da partida mostrou o que queria. Era objetivo, rápido e conciso. O elenco do Flamengo não é nenhuma 8° maravilha do Mundo. Sabemos que há limitações. Mas você conseguiu reparar nessas limitações ontem? Salvo os erros consecutivos do único que não conseguiu acompanhar a boa atuação do equipe, Carlos Eduardo, eu não vi as tais limitações, que sabemos que existe. Sabe o por que, meu camarada? Porque a tal vontade estava com o Flamengo!

O alvinegro, diferentemente do Flamengo, jogou de forma fria, monótona e se mostrou mais uma vez um time sem jogada. Durante os 90 minutos não consegui identificar uma jogada alvinegra. O Botafogo, há tempos, joga na base do "se der certo, deu". E assim, meu amigo, não se ganha jogo. E mais: tá na hora de parar com aqueles toquinhos "bonitinhos" e displicentes em momentos que é preciso buscar o gol. O Botafogo está, mais do que nunca, um time politicamente correto. Tá faltando ao alvinegro um bico em meio a tantos passes, uma marra, um líder falastrão. Tá faltando, Botafogo!

Paulinho e André Santos jogaram muitíssimo bem ontem. E o coitado do Gilberto tem de concordar comigo. Este, sem cobertura, por vezes, sofreu demais. Entretanto, mesmo errando bastante na marcação, o Gilberto não foi o "culpado". O Oswaldo de Oliveira errou ao deixá-lo na partida até o fim. Desde o início o lateral alvinegro já começava à levar a pior no confronto contra o Paulinho. Era para ter feito algo. Mas não estou o colocando como culpado da derrota. A culpa da derrota alvinegra, como já reforcei outras vezes, está na vontade. Ou melhor, na falta dela.

Mas, há de se destacar as atuações de Jefferson e Bolívar, os únicos que tentaram, de fato, algo. Se um pouco de vontade ainda existira naquele time alvinegro, ela estava presente nesses dois.

Por fim, mais do que 4 gols, o Botafogo tomou uma surra da vontade que, quando presente, move o Mundo. O Flamengo está na semi-final da Copa do Brasil merecidamente. Já o alvinegro, é bom abrir os olhos no Brasileirão se, de fato, quer ir à Libertadores ano que vem. 

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Z-4: Um caminho sem volta?


Nas últimas sete edições do Campeonato Brasileiro, mais precisamente desde que a competição passou a ser disputada por vinte clubes, o quarto colocado não fez menos do que 61 pontos. Vejam:

4º EM 2012 – 66 PONTOS / SÃO PAULO

4º EM 2011 – 61 PONTOS / FLAMENGO

4º EM 2010 – 63 PONTOS / GRÊMIO

4º EM 2009 – 62 PONTOS / CRUZEIRO

4º EM 2008 – 65 PONTOS / PALMEIRAS

4º EM 2007 - 61 PONTOS / FLUMINENSE

4º EM 2006 – 64 PONTOS / SANTOS

Acredito que os clubes que estão entre os quatro permanecerão entre os quatro.

Para o Z-4 (Zona da Degola) a situação começa a se definir a cada rodada, mas o risco ainda é grande do Flamengo para a Ponte Preta. Náutico convenhamos. Já está na Série B de 2014.

Vamos falar de Z-4? Começando pelo Criciúma que tem uma tarefa complicada para se manter na Série A. Vencer suas partidas em casa. Veja sequência:

CORINTHIANS (FORA)
CRUZEIRO (FORA)
PONTE PRETA (CASA)
NÁUTICO (FORA)
ATLÉTICO-PR (CASA)
CORITIBA (FORA)
VITÓRIA (CASA)
SÃO PAULO (CASA)
BOTAFOGO (FORA)

O time catarinense pega outros clubes que estão brigando para não cair (PONTE PRETA, CORITIBA E SÃO PAULO) e CRUZEIRO que briga por título e ainda no caminho do Tricolor de Santa Catarina estão os clubes que brigam pela Libertadores (BOTAFOGO, VITÓRIA e ATLÉTICO-PR).

