É o clube da massa. É tradição, raça, amor e paixão. Clube do inevitável, do impossível e do inesperado. Time que joga pra cima sem pensar no resultado, que possui uma massa, principalmente, nos momentos ruins. O Flamengo destoa por conta disso e, justamente por tal, é o rival mais "odiado" durante, agora, 119 anos.
Traduzir o que é ser rubro-negro, com a absoluta certeza, nem o melhor roteirista conseguiria. Os rivais, talvez. Mas ser rubro-negro é acreditar no impossível e jamais desistir enquanto o jogo ainda tiver 1 segundo para rolar. Talvez isso traduza, de certa forma, mas não os 119 anos.
Zico, Adílio, Júnior, Andrade, Rondinelli, Bebeto, Romário, Petkovic, Adriano e tantos outros. Diversos NOMES defenderam com unhas e dentes a camisa rubro-negra, e outros nomes também, com menos status, como o caso recente de título da Copa do Brasil 2013 (com um elenco que poucos acreditariam) e este ano, caindo apenas na semi-final.
Definir o Flamengo, por exemplo, em um postagem, é praticamente impossível. Talvez, eu consiga apenas dizendo o início do texto: É tradição, raça, amor e paixão.
O fogo foi-se há muito tempo. Deu lugar a crise e, ultimamente, poderia ser chamado até de "Botacrise", pois justamente são as crises as mais diversificadas no clube. Guerra de vaidade, problemas financeiros, demissões e, até mesmo, queda técnica atormentam os dias do clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira em Copas do Mundo.
A história do Botafogo, inegavelmente, é rica. Clube de Mané Garrincha, Zagallo, Gerson, Nilton Santos, Didi, Quarentinha e tantos outros ídolos. Clube da estrela solitária, que escolhe predestinadamente os torcedores, ao invés de ser escolhido.
O alvinegro andou, ultimamente, enfraquecendo essa imagem. E o ano de 2014, com a absoluta certeza, chega a ser devastador para o clube e, principalmente, os torcedores. A ausência do Engenhão - de forma bastante contraditória e estranha (leia mais em: http://goo.gl/wcLDN7) - prejudicou, senão o fator principal, para a crise financeira do clube. Era o momento de disputa de Libertadores, onde o clube tiraria um pouco mais de R$30 milhões por ano e, de forma repentina, lhe é tirado isto. A atitude é destruidora à qualquer clube.
Com isso, e após a eliminação da Libertadores, o elenco do Botafogo foi se desgastando, principalmente após a saída do líder, até então, Clarence Seedorf. De lá pra cá, o alvinegro começou a decair, de forma bastante significativa. Fez um campeonato brasileiro pífio - até o momento - e foi eliminado de forma arrasadora pelo Santos, na Copa do Brasil.
Antes disso, ocorrera um caso um tanto inusitado. O presidente, Maurício Assumpção, que até a perda do Engenhão, a meu ver, estava fazendo um bom mandato, sumiu. Mas apareceu recentemente para demitir quatro jogadores importantes no elenco alvinegro (Júlio Cesar, Edílson, Bolívar e Emerson Skeik), dentre eles três jogadores titulares. Em meio a crise vivida, essa atitude - que pode até ser considerada correta, por alguns - foi tomada no momento errado. O clube não precisava de dispensas agora, muito menos de quatro jogadores tão essenciais para o elenco.
E mais, isso, com certeza, afetaria na convivência dos jogadores, na confiança dos jogadores perante a diretoria, pois estavam sem receber e, agora, sem a total confiança de saber se irão continuar ou, no dia seguinte, irão ser dispensados pelo presidente. É de se assustar tamanha atitude tão mal pensada. Os jogadores estão se sacrificando totalmente em prol da instituição, para a imagem do clube. E em troca recebem insegurança? Erro crasso.
Tão crasso, ou até mais, foi sacrificar o ídolo do clube e titularíssimo da seleção brasileira e do alvinegro, Jefferson, por não ter entrado em campo na derrota por 5 a 0 para o Santos, na Copa do Brasil. Houve um grande mal entendido, onde, como na maior parte das vezes, tiveram dois lados. Um é de Wilson Gottardo, gerente de futebol do Botafogo, que afirmou falta de caráter do goleiro em ir ao Rio de Janeiro, após voltar da seleção, ao invés de ir à São Paulo, para se encontrar com a delegação. Do outro, Jefferson afirma não ter sido comunicado de forma alguma, e foi para o Rio descansar, pois havia pego uma viagem exaustiva de, praticamente, um dia.
É sempre complicado taxar alguém como correto. Mas se há alguém que deu tudo de si para o clube, este alguém se chama Jefferson. Mesmo em meio a crise, sem receber, e contrastando a fase que vive no alvinegro, de um rebaixamento iminente, sendo titular na seleção, ainda sim, sempre esteve à disposição e preferiu permanecer no clube a sair.
O assunto se encerrou esta semana sem precisarmos taxar alguém como o correto da situação. E neste domingo (19/10/14) torcedores invadiram o Engenhão e protestaram com jogadores. Em meio a gritos e xingamentos, algumas críticas foram direcionadas ao Carlos Alberto, que revidou e o clima esquentou. Veja você mesmo:
Eis o momento em que vos pergunto até aonde irá seguir esta crise? O Botafogo atingiu todos os níveis da crise e cogitou-se até um possível fechamento do clube. Sinceramente, o que poderá salvar o alvinegro serão somente os jogadores. Sim. Aqueles mesmo que estão com os salários atrasados, inseguros e desgastados. Porque hoje a estrela solitária se pendura por um triz para não cair do "céu". E se cair, que me perdoe este clube tão tradicional, mas a crise irá chegar aos níveis destrutíveis.
Que volte à tona o Botafogo, para deixar de vez o "Botacrise" na geladeira.
Ele chegou contestado. Eu também me incluo nessa lista, porquê não acreditava ser um grande passo a ser dado chamar um cara - que por mais que tenha tido bons números em sua última passagem - fracassou, assim como Felipão, e, além do mais, tendo atitudes bastante desagradáveis. Mas ele foi o escolhido para trazer uma "revolução" a nossa seleção brasileira e, hoje mostrou que a equipe mudou, está com a vontade característica dele, o gana de pegar a bola e marcar qualquer jogador