terça-feira, 30 de abril de 2013

Futebol: simplesmente único!

Foto:AFP e REUTERS
Uma dividida, um lance, quiçá um segundo, podem fazer a diferença no final. Uma escolha errada ou até mesmo a  falta de sorte podem fazer a diferença. Craques e mais craques podem não decidir, mas o 'cara' lá menos badalado no banco pode fazer a diferença. O futebol é um universo paralelo, onde o tempo e tudo mais são diferentes. Alguns esportes começam à ganhar mais visibilidade ou até mesmo decaem. Mas o futebol não. Este esteve sempre no topo sabe porquê, meu jovem? Porque ele é simplesmente único!

Hoje, terça-feira (30-04-13), nós percebemos isso. Não que precisaríamos desse exemplo para termos certeza disso. Esse é apenas mais um exemplo de outros muitos. Hoje, Real Madrid e Borússia Dortmund emocionaram, tiraram o fôlego e encantaram à todos. Hoje, tanto os espanhóis quanto os alemães mostraram o porquê desse esporte conseguir parar tantas pessoas por 90 minutos e, como no caso deles, 180. Como o futebol consegue fazer o seu coração bater mais forte e rápido mesmo você não estando presente no estádio ou jogando? Isso, meu amigo, não tem resposta!

Mas você deve estar aí se perguntando o porquê de toda essa introdução, não é? É simples. O jogo desta terça foi atípico, daqueles para você ter na lembrança por um bom tempo. Essa é daquelas que não te deixa nem sair para beber uma água ou quiçá ir ao banheiro. Partidão.

Os espanhóis tinham o "impossível" para baterem. Os alemães o "quase certo". Os espanhóis tinham a descrença de boa parte do mundo. Os alemães a certeza. Os espanhóis jogaram como nunca. Os alemães marcaram. Esse era o jogo do antagonismo, mas que no fim rendeu-se ao sinônimo aplauso aos dois.

O Real Madrid, como havia dito, atacou como nunca. Nos 15 primeiros minutos, como era de se esperar, foi para aquela "pressão inicial" e, de fato conseguiu bons resultados. Criou 3 ótimas chances que acabaram desperdiçadas por Higuaín, Ozil e Cristiano Ronaldo. O Borússia estava atordoado com essa pressão, e resumiu-se à chutes para frente e marcar. Mas graças ao seu comandante, Jürgen Klopp, o clube alemão se arrumou e começou a 'jogar'. Os chutões para frente transformaram-se em posse de bola inteligente, e tentativas de ataques. O Borússia começava a ser o Borússia novamente, mesmo tendo que ceder a maior parte da sua atenção à marcação.

"Há males que vem pro bem.". Pode-se usar essa frase para a entrada do Grosskreutz após a lesão do Götze. A equipe ganhou bastante na marcação no lado esquerdo onde Dí María estava destruindo.


O Real Madrid viraria o intervalo precisando vencer por 3 a 0. Precisaria tirar vontade e motivação dos céus, afinal do outro lado jogava o corretíssimo Borússia. O Real quase o fez.


Se no primeiro tempo foram os espanhóis que perderam ótimas chances, no segundo foram os alemães. Lewandowski parecia não ser o mesmo, ou não estava tão iluminado como na semana passada. Por outro lado, Diego López fez partida de Casillas, e segurou por mais um pouco a chance de classificação dos merengues.


O Real,com o passar do tempo, ia demonstrando o desespero. Os merengues recorriam bastante à bolas aéreas, cujo nunca foi a sua maior características. Com Subótic e Hummels impecáveis, os merengues só tomavam 'tocos'. E tomou até os 36 minutos do segundo tempo, quando Benzema, após sair do banco, marcar e "tacar fogo" no Bernabéu. A partir dalí, a qualidade foi parar fora do estádio, e reinou apenas a raça e a vontade. 


O Borússia começou a bambear, e pertinho do fim, Sérgio Ramos marcou o 2° dos merengues. Parecia mesmo que o Real bateria o "impossível". Parecia mesmo que o Borússia deixaria escapar o "quase certo". Parecia, meu caro. Apenas parecia! O Real continuou a doar-se ao máximo, porém não deu. O Borússia Dortmund está na final da Uefa Champions League. 


Lembra do tal antagonismo lá em cima? Ele parou quando o árbitro apitou. Após o apito, apenas ouvíamos os aplausos referente aos alemães e, principalmente, aos espanhóis. Bernabéu, a Alemanha e o mundo ficaram de pé, e aplaudiram esse espetáculo. O espetáculo que mexeu com o dia e emoção de todos. O espetáculo que se chama, futebol!


Forte abraço,


Arthur Guedes.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Marcelo Moreno é do mengão!


O boliviano Marcelo Moreno acaba de assinar um contrato por empréstimo com o Flamengo até o fim desse ano. Após conversas entre as diretorias, foi confirmada a transferência, e deverá apresentar-se ao Flamengo até o fim dessa semana.

Marcelo Moreno chega ao Flamengo com status de titular, afinal tem futebol para isso. Quanto ao hoje titular, Hernane, acredito que vá sentar no banquinho após a chegada do boliviano. Hernane, mesmo após pífia campanha do Flamengo, fez seu papel no campeonato carioca. Mas , de longe, não tem qualidade para fazer o mesmo no campeonato brasileiro.

Marcelo Moreno é apenas o pontapé inicial na reestruturação de elenco do Flamengo. Este mesmo elenco necessita de boas contratações para outras posições.

Marcelo Moreno chega, portanto, para alegrar novamente os torcedores. Mas vá com calma, afinal ele não é nenhum salvador da pátria.

Obs: Espero que o Flamengo tenha colocado a seguinte cláusula no contrato: Marcelo Moreno fala e joga. O pai não!

Forte abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Brasil: evoluir pra que?