O Vasco precisa além de vencer, mostrar que está vivo. Na última rodada contra o Goiás o time jogou apenas 15 minutos. Depois do gol dos Esmeraldinos aos 36 minutos do primeiro tempo, o Vasco andou pra trás. Mostrou os problemas defensivos graves que marcaram o clube carioca na temporada com falhas sucessivas de Jomar e Cris. Com Marlone e Juninho apagados o Vasco tornou-se presa fácil e foi sepultado com gol de Hugo na segunda etapa.

BOTAFOGO (NEUTRO),
PONTE PRETA (FORA),
CORITIBA (CASA),
SANTOS (CASA);
GRÊMIO (FORA);
CORINTHIANS (FORA);
CRUZEIRO (CASA);
NÁUTICO (CASA);
ATLÉTICO-PR (FORA)

A situação do Vasco se complica devido a dois jogos que ele faz seguidamente fora do Rio de Janeiro. Contra o Grêmio, em Porto Alegre, briga por título e contra o Corinthians que está na fase negra e precisa se reabilitar e vencer o Timão no Pacaembu não é tarefa das mais fáceis. O pior de tudo é pegar no que pode ser o jogo do título, o Cruzeiro que vem jogando por música. O Vasco precisa se reinventar, precisa da torcida e precisa de identidade.

A Ponte Preta e Náutico precisam vencer seus confrontos. Uma tarefa bem complicada para os dois clubes que venceram oito e quatro jogos respectivamente.

Mas não disse que não há chance.

Um bom exemplo é o Fluminense de 2009, que passou do 20º lugar, com 26,4% de aproveitamento para 40,4% ao final do campeonato, arrancada fundamental para levá-lo aos 46 pontos e escapar por apenas um do rebaixamento, na 16ª posição. Outro é o Atlético-MG de 2010, que tinha apenas 28,2% de aproveitamento, na 19ª posição, e conseguiu terminar com 39,5%, finalizando a competição em 13º.

Em 2013, o fenômeno começa a se repetir. Dos seis times da parte de baixo da tabela, quatro têm desempenho melhor nos últimos cinco jogos do que seu aproveitamento geral no campeonato: São Paulo (46,6% contra 40,5%), Criciúma (53,3% contra 38,1%), Vasco (53,3% contra 38,1%) e Náutico (40% contra 20,2%). Se o ritmo se mantiver na luta pela sobrevivência, maiores as chances de a briga contra a degola ser ainda mais dura até o fim do Brasileirão. 


Grande abraço,

Paulo Henrique Nascimento.

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Twitter: @phnascci

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Valeu por dois


Não valeu pelo espetáculo - até porque ele não existiu - , por ter acordado cedo, nem pelos gols, que não foram golaços. Valeu por dois: Dedé e Maxwell.

A seleção brasileira jogou o primeiro tempo de forma dominante, como era o esperado, mas foi lento e, com exceção do Neymar, não jogou de verdade. E por falar em Neymar, como ele é craque, meu camarada. Joga muito! Partiu para dentro dos africanos o jogo inteiro, sem medo algum de pancadas e afins. Ele foi o destaque da partida fazendo excelentes enfiadas e lançamentos, e arrancadas impressionantes. Mais uma vez, o dono da seleção.

Mas como a seleção não é composta apenas por "Neymares", os demais deixaram a desejar. Lucas e Alexandre Pato receberam mais uma chance para mostrarem que são mais que nomes e promessas. Novamente ambos desperdiçaram essa chance e, pra mim, um desses dois não vai para a Copa. O Lucas, até por conta da sua posição, hoje ocupada pelo Hulk, ainda tem chance. O Hulk não é unanimidade e gostaria de ver o Lucas, ao menos, no banco. Já o Alexandre Pato não dá. Ele foi mais uma vez convocado pelo nome que têm e pelo o que nós sempre esperamos dele. Podia ter aproveitado e nos mostrado que o Felipão estava certo em confiar nisso. Mas não. Tropeçou na bola, literalmente. E assim vos faço a pergunta: até quando vamos confiar em nomes ao invés de futebol?

Na segunda etapa a postura mudou. A cara do Felipão apareceu definitivamente. Víamos a pressão na saída de bola do adversário tão característico dessa seleção. E mais, começamos a ver chutes para o gol. E foi assim que saiu o gol de Oscar, o primeiro da seleção. Claro, contou um pouco com a sorte, mas só se pode contar com ela, caso você arrisque. E foi essa postura que mudou do primeiro para o segundo tempo.

Minutos depois, após cobrança de falta de Neymar, Dedé marcou de cabeça. Um verdadeiro prêmio para aquele que tanto merece e quero ver na Copa do Mundo. Um baita zagueiro, que viveu fases distintas no Vasco, e hoje reencontra seu melhor futebol no líder, Cruzeiro. Essa partida valeu por você, Dedé.

Assim como Dedé, Maxwell me agradou bastante na lateral-esquerda. Apareceu bem no ataque, e não comprometeu na defesa. Eu sei que o adversário pouco agrediu ofensivamente, entretanto, o Daniel Alves nos comprometeu bastante mesmo assim. Portanto, Maxwell mostrou que pode ser o reserva imediato do Marcelo e, quiçá, posteriormente, ser o dono da camisa 6.  Essa partida valeu por você também, Maxwell.

Só para fechar, gostaria de fazer duas rápidas observações: o garoto Bernard vai pra Copa sendo o reserva imediato do Neymar. Têm futebol e estrela. O outro ponto é com relação ao Lucas Leiva. Foi seguro nos dois amistosos, mas eu ainda quero ver mais dele. Enfrentou ataques fracos, tecnicamente falando. Não estou menosprezando suas atuações, apenas quero ver mais.

Por fim, esse amistoso, que pra muitos pode não valer nada, valeu por dois.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Papo Firme - Valdir Espinosa