Foto: Divulgação
A "seleção" brasileira empatou ontem em 2 a 2 com o Chile, mas tentarei me ater o mínimo possível sobre a partida. O que eu quero destacar mesmo é a tamanha falta de comprometimento do Brasil. Não estou me referindo apenas aos jogadores, mas também ao jeito que estamos "levando" esse sediamento da Copa do Mundo. Não precisamos procurar muito para encontrarmos o descomprometimento brasileiro. Ele vai dos gramados a Federações, e sabe aonde repercuti? Nos torcedores! Não entendeu? Vamos aos fatos.

Antes de tudo, uma rápida pergunta: você assistiu ao jogo ontem? Garanto que boa parte não assistiu, e digo mais, não vem assistindo aos recentes jogos. Mas não somente porque desgosta do Felipão ou até mesmo de alguns jogadores. E sim, porque é visível a falta de comprometimento e vontade dos jogadores que atualmente "defendem" a nossa nação, e ontem ficou ainda mais claro isso. Os espaços cedidos aos chilenos foi absurda. Desarmes? eu não os vi. Vontade de vencer? Xíí, deve ter passado em outro estádio. E o que dizer da pressão do Chile? Desde quando uma seleção pentacampeã mundial passa por maus lençóis diante do Chile (com todo o respeito) ? Essa é a pergunta que o torcedor um pouco mais vivido, que assistiu a nossa boa geração onde parava todo o país, se faz.

"Ah, Arthur, mas o futebol evoluiu, e as seleções antes, fracas, estão mais fortes hoje.". Sim, concordo plenamente. E aí chegamos ao ponto interessante: o mundo evoluiu, nós não. Foi o que o lúcido, quiçá o maior deles, Paul Breitner disse. Nós paramos em 2002 enquanto o resto do mundo evoluía. Agora somos nós que temos de ir atrás deles. E agora eu vos pergunto: será que vamos conseguir?

Antes do tudo nós precisamos evoluir como pessoa. O Brasil não é um país sério, logo não pode ser tratado como tal. Enquanto vermos estádios como o Engenhão, onde após um enorme dinheiro gasto e 6 anos de uso, precisou ser interditado e passar por "novas" reformas. Enquanto os "professores" da vida não se atualizarem, e continuarem pré-históricos, não há como tentarmos voltar a ser o país do futebol. Aliás, Brasil e país do futebol só se unem no velho bordão.

Nós, Brasil, precisamos evoluir em muitos pontos, não só os que dizem respeito a Copa. O que fazer com os elefantes brancos da vida? Construí-los e depois destruir? Dinheiro e mais dinheiro gastos? Enquanto apenas visarem o dinheiro à qualquer custo, pode ter certeza que a evolução ainda estará distante. Ah, meu amigo, mas bem distante!

Forte abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Lewandowski!

Foto: AFP
Lembra do santo que reinou ontem? Não, não é o São Jorge,e sim o São Bayern! Mas parece que tem um santo maior reinando por aí, e que protege e dá força à toda Alemanha. O nome dele? Ah, jovem,isso eu não sei, mas que deve ter um pezinho polaca, isso não há dúvidas!

Que levante da cadeira agora quem esperava uma goleada do Borússia sobre o Real Madrid. Se você, como eu, não levantou, certamente está surpreso com essa vitória alemã. O Borússia aniquilou os merengues desde o início, aplicando-nos uma pressão descomunal, ocasionando em chutões dos espanhóis. A postura do clube alemão, assim como foi a do seu rival Bayern, é plausível à elogios, afinal essa marcação pressão sufocou e deixou os merengues impotentes. Se formos analisar mais taticamente, víamos a marcação apertar, principalmente, nos responsáveis pela saída de bola: Xabi Alonso, Khedira, Módric e Ozil. Basicamente, quem tinha a liberdade para sair jogando eram os zagueiros "nada craques", Pepe e Varane. Sendo assim, ambos esbanjavam categoria em seus chutões (ou seriam lançamentos?!), ocasionando em mais posse de bola alemã. Mas deixemos de lado o papo tático...

Durante os primeiros 20 minutos, só víamos o Borússia jogar. E foi neles,que começamos a ver o show do Lewandowski. Após boa jogada pela esquerda, Gotze cruzou e o polonês marcou. Explosão nas arquibancadas e era apenas o início...

Após o gol o Borússia diminuiu o ritmo, principalmente na marcação pressão. O Xabi Alonso começava a ter mais espaço para jogar e fazer o Real jogar. Sendo assim, o clube merengue conseguiu equilibrar mais a partida, mesmo não conseguindo jogadas tão agudas assim. Perto do fim do primeiro tempo, Hummels quis aparecer. "Ah, Arthur, mas que mal tem?". Nenhum quando se quer aparecer positivamente. Mas Hummels quis do outro jeito. Sabe aquela paçocada que acontece na pelada com seus amigos? Sim, Hummels recuou mal, Higuaín que não tinha nada a ver com isso, pegou e tocou para Cristiano Ronaldo marcar sem goleiro.

Segundo tempo virado, Real Madrid de volta no jogo? Não, jovem, não! Lembra do tal santo com um pezinho polaca? Então, ele voltou a aparecer. Logo de início, após chute da entrada d'área, Lewandowski ( impedido) deu um tapa na saída do Diego López.

Após a virada o Borússia não reduziu mais o ritmo, e o Real continuava impotente. O merengue não conseguia infiltrar-se na zaga alemã, e recorria à bastantes bolas alçadas na área. Inúteis, pois Hummels e Subótic estava impecáveis no jogo aéreo.

Mas o tal do polonês estava infernal mesmo, e num cruzamento, conseguiu um ótimo domínio e mandou uma bomba no canto superior do Diego López. Brilhante, iluminado, e hat-trick. Nesse momento Florentino Peréz, presidente do Real, deve ter pensado: Porque não o contratei...