E após longos meses sem o "Papo Firme", cá estamos nós de volta. Hoje, nosso convidado sabe tudo dentro e fora das quatro linhas. Já foi jogador, treinador e comentarista. Tem o carinho e admiração dos torcedores gremistas e botafoguenses. Hoje, o Papo Firme é com você, Valdir Espinosa!
1) Como e quando foi o seu primeiro contato com o futebol? 
Tudo começou com as peladas de rua,as quais eu ia regularmente e por vezes matando aula e irritando profundamente meu pai que me buscava pelas orelhas! rsrsrsrs. O primeiro jogo que assisti foi Grêmio x Botafogo, que coincidentemente vieram a marcar de forma indelével minha carreira.
2) A sua vida como jogador de futebol, mais precisamente, lateral-direto. Como foi ela?
Desde o início joguei pela lateral direita , onde o que mais me agradava mesmo era apoiar, embora marcasse bem. Enfrentei excelentes atacantes. O mais difícil foi Mário Sérgio , por sua extrema habilidade. Eu tinha 2 sonhos: 1) Vestir a amarelinha , o que não alcancei por ser uma época em que havia muitos bons laterais. 2) servir à seleção gaúcha ,o que aconteceu e me realizou. No geral ,foi uma carreira vitoriosa e feliz!
3) Como o jogador, Valdir Espinosa, decidiu tomar a decisão de ser treinador?
Esta era uma ideia que não fazia parte dos meus planos ,até que fui convencido pelo meu companheiro e amigo Adilson. Iniciei a carreira no time em que estava jogando, o Esportivo de Bento Gonçalves, sendo vice-campeão, no ano de 1979.
4) Você sonhava ser um treinador tão renomado e vitorioso como és?
A conquista de títulos fazem parte de nossa vida, pautando todo nosso trabalho, mas confesso que foi realmente marcante haver conseguido os objetivos que alcancei.
5) Quando se fala em Valdir Espinosa, só se ouvem elogios e carinhos. Seja por parte dos botafoguenses, ou pelos gremistas. O que isso significa pra ti?
Isto é realmente muito bom! Eu tenho pelos torcedores um carinho especial e eles me devolvem este mesmo sentimento. É esta a recompensa pelo trabalho realizado. Sou muito feliz por isto!
6) Como treinador, quais amigos você fez e os carrega até hoje?
São muitos e seria tremendamente injusto citar uns e outros não, mas posso te garantir que sou privilegiado neste sentido.
7) E inimigos? Eles apareceram também durante sua caminhada?
Se os tenho, não os conheço. Podem haver sim, mas não sei quem são.
8) Como foi chegar no Grêmio e ser campeão Mundial?
No Grêmio cheguei aos 15 anos e ali fiz minha formação. Saí posteriormente e ao retornar em 1983, conquistando o maior título do clube, foi uma realização e uma enorme satisfação em levar alegria à esta fantástica torcida.
9) Com o elenco que o Grêmio detinha, quando você chegou ao clube a ideia do Grêmio era de ir ao Japão?
Desde o primeiro dia este era o sonho. O trabalho teria que ser intenso e a melhora do plantel era necessária e assim foi concretizado. O sucesso veio com o empenho de todos e foco total.
10) Qual foi a importância do Mundial para ti?
Me colocou no Top dos treinadores, abrindo portas maiores .
11) Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando se fala desse Mundial?
A alegria que foi proporcionada a toda imensa torcida gremista.
12) Qual foi o momento mais difícil?
Nada foi muito fácil, mas um momento peculiar é o fato de conquistar um título de tamanha importância tão distante do torcedor. Isto foi compensado depois na recepção em Porto Alegre!
13) O elenco do Grêmio era muito bom. Como era seu relacionamento com aqueles jogadores?
Todos tínhamos uma cumplicidade no tangente ao amor ao clube. Nos entendíamos, nos respeitávamos e decidimos colocar em primeiro plano, a nossa união em prol do objetivo!
14) Você tem alguma história curiosa vivida lá no Japão que possa nos contar?
Após a vitória, retornamos ao hotel e no entusiasmo da comemoração, pedi champagne. Quando vi a nota, me apavorei e liguei para o presidente dizendo-lhe que estávamos com um problema: ou ele pagava para comemorarmos ou devolveríamos a bebida, pois não tinha dinheiro para arcar com aquela conta. Ele gentilmente pagou e ficamos todos felizes.
15) Como foi chegar no Botafogo, clube que estava há 21 anos sem vencer um título?
Ao chegar encontrei um time abalado emocionalmente e uma única pessoa que acreditava ser possível, parar esta saga de derrotas: Emil Pinheiro! Foi ele o grande responsável e o mais importante elemento nesta conquista, dando tranquilidade e amparo ao grupo todo!
16) O que foi passado pra ti na sua chegada?
Que o Botafogo estava sempre dizendo que havia chegado a hora de vencer, mas nada conseguia e esta seria apenas mais uma tentativa! Alguns me chamavam de louco por aceitar treinar o Botafogo.
17) O clube da superstição. Você, naquele momento, se tornara um supersticioso também?
Sim, naquela época fui totalmente influenciado e cheguei a usar uma mesma camisa branca, durante todo o campeonato.
18) Lendo uma das suas histórias, fiquei sabendo da história do Luizinho com sua camisa do Napolí. Poderia nos contar?
O Luizinho ia sempre para os jogos com a camisa do Napoli, que havia ganho do Maradona e no dia da decisão, quando olhei para ele não vi a tal camisa, ele, para brincar comigo, a escondeu e então a mostrou. 
19) Hoje, assim como no Grêmio, você entrou para a história do Botafogo. Você tem algo a dizer para a torcida alvinegra?
Sou muito feliz com o torcedor alvinegro, pois recebo reconhecimento e atenção da parte deles, seja onde for, até mesmo no exterior!
20) Como comentarista, o senhor já trabalhou no SporTV, PFC, e, mais recentemente, na Rádio Globo. Como foram essas experiências?
Todas foram válidas, pois fiz algo de que gosto muito também! Enfim, curti bastante!
21) A vida de comentaristas é mais fácil que a de treinador?
É diferente: cada uma tem uma determinada exigência.
22) Quais são os planos para o futuro de Valdir Espinosa?
O futuro é o presente, no qual coloco -me pronto a voltar ao campo, para conquistar novos títulos, pondo em prática o que sei e o que penso hoje sobre o futebol! Vide meu blog: www.valdirespinosa.zip.net
23) Se pudesse resumir o Valdir Espinosa em apenas uma palavra, qual seria?
Um cara de FÉ! Um cara que acredita e trabalha para conquistas, junto com Deus!