O jogo para o Real Madrid parecia não ter fim. Tentativas abruptas em busca do segundo gol, muitos lançamentos forçados, e cada vez mais perto de sofrer o quarto. E sofreu! Pênalti em Reus, e Lewandowski marcou pela 4° vez. O polonês entra para a história da Champions League. Ele é o primeiro a marcar 4 gols em uma semi-final de Champions League. Mais do que isso, o polonês entrou também na história do Borússia, na história de cada torcedor que gritou o seu nome quatro vezes. Pode chamá-lo de Lewandowski, Robert ou até mesmo Lewangol. Mas todos referem-se à esse polonês brilhante.

Portanto, pode descer a cerveja para eles também, pois merecem! 

Forte abraço,

Arthur Guedes.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Salve Bayern!

Foto: Pierre-Philippe Marcou /AFP

Em feriado de São Jorge, quem brilhou foi o São Bayern, aquele que reina em Munique. O atual campeão alemão jogou de forma inapelável, aguerrida e genial. O atual campeão alemão mostrou o porque de ter chegado à final ano passado, e de estar brigando novamente nas cabeças por mais um título. O atual campeão alemão parou e ensinou o Barcelona.

Ah, o Barcelona... Este mostrou mais uma vez o quão é dependente do argentino Lionel Messi. Muitos defendiam/defendem a tese na qual afirma que o argentino era dependente do clube catalão.Esta mesma tese afirma que jogar no Barcelona era fácil, no qual até mesmo um poste faria a mesma quantidade de gols que Messi, sendo servido por Xavi e Iniesta. Bom, eu não preciso dizer qual tese está correta, certo?

"Ah, Arthur, então você quer dizer que o Bayern só venceu porque Messi não estava 100%?" Não! É evidente que não! O Bayern goleou o Barcelona porque foi bastante superior, se doou sem medir força e, claro, atacou sem parar. A vontade do clube alemão em sempre atacar, e querer fazer mais é plausível à elogios. O Bayern poderia muito bem ter parado nos 2 a 0 (como muitos clubes fariam), mas não parou e continuou a deixar o clube catalão em maus lençóis. Essa postura foi o clímax da vitória.

Jovem, é claro que eu não serei hipócrita em dizer que a forma com que o Messi jogou não influenciou em nada no resultado. É claro que influenciou.Mas,de fato não foi por isso que o Barça perdeu. O Barcelona é dependente do argentino, mas arrisco-me a dizer que, mesmo ele 100% do jeito que o Bayern jogou, perderia. Talvez teria marcado gol fora de casa, que seria importantíssimo para o jogo de volta no Camp Nou, mas ele não estava 100% e ponto.

Como havia dito, o Bayern marcou sempre na pressão, e obrigou o Barcelona (que deteve a maior posse de bola durante toda a partida) a tocar a bola na maior parte do tempo antes do meio campo. Ocorrido isso, o Barcelona não conseguia trazer perigo com a sua famosa posse de bola. E sem as arrancadas de Messi, ficou bastante difícil passar pela fortíssima e aguerrida marcação alemã.

O Bayern quando detinha a bola era extremamente ofensivo e visava apenas o gol. E foi isso que visou Thomas Müller, ao marcar o primeiro do Bayern de cabeça aos 25 minutos. Ribery e Robben foram peças chaves do clube alemão. Eles ajudaram bastante na marcação e atacaram como nunca. Ah, e lembra o que é o tal do futebol moderno? Sim, é isto! Todos marcam e atacam. Ah, e lembra o porque de estarmos ultrapassados e não sermos mais o país do futebol? Sim, é por isto!

Na segunda etapa nada mudou. Nada mudou, claro, para o Barcelona, afinal continuou sendo impotente e presa fácil para a marcação alemã. Já para o Bayern mudou. Lembra a vontade de querer sempre marcar mais gols? Isso aumentou ainda mais no segundo tempo. E logo no início, Mário Gomez, após cabeçada de Müller, marcou. "Ah, Arthur, e a polêmica do impedimento do Mário?" . Bom, após ver inúmeras vezes o lance, é perceptível que ele estava impedido. Mas foi coisa de 10,15 centímetros, e só torna-se perceptível após rever várias vezes. Não dá pra punir o árbitro.

Mas se não dá para punir o árbitro no 2° gol, no 3° dá! O holandês Robben driblou o Alba, e intencionalmente Müller parou e ocasionou a trombada com o lateral do Barça.Na sequência do lance, Robben marcou. O meia alemão parou com a intenção de derrubar o lateral do Barcelona, portanto é falta!

A partir daí, o Barça que já era vulnerável e impotente, tornou-se ainda mais. Continuara com a posse de bola, porém errava bastante passe por conta da goleada já ter afetado também o psicológico. E no fim, para  fechar com chave de ouro, Müller marcou após cruzamento de Alaba. Bayern 4 x 0, Barcelona desequilibrado e impotente.

Bayern já na final? Não! Foi uma vitória e tanto? Claro que foi, mas o Barcelona é o Barcelona, e não merece ser menosprezado. O Barcelona no Camp Nou é um Barcelona capaz, vitorioso e quebrador de certezas. A recuperação de Messi será de suma importância para uma possível virada histórica. Caso não esteja, a missão torna-se ainda mais complicada.

Agora pode descer a cerveja para os alemães, que eles merecem! Salve Bayern.

Forte abraço,

Arthur Guedes.

sábado, 20 de abril de 2013

Papo Firme - Guilherme Ceretta

Papo Firme de volta, e hoje com um convidado mais que especial. Ele que é árbitro profissional aspirante FIFA, é modelo, e super gente fina. Apitou o 100º gol de Rogério Ceni, e já foi mordido por um cachorro em plena partida. Nasceu em Sorocaba no dia 25 de novembro de 1983, e apareceu para a arbitragem em 2002. Hoje o papo firme é com você: Guilherme Ceretta de Lima.