Bate-pronto:

1) Amor: família
2) Inspiração: Cristo
3) momento inesquecível: nascimento dos filhos e netos
4) momento que destacaria: Seleção Gaúcha 3 X 3 Seleção Brasileira
5) Futebol: títulos

Aqui gostaria de agradecer imensamente ao mestre, Valdir Espinosa, por ter aceito a entrevista e por nos contar diversas histórias. É muito bom poder contar com um cara que sabe tanto de futebol. Muito obrigado, campeão!

Espero que tenham gostado. Peço o seu comentário, pois é de suma importância. E se possível, compartilhe essa entrevista.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sábado, 5 de outubro de 2013

Um beijo e abraço, 2013!


Não é pessimismo, descaso ou ,muito menos, torná-lo o patinho feio das mídias. O Botafogo, por si próprio, está se despedindo de 2013 da mesma forma de anos atrás: com uma mão na frente e outra atrás. 

Uma parte dos alvinegros vão dizer que isso é referente a falta de elenco. Outra parte dirá que o Engenhão atrapalhou todo o planejamento alvinegro, e essa fase se deve à isso. Eu não serei hipócrita em desconsiderar todos essas adversidades que ocorreram ao Botafogo. De fato, eles tiveram sua importância. Agora, você, que olhou o Botafogo líder jogar e, agora, este Botafogo que não vence há 5 jogos jogar, sentirá que o problema não está relacionado aos citados acima. O problema é dentro de campo.

O Botafogo líder, elogiado e que surpreendia, era o que era, porque tinha jogadas. O Seedorf e Lodeiro decidiam. O Rafael Marques já se tornara um "ídolo" e recebiam as desculpas de todos aqueles que tanto falaram mal dele. Os garotos, Dória e Gabriel, eram grandessíssimas revelações. Aquele Botafogo só detinha pontos positivos.

No Botafogo de hoje, Seedorf e Lodeiro são vaiados, não atribuem em nada para a equipe e se tornaram "meros mortais". O Rafael Marques voltara a "estaca zero", e todos aqueles que pediram desculpas à ele, agora dizem: eu falei! Os garotos, Dória e Gabriel, já não são mais grandes revelações. Esse Botafogo não possui mais pontos positivos. Por que mudou tanto?

Muitos se fazem essa pergunta e não conseguem achar a desculpa correta. O Botafogo de hoje e aquele que era líder, ambos, não possuíam elencos. Não foi isso que mudou. O que mudou, ou melhor, o que não mudou, foram as jogadas. Eram elas que faziam esse Botafogo diferente. Essas jogadas se extinguiram. O Botafogo precisava se reinventar. Entretanto, não consegue. Hoje, é um time sem jogadas, covarde, que prefere recuar e tocar a bola na defesa a atacar. Na partida de hoje contra o Grêmio tivemos um exemplo disso. Com exceção do lateral Gilberto, todos os jogadores alvinegros se resumiam a recuar e tocar para trás.

As jogadas não existem. Parece que o alvinegro não treina. E dessa forma, o Botafogo "de hoje" se tornou um time normal, daqueles que ficam no meio da tabela e que não protagonizam nada. O Botafogo "de hoje" é aquele bem conhecido pelos torcedores. O Botafogo "de hoje" se despede de 2013 com uma mão na frente e outra atrás.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Eu vivi!


Às vezes oportunidades únicas passam em nossas vidas e nós nem damos valor. Outras são tão claras que acabamos dando. No domingo eu tive a oportunidade única de vivenciar uma disputa pela promoção para a segunda divisão do campeonato carioca. A partida foi entre São Pedro e Grêmio Mangaratibense. Os detalhes? Chega mais que eu te conto.

A primeira partida que ocorreu entre o São Pedro da Aldeia e Grêmio Mangaratibense, o time de São Pedro venceu por 2 a 0. Nessa partida, de domingo, o Grêmio Mangaratibense necessitaria vencer fazendo no mínimo 2 gols. Difícil? Não! Emocionante!