1) Como foi a sua infância? Jogava futebol? Precisava ser o dono da bola ou jogava bem?
Na infância eu não era muito bom não,era sempre reserva.Eu jogava futsal e só entrava para bater faltas,pênaltis e tiro de 7 metros, já que sempre chutei muito forte.Mas sempre joguei, e até hoje jogo,mas com o tempo eu fui melhorando...     

2) Desde quando você pensou: eu quero ser árbitro de futebol? Alguém influenciou nessa ideia?
Meu tio Hélio era árbitro de futsal, e nos churrascos da família sempre quando meus primos brincavam de jogar,eu já pegava o apito e os cartões e brincava de apitar.E o negócio ficou sério.


3) O que leva uma pessoa a querer ser um árbitro de futebol? Muitas pessoas devem se perguntar isso, afinal é uma profissão um tanto quanto ingrata, não?
Muito! Não sei se faria tudo de novo,porém hoje é legal ser reconhecido de maneira positiva em uma profissão como essa.Não é nada fácil...Muitos sabem a metade do que é ser árbitro de futebol. A outra como começar na várzea,passar situações perigosas a troco de uma satisfação pessoal, muitos não sabem...


4) Muitas pessoas não sabem, mas você também é modelo. Como é conciliar arbitragem com isso?
Faço trabalhos de modelo desde os 14 anos,e hoje a arbitragem passou à frente da carreira de modelo.Me dedico integralmente a arbitragem,e os trabalhos que aparecem eu faço em dias que não tenho trabalhos com a arbitragem ou não os faço.Não tenho nenhuma dúvida que uma coisa puxa a outra, mas ser árbitro, nesse momento, merece meu foco.


5) Na sua carreira, dentre inúmeros jogos realizados você é lembrado pelo Corinthians e São Paulo, onde o Rogério Ceni marcou o seu 100° gol. Como foi participar desta partida?
São alguns jogos memoráveis,e esse faz parte de alguns deles.É importante para que as pessoas passem a te conhecer.

ARBITRAGEM

6) Ceretta, é indiscutível que a fase da arbitragem, hoje, é horrenda. Erros atrás de erros. Porque tantos erros? Tá faltando preparo?
Não vejo dessa forma.Acho isso um exagero.Os acertos são muito maiores que os erros. Tenho uma opinião discutível,mas vejo a imprensa sem assunto,e um erro de arbitragem valioso demais para esse veículo de comunicação, afinal não precisa “ir atrás” eles acontecem.


7) Eu percebo que muitos árbitros apitam, por exemplo, no domingo e na segunda já está exercendo sua outra profissão. Eu não concordo com isto. Qual a importância da profissionalização da arbitragem, na sua opinião? É o que tá faltando para muitos?
Não,os erros vão continuar acontecendo mesmo com a profissionalização.Nós iríamos ser cobrados ao extremo e continuaríamos não sendo perfeitos.A profissionalização seria uma saída para a diminuição e não para o fim dos erros.


8) Recentemente foi implementado no vôlei o uso da tecnologia, e agora cada equipe poderá pedir um desafio, onde será revista a imagem para saber se a bola foi dentro ou fora da quadra. No futebol seria capaz implementar o uso da tecnologia? 
Sim. Na minha opinião somente pra confirmar se a bola ultrapassou a linha de meta entre os postes. Mais do que isso o futebol perderia todo esse efeito mágico de discussões.

9) A tecnologia da bola com chip, por ser bastante caro, foi deixada para trás por muitas federações. Porque deixar para trás uma tecnologia que poderia evitar tantos erros? 
Exatamente para que muitas pessoas não perdessem o emprego.Afinal, qual a graça do futebol se não tivermos a tal da interpretação? Cada um tem a sua, e isso que faz o esporte ser gigantesco monetariamente.


10) Recentemente, como no jogo entre Botafogo e Madureira pelo campeonato carioca, o árbitro em questão, Phillip Bennet voltou atrás num pênalti, após 2 minutos. Está sendo estudado se houve uma interferência externa, mas nada ainda foi comprovado. A interferência externa é um caso grave, não? Caso seja confirmada, quem pagará por isso? O árbitro?
Como sou árbitro atuante,para não ser anti-ético prefiro não responder.


11) Você acredita que as "milhões" de câmeras e as transmissões com cada vez mais recursos, expõe mais os árbitros?
Não, eu ainda acho que existem poucas câmeras.Teria que ter uma para cada jogador e para cada árbitro...Quanto mais imagens,mais conseguimos provar nossos acertos...

RAPIDINHA:

1) Ídolo: Meus pais.
2) Paixão: Minha esposa Carolina e minha filha Manuella.
3) Sonho: Apitar Libertadores.
4) Música: Sertanejo Universitário.
5) Arrependimento: Nenhum.

E assim encerra-se esse bom papo com o Ceretta. Quero agradecer novamente ao Guilherme por ter sido atencioso desde o primeiro contato até o fim da entrevista. Quero desejar-lhe mais bons jogos, e que seu desejo se realize. Espero que tenham gostado. Caso queira segui-lo no twitter, aqui está: https://twitter.com/arbitroceretta

Forte abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dedé: mais que um zagueiro, um ídolo!


Dedé! Mito! Dedéckenbauer! Todos esses apelidos criados pela torcida, tentam representar e repassar toda a alegria que Anderson Vital da Silva os deu. Um zagueiro completo, tanto de personalidade quanto de futebol, que venceu todo e qualquer drible na sua simplicidade característica. E assim conquistou não somente os vascaínos, mas inclusive os rivais.

Dedé chegara ao Vasco em 2009, e foi mero coadjuvante na conquista da série B após receber pouquíssimas chances. E quem diria que em 4 anos tornar-se-ia o ídolo que é hoje? Ele! Ele diria e disse. Qual torcedor vascaíno não se lembra da atuação do Dedé contra o Vitória pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil de 2010? E se bem se lembra, se não fosse essa partida, Dedé seria dispensado, pois estava à 1 mês do término de seu contrato. Mas parecia que era a vez do Vasco revelar um super craque. Parecia que era a vez do Dedé começar a encantar essa torcida. Ali nascera Dedé, o mito cruzmaltino!

Dedé, de atuações magníficas, desarmes estrondosos e ao mesmo tempo simples.Dedé, de gols inesperados e de artilheiro, de queda de produção e volta por cima. Dedé de... Dedé! 

Assim como muitos, foi ao céu com excelentes atuações, mas ao inferno após lesões e queda de produção. Dedé ganhou diversos títulos individuais, como o melhor zagueiro do campeonato Brasileiro em 2010, mas isso realmente não era o que mais importava ao mito. Dedé foi sondado por diversos clubes europeus. Dinheiro e mais dinheiro foi oferecido, mas não era isso o que mais importava ao mito. Dedé queria mesmo é dar alegria ao torcedor, com cada desarme, cada carrinho na bola, cada gol que fizera e tirava. O torcedor, por sua vez, queria mesmo é poder gritar toda partida: "Dedé!"

Mas a passagem do Dedé não foi apenas de louros. Dedé sofreu e muito. Quem não lembra da lesão de Dedé que parecera uma eternidade? Quem não contava os dias para ver o mito de volta aos gramados? Quem?

Com a sua volta vieram as atuações não tão vangloriadas como as de antes. O mito começara a ser questionado. Questionado pelos rivais, claro. Seu torcedor sempre o apoiou e confiou no seu futebol. E foi nisso em que Dedé se apoiou para dar a volta por cima, e isso ele agradece até então. Dedé nunca deixou de ser Dedé, enquanto detinha por trás de si mesmo, a torcida vascaína.

Foi pelo Vasco e nele, que ele deixou de ser Anderson para ser Dedé/mito/Dedéckenbauer. Foi no Vasco que Dedé chegou a Seleção Brasileira. Foi no Vasco que ele conquistou a todos!

O Dedé, mesmo recebendo inúmeras propostas, sendo convocado e estando na mídia, nunca deixou de ser o simples, Dedé. Aquele que enfrentara craques europeus com raça em partidas pela seleção, enfrentara atacantes nada craques no estadual. E se doou sempre pelo Vasco da Gama, e isso -pode ter certeza- que o torcedor vascaíno nunca se esquecerá!

Qual cruzmaltino não ficava tranquilo ao ver o Dedé jogando? Qual torcedor cruzmaltino não tinha certeza de que Dedé iria desarmar? Qual torcedor cruzmaltino não pulava com o Dedé em cada bola?

Simples, Dedé! Rapaz de 1,93m de altura, mas com 3 metros de futebol! Dedé diante ao adversário parecera ter 6,8, quiçá 10 pernas. Ah, Dedé...

Dedé se vai, mas seu legado ficou. Cada desarme, cada rosto alegre por sua conta, cada grito! Isso tudo fica, e pode ter certeza que ficará guardado até a sua certa volta. Porque você, Dedé, entrou para história! Por esse seu jeito simples, atabalhoado as vezes, mas sempre correto! Torcedor, hoje, dá tchau à Dedé, mas Anderson Vital da Silva, fica. Ah, mas para sempre! 




PS: Essa é uma mera homenagem do blogueiro para o zagueiro que eu tanto admirei e admiro. Quero ver mais Dedés por aí! 

Forte abraço,

Arthur Guedes.

domingo, 14 de abril de 2013

O mais lúcido!

Foto: Reprodução

O Botafogo vai mostrando ao passar dos dias, que dos cariocas é o mais lúcido. E engana-se quem acha que digo isso apenas por estar embalado com 6 vitórias consecutivas. Ele é o mais lúcido pelo futebol que apresenta, pela união do grupo e, principalmente, por ter Seedorf em seu elenco. O holandês é um dos grandes motivos, quiçá o maior, do alvinegro estar nessa fase. Arrisco-me a dizer ainda que essa é a família Seedorf.

E tele transportando rapidamente para Moça Bonita, o Botafogo enfrentaria um Nova Iguaçu ainda com chances de classificação, o que poderia ser um obstáculo para o já classificado, Botafogo. É, caro amigo, poderia, caso o alvinegro à deixasse se tornar. Mas lembra do título do texto? Sim, lúcido! O mais lúcido dos cariocas mostrou o porque desse adjetivo.

A partida começou com o domínio do Botafogo, com bons toques, movimentação e sempre objetividade. Esta pode ser a palavra clímax do Botafogo nessa partida. Um time que já entrou classificado jogou com a vontade daquele que precisaria vencer para evitar um rebaixamento. Dominou e foi para cima desde o início. E nesse ritmo, entre bons passes e movimentação, o uruguaio Lodeiro avançou na área e cruzou com perfeição para Seedorf, livre, marcar de cabeça. Era o primeiro gol dele após o incômodo acontecimento da expulsão.

Ali começara o Nova Iguaçu a desestruturar-se. O time ainda tentava as suas saídas, porém assim como a maioria dos pequenos, esbarrava na falta de qualidade técnica. Eram erros de passes bobos, e decisões erradas. O gramado até por conta da chuva não estava nas suas melhores condições, porém não é desculpa.

O placar magro perduraria durante todo o resto do primeiro tempo, após algumas boas chances perdidas por Lodeiro e Bruno Mendes.

Na segunda etapa, o Botafogo manteve o ritmo, porém víamos um Nova Iguaçu, mesmo esbarrando na falta de qualidade, arriscando mais. E estava correto, afinal somente a vitória manteria vivo o sonho da classificação. Começou a pressionar, e rodava bem a bola. Uma postura diferente, que poderia ter dado certo, caso não estivesse enfrentando o mais lúcido. E Bruno Mendes logo de início, após roubar a bola na intermediária, avançou e deu uma ótima arrancada passando por dois, o último após jogada de corpo. Por fim acertou a trave, e no rebote Lodeiro marcou. Bruno Mendes não marcou, mas merece todos os louros pelo gol. O garoto tem tentado de tudo, e não merece receber tanta pressão quanto tenho percebido. É apenas um menino, que já começa a resgatar o seu melhor futebol.

O jogo parecera cada vez mais ser do Botafogo, pela postura que adotava. Vencia por 2 gols de vantagem e continuava a buscar mais gols. E buscou! Seedorf, que para alguns reviveu Garrincha no drible, fintou maravilhosamente o marcador, e cruzou com maestria para Lodeiro marcar de peixinho. Botafogo 3 x 0 Nova Iguaçu.

O Nova Iguaçu ainda mostrava-se forte, e numa boa enfiada do veterano Márcio Guerreiro, Dieguinho tocou rapidamente na saída de Jefferson para descontar. Nada mais que o gol de honra.

O Botafogo ainda buscava manter o seu ritmo, porém já esboçava o cansaço até pelo gramado estar pesado. Seedorf continuara a comandar,sem a bola, o alvinegro, e a bola só recebia uma arrancada dos pés do incansável e abusado, Vitinho. Após perder boa chance por ser individualista demais, numa jogada que começou toda com o Seedorf, Lucas cruzou para Vitinho, no minuto final, marcar e fechar o placar. Botafogo 4 x 1 Nova Iguaçu.

O Botafogo dá um excelente passo para levar a vantagem do empate para as finais.Isso pode ocorrer antecipadamente caso o Fluminense perca ou empate contra o Flamengo ou posteriormente caso o Botafogo vença seu adversário na última rodada. O Botafogo vai aos poucos caminhando, lucidamente, para o título!

Forte abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Aldo Rebelo: perdido ele, perdido nós...

Foto: Divulgação

É, cara... Lembra da tal entrevista do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que ocorreu no programa "Roda Viva"? Sim, foi ótima para vermos a situação em que estamos.

O Ministro estava bastante confuso em suas respostas, e vivia fugindo das reais respostas. As situações dos estádios para a Copa do Mundo  foi o assunto mais debatido, e mesmo sem querer admitir, o Ministro mostrava nas suas respostas esquivadas, que estávamos certos quanto a nossa preocupação.

Aldo Rebelo disse que já estão 100% três dos doze estádios (Beira Rio, Mineirão e Castelão). Outros três estádios serão entregues nesse mês (abril). Dentre eles, Maracanã. Sendo assim, os outros seis ficarão prontos, segundo ele, até dezembro desse ano. Sobre isso ele foi perguntado que nota o desempenho das obras mereciam. Após alguns segundos pensando, Rebelo respondeu:  9! 

Nota 9, Ministro? Quem ele quer enganar? Ah, claro, só pode ser a nós. Mas engana-se quem pensa/acredita na palavra do Ministro. O próprio sabe que não convenceu à ninguém, e o alívio a cada intervalo demonstrava o seu desconforto.

O próprio Ministro sabe que a nossa situação não é das melhores. Ele não tinha argumentos e recorria à historinhas dos séculos XV e XVI, que não tinham nada a ver com o tema abordado. O Ministro não soube responder o porque de tanta demolição e  mal uso do dinheiro público. Aliás, será mesmo que há uma explicação?

Um fato curioso também foi a discussão sobre a liberação da cerveja nos estádios. Foi feita uma lei, que estaria em vigor, dizendo que era proibido a venda de cervejas durante as partida, ou seja, nos estádios. Com a Copa do Mundo, essa "lei" foi mudada, pois a FIFA quer. Sabe porque? Por que a FIFA quer claramente beneficiar o patrocinador (Budweiser). Se não for liberada a venda de cerveja, como o patrocinador ganhará dinheiro? Porém o Ministro, mais uma vez, não quis admitir isso, e inventou outra resposta.

Ficou claríssimo a falta de argumentos do Ministro quanto à diversos temas. Não foi culpa dele (ou será que foi?), mas a nossa atual fase realmente não tem explicações plausíveis. Nós sabemos bem quais são as respostas, porém eles não querem/podem admitir. No que vai dar? Assim como eles, eu não sei bem, porém não dá para ser otimista...

Forte abraço,

Arthur Guedes.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Caso Seedorf - Advertido e absolvido

                                                                               Foto: Fabio Leme

Lembra daquele caso da expulsão de Seedorf, onde ele recusou-se sair pelo lado mais próximo e após algumas "conversas" com o árbitro, recebeu dois cartões amarelos e foi expulso? Se não se lembra, clica aqui e saiba tudo (http://guedesesportes.blogspot.com.br/2013/03/botafogo-vence-o-madureira-mas-nao-o.html).

Hoje, terça-feira, aconteceu o julgamento do Seedorf, onde seriam ouvidos os depoimentos de André Bahia, Seedorf e do lateral do Madureira, Gabriel. E foi este mesmo Gabriel que protagonizou esse julgamento com seus estranhos e controversos depoimentos.

Se você bem se lembra, este lateral foi quem fez uma pressão tremenda para cima do árbitro Phillip Bennet expulsar o Seedorf. Porém, hoje no julgamento, ele respondeu a diversas perguntas dizendo sempre não se lembrar de nada. Como? Será mesmo que ele não se lembra disso?


Dá pra esquecer-se disso? Bom, foi isso que ajudou e muito para Seedorf apenas receber uma advertência e ser absolvido no fim. O lateral do Madureira, com o perdão da palavra, se borrou na frente de todos. Com isso a coisa ficou feia para ele, pois ele posteriormente responderá por falso depoimento e poderá pegar de 90 à 360 dias de suspensão.