Antes de eu comentar mais sobre a partida, preciso lhes dizer a experiência que foi assistir a partida atrás do gol em cima de um caminhão de som com a torcida, Mancha Azul. A arquibancada não foi aberta para o público. Logo, o jovem jornalista foi com a Mancha Azul apoiar o Grêmio Mangaratibense, clube que ganhei um enorme carinho. A torcida botou pra ferver e fez o goleiro do São Pedro ouvir algumas poucas e boas...

Na primeira etapa o Grêmio Mangaratibense não conseguia jogar. Não conseguia trocar uma boa sequência de passes e acabava se rendendo à chutões para frente. Assim, o São Pedro conseguiu dominar a primeira etapa, mesmo não conseguindo trazer perigo ao gol do Grêmio. Apenas administrou e ficou nesse 0 a 0 até o fim do primeiro tempo.

Na segunda etapa a partida já mudara por completo. Logo no início o camisa 9 do Grêmio Mangaratibense fez grande jogada e marcou! Correu para a torcida, tirou a camisa e tomou um cartão amarelo. Os jogadores estavam com a torcida. Eles voltaram diferentes. Essa comemoração demonstrou tudo.

Alguns minutos depois, saiu o gol de empate do São Pedro, após boa jogada do camisa 9 e chute de canhota indefensável. Ali o Grêmio necessitava de apenas um gol para a decisão ir para os pênaltis. E não é que conseguiu? Após falta cobrada para a área, alguém desviou e marcou. Explosão no caminhão e do lado de fora. Me perdoe por não saber quem marcou o gol, mas naquele momento era impossível descobrir. O Grêmio acabara de conseguir aquilo que necessitava. Transformou um péssimo primeiro tempo em um grande segundo tempo. Naquele momento, meu caro, eu já me encontrava rouco.

Antes do término, um zagueiro de cada time acabaram expulsos. A meu ver, somente mereceu ser expulso do zagueiro do São Pedro.

Decisão de pênaltis. Ai você me pergunta: "Arthur, aonde foram feitas as cobranças?". No nosso lado, meu camarada. Aquilo foi um momento único! Ali valeu a minha presença.

Você já pode imaginar quem saiu vencedor pelo canto da Mancha Azul: "Puta que...é o melhor goleiro do Brasil, RAFAEL!". Este é o goleiro do Grêmio Mangaratibense que foi um monstro e defendeu 4 pênaltis. UM MONSTRO!

Quando o Rafael pegou o último pênalti, todos nós descemos do caminhão e invadimos o campo. Foi uma comemoração daquele que tanto sofreu, seja com recursos ou com a descrença. Ninguém acreditava naquele clube, fora aqueles que conviviam. Não digo que o São Pedro não merecia a classificação e a promoção. Merecia, mas até o segundo tempo. Após ele, meu caro, pela atmosfera o Grêmio tinha de vencer. E venceu!

Eu tive a oportunidade de abraçar os jogadores, o treinador e o GRANDE presidente Alexandre García. Este estava completamente aos prantos. Parecia mais uma criança. Ele merece todos os parabéns desse Mundo. Conduziu praticamente do zero esta equipe, ouviu muita besteira, e hoje está colhendo os frutos. Meus sinceros parabéns, presidente!

E a festa acabaria no "bebes e bebes" no centro de Mangaratiba. Muita música e comemoração pela promoção daqueles verdadeiros guerreiros.

Por fim, peço para que suba ao início do texto e veja novamente a foto. Repare na alegria daqueles que tanto sofreram para estarem ali. Meu amigo, meu domingo foi único. Um baita aprendizado e, por fim, eu posso dizer: EU VIVI!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Faltou ser homem!


Mano Menezes deixa o Flamengo no "escuro" com uma mão na frente e outra atrás. Alguns afirmarão que sua saída se resume a esta última derrota de virada para o Atlético-PR. Outros concordarão com as desculpinhas que ele deu antes de ir embora. Já os mais lúcidos dirão: faltou ser homem!

Antes de tudo, meu caro leitor, tente esquecer por um minuto problemas como: elenco fraco, dívidas, má gestão, colocação entre outros. Como disse acima, não foi isso que fez o Mano se retirar.

Mano Menezes chegou ao clube com um status de "salvador". Sim, e qual é o treinador que não chega assim? Ele obteve bons anos no Corinthians, não foi tão bem na seleção brasileira, entretanto boa parte da população estava com ele. Mano voltava à um clube com a sensação de trabalho a longo prazo. Por mais que isso seja bastante incomum por aqui.