Quanto ao árbitro, Phillip Bennet declarou não ter se sentido ofendido com alguma declaração de Seedorf na hora da expulsão. Sendo assim, o holandês não precisou responder sobre essa acusação.

No fim, após todos os depoimentos, a relatora pediu a suspensão de um jogo para Seedorf, que poderia ser convertida em advertência por ser réu primário. Todos os outros auditores seguiram a relatora e Seedorf foi advertido e absolvido. Portanto, torcedor botafoguense, o camisa 10 já está liberado para jogar amanhã, contra o Friburguense.

O que dizer disso tudo? A justiça foi feita! Ainda acredito que faltou bom senso para ambos no momento da expulsão. Seedorf poderia ter saído pela lateral sem problema nenhum, e o árbitro poderia acrescentar o tempo (que nem foi tanto assim) nos acréscimos. Acredito também que o Seedorf não merecia receber gancho algum, e não recebeu. Portanto, a justiça foi feita.

Vale ressaltar novamente a urgência da profissionalização dos árbitros. Eu não concordo em ver um árbitro apitar domingo e exercer sua outra profissão na segunda. Sendo assim, a arbitragem seria apenas um hobby? Pera lá, né? Vamos sediar uma Copa do Mundo e nossos árbitros são amadores? Até quando veremos erros grotescos? A pergunta é sempre a mesma: até quando?

Forte abraço,

Arthur Guedes.

sábado, 6 de abril de 2013

Apenas venceu

Crédito: 
Mowa Press
A Seleção Brasileira apenas venceu a Bolívia numa partida onde o Brasil encontrou pouca/quase nenhuma resistência.

Para essa partida, como bem sabemos, apenas foram convocados jogadores que atuam no Brasil. Foi uma ótima oportunidade para algumas caras aparecerem para o mundo e, principalmente, para o Felipão. Foi o caso do Jean (Fluminense), Osvaldo (São Paulo), Jádson (São Paulo) e Ralf (Corinthians) que aproveitaram bastante essa chance, e com certeza colocarão um ponto de interrogação na cabeça do Felipão.

Quanto a partida, ela resume-se ao primeiro tempo. O Brasil dominava e logo no início em boa jogada do competente lado direito (Jean e Jádson), Leandro Damião fez. O domínio perdurou durante o primeiro tempo inteiro, até por conta da falta de qualidade da seleção boliviana. E em um lance da dupla em que quero ver na Copa das Confederações e do Mundo, Neymar e Ronaldinho tabelam e o jogador santista dá uma cavadinha para marcar o 2° do Brasil.

O terceiro não demoraria para sair. E saiu novamente pelo lado direito e dos pés de Jádson, que cruzou ( ou teria sido um passe?) para Neymar marcar o 2° dele, e o 3° do Brasil. O cruzamento de Jádson foi impressionante. Foi daqueles em que dizemos:" Faz e me abraça".  E aqui poderíamos terminar o texto, pois o segundo tempo foi daqueles chatos.

Na segunda etapa com as saídas de Neymar e Leandro Damião (Osvaldo e Pato) a Bolívia decidiu tentar oferecer um pouco de risco para o Brasil. E de fato conseguiu com a ajuda do Brasil, pois este deixou de jogar. O Brasil parecia que precisava da vitória, que precisava dos 3 pontos. Quando detinha a bola apenas administrava o jogo, e não tentava jogadas ofensivas. Como disse, quando detinha a bola, pois a Bolívia foi quem mais esteve com ela nessa segunda etapa. Tentou, inclusive, colocar uma pressão alçando as bolas na área, mas esbarrava sempre na tal da falta de qualidade. Ah, esse foi o maior adversário dela...

No fim da partida, em boa jogada feita entre Paulinho,Osvaldo,Pato e Leandro, o garoto do Palmeiras marcara o dele e decretaria o fim da partida onde o Brasil apenas venceu.

Esse jogo, assim como o próximo em Minas, será para fazer testes.Hoje, mesmo sendo contra a fraquíssima Bolívia,por mais que o torcedor não entenda, valeu para o Jean, Osvaldo, Ralf e Jádson. Esses jogadores mostraram que podem vestir a camisa da seleção, e colocaram dúvidas na cabeça do Felipão. Jogos como este são importantes, por mais que a vitória não dê confiança para o torcedor.

Forte abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Taça Confusão da América...


Há muito tempo a Taça Libertadores da América deixou ou tem de deixar de ser chamada assim. Confusões são cada vez mais constantes, e engana-se quem pensa que são apenas meras confusões de jogo. Muitas das vezes ultrapassa e muito o "limite das quatro linhas", como foi no caso do menino boliviano, e mais recentemente, no jogo entre Atlético-MG e Arsenal de Sarandí.

O acontecido:

Após o término da partida (quente, por sinal), os jogadores do Arsenal de Sarandí foram cercar os árbitros em busca de explicações, porém os policiais(corretamente) cercaram e isolaram os árbitros dos jogadores. Depois de algumas trocas de palavras, os jogadores argentinos partiram para cima dos policiais, agredindo-os.Após isso, aconteceu uma lamentável confusão/briga generalizada entre os policiais e jogadores do time argentino.

A multa:

Após todo esse incidente, os jogadores argentinos foram detidos e foram encaminhados para a delegacia. Lá, com a presença de uma juíza, foi determinado que o clube argentino teria de pagar duas multas. Uma indenização para o jornalista que acabou sendo atingido por uma cadeira. E outra para o Ministério Público, cerca de R$26 mil. O Atlético-MG ainda teve de emprestar certa parte da quantia, pois o clube argentino não detinha todo o dinheiro que precisava.

Declarações:

O secretário geral da Conmebol, José Luis Meiszner, criticou duramente a ação dos policiais:

- "O que a polícia do Brasil fez ontem à noite aos jogadores do Arsenal-ARG é imperdoável e incompreensível, não se pode repetir" - afirmou.

Os policiais declararam, por sua vez, que apenas se defenderam das agressões feitas pelos jogadores do time argentino.

O que tirar disso tudo?

Será mesmo que dá pra tirar algo? Após ver repetidas vezes o vídeo da confusão, deu para perceber que a declaração dos policiais está correta. Os jogadores do Arsenal de Sarandí começaram dando pontapés e empurrões no policiais que estavam ali apenas para proteger os árbitros. Talvez desse para evitar toda essa confusão, caso os policiais não revidassem as agressões. Talvez aí possa estar o erro dos policiais. Mas não há como culpar os policiais, que estavam na deles apenas fazendo o seu trabalho até serem agredidos, e livrar a culpa dos jogadores, que primeiramente não tinha nada que argumentar/discutir com o árbitro após o término da partida. Os jogadores foram,sim, os maiores culpados. Portanto, como disse, se houve um erro dos policiais, foi o revidamento.

 Mas, agora lhe pergunto: até quando veremos essas cenas ridículas? Até quando acontecerão essas confusões e os sujeitos ainda sairão impunes? Até quando, Conmebol?

Forte abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

#O EXportista - 03

E aí está! O terceiro capítulo da parceria entre O Melhor do Esporte e Limbo em requadros :
                                                   
                                                                  O EXportista.




E aí, curtiu?

Forte abraço,

Arthur Guedes.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Flamengo e Vasco pagam o preço...


Flamengo e Vasco são hoje os dois grandes do Rio que passam por um fase pífia. Porque? Temos alguns motivos, porém o maior deles é a reestruturação financeira de ambos, e do lado rubro-negro a falta de paciência para com o seu antigo treinador, Dorival Júnior. Portanto, comecemos pelo Flamengo.

Não é de hoje que a fase financeira rubro-negra não é das melhores. Sim, muito por conta das loucuras e maluquices feitas na administração da Patrícia Amorim, porém isso não vem de hoje, nem ontem. O Flamengo sempre passou por esses problemas financeiros, e mesmo assim fazia "loucuras" trazendo jogadores de nome, que indiscutivelmente resultou em títulos. Mas sabíamos muito bem que um dia isso iria estourar. E estourou. A gestão da caríssima, Patrícia, foi a gota d'água e coube à nova diretoria que entrou (bem mais séria e centrada) consertar para anos melhores. E como isso aconteceria? Simples, fazendo cortes e virando-se com o elenco que tem, sem "estrelas". E é isso que tem acontecido. O Flamengo, hoje, assim como o Vasco, sente falta de um craque, aquele que decide nos momentos mais difíceis.

Mas é compreensível, afinal o clube está passando por um reestruturação. Porém, vá explicar isso ao torcedor... Derrotas e atuações ruins, sem dúvida, aconteceriam, e aconteceram. E quem pagou o pato por isso? Aonde a corta sempre arrebenta? Sim, no lado mais fraco. E o lado mais fraco é o treinador! Tudo bem, entendo que o Dorival não era unanimidade nessa nova gestão, até por conta do salário alto, porém ele aceitou a redução e mesmo assim foi demitido. Bom, mais um caso onde foi-se criada um "crise" pela imprensa, formadora de opiniões, que consequentemente repercutiu no torcedor, fazendo-o acreditar nessa "crise". E no que deu? Chega o Jorginho, que passa ainda por período de testes com o seu elenco, para saber qual a melhor formação, time e jogadores. Normal? Claro, mas na pré-temporada, não? O Jorginho terá de fazer seus teste no meio do campeonato, e ainda terá de ter bons resultados. É muita coisa não? Os resultados não estão chegando e já pedem a sua saída... Vai entender...

Só quero que você, torcedor flamenguista, entenda uma coisa: essa troca constante de treinador só prejudica o seu clube. A imprensa, que cria essa "crise" não é prejudicada, muito pelo contrário. Pois a cada troca, ou oportunidade de cria-se uma crise, é mais notícia para eles. Agora, a cada chegada de treinador para o seu clube representa mais partidas ruins, mais bagunça. Pense bem, tenha paciência com o cara que está tentando dar continuidade no trabalho de dirigir o seu clube. Não é fácil, muito menos aqui no Brasil!

A história cruzmaltina não foge muito dessa. O Vasco da Gama passa também por essa reestruturação financeira e administrativa. O elenco perdeu importantíssimas peças, e não chegaram reposições à altura das perdidas, por conta da tal reestruturação. O elenco, assim como o do Flamengo, é fraco, e carece de um craque.

O Vasco acertou em cheio na contratação do Paulo Autuori, treinador de respeito, estrela e vitorioso. Agora, o elenco precisa de contratações, ainda mais que o próprio disse já saber da iminente perda do zagueiro, Dedé. Mas, torcedor cruzmaltino, não se desespere, pois se ele aceitou esse cargo, se ele aceitou ser o treinador do Vasco da Gama, pode ter certeza e confiar nesse cara. Coisas boas virão!

Quanto a troca de técnico do Vasco, como disse, foi acertada. Desde a saída do Ricardo Gomes, o Vasco nunca mais teve um treinador de verdade. Com todo o respeito ao Cristóvão Borges e ao Gaúcho, mas não tinham bala na agulha para treinar o Vasco. É preciso de pulso para treinador um clube grande, e eles não tiveram. Portanto, nesse caso apoio a troca de treinador.

Agora, torcedor vascaíno e flamenguista, apoie o seu clube, ainda mais sabendo que ele passa por essa fase. Mais do que nunca ele precisa de você. O elenco não pode ser o dos melhores, e você sabe disso, mas apoie e confie no clube em que você tanto ama, porque essa fase é necessária. É preciso passar por isso, para que venha, posteriormente, anos melhores.

Forte abraço,

Arthur Guedes.