Mas tudo isso, como podemos constatar hoje, não passou de uma sensação. Entretanto, dessa vez não foi a mídia quem tirou ele do cargo. Foi o próprio que pediu para sair. E posso te falar uma coisa? Esse papo furado de dizer que não conseguiu passar ao jogadores aquilo que queria, não colou, meu caro. Ao menos, pra mim.

Ele saiu porque não foi homem para cumprir aquilo que prometeu em contrato. Aliás, ele pagou uma multa bem gorda para rescindir com o clube. Ninguém em sã consciência tiraria do seu próprio bolso uma grana gorda por não ter conseguido em pouco tempo implementar aquilo queria. Ele tá pensando em um outro cargo, meu amigo. Se liga!

Além do mais, vendo e revendo sua "entrevista" percebi mais uma vez, que ele se sente superior à tudo isso: Flamengo e a fase que o clube passa. Mano Menezes, você não é nada se comparado ao Clube de Regatas Flamengo. Talvez ele não queira "manchar" a sua carreira com essa fase ruim. Talvez ele já esteja pensando em um outro clube. Essas são as minhas dúvidas. Mas certeza eu tenho uma só: você não é homem para defender o Flamengo.

O que vai acontecer com o Flamengo agora? Eu sinceramente não sei. Mas essa saída, por mais que não pareça, foi boa para o clube.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O campeonato acabou? Só para os "entendedores"...


Antes da partida muito se falava em decisão e final. Balela, meu caro. Se você foi um dos que falou isso, espero que esteja arrependido. Caso o contrário, você não entende nada de campeonato brasileiro, muito menos de pontos corridos.

Ontem nós vimos a partida do campeonato. A partida que esperávamos no ano: aquela grande disputa. Dois times brigando pela liderança, o Cruzeiro com uma pequena vantagem, que poderia ser bem diminuída pelo Botafogo, principal concorrente. Ou, pelo contrário, ser bem alargada em caso de vitória do Cruzeiro. Essa foi a importância da partida de ontem. Nada de final.

Porém, ainda sim eu ouvirei: "Arthur, então você quer me dizer que o campeonato ainda está em aberto mesmo o Cruzeiro abrindo 7 pontos na frente?".

Sim, meu caro. Ainda temos 16 rodadas pela frente. Não estou tirando o título, muito menos os méritos do Cruzeiro. É líder por jogar um futebol rápido, ofensivo, bonito e objetivo. Merece estar aonde está, e ter a "gordurinha" que tem. Entretanto, também não dou o título à eles. Como disse, temos muitas rodadas ainda, e se você acompanha, um pouquinho que seja, de campeonato brasileiro e pontos corridos, você irá concordar comigo.

Muitos "entendedores" colocam um muro imenso de diferença técnica entre Cruzeiro e Botafogo. Eu, sinceramente, não vejo tanta diferença assim. Vejo o Cruzeiro com mais elenco, mais peças de qualidade no banco de reservas, que, possivelmente, podem mudar o rumo de uma partida. No caso do alvinegro, isso tem faltado um pouco. O elenco não é tão rico em peças. Agora, diferença em relação ao futebol, é praticamente nenhuma. Ambos apresentam hoje o melhor futebol do país, e se o Cruzeiro leva alguma vantagem, é somente com relação ao elenco.

Após você ler este texto ainda sim você me pergunta: "Arthur, o que você quer dizer com tudo isso?"

Eu quero dizer três coisas. Primeiro, para você, torcedor alvinegro: Não desista do seu time. O campeonato está em aberto, e em outros anos já vi vantagens maiores caírem. Continue apoiando, que ainda temos muito campeonato.

E agora para você, torcedor cruzeirense, aplauda! Aplauda esse time que está jogando o fino da bola. Apoie, empurre, confie. Vocês possuem uma considerável vantagem, que pode ser tirada ou não. Irá depender de vocês próprios.

O último recado é para todos. Pensa um pouquinho e larga mão de ser um "entendedor".

Grande abraço,

Arthur Guedes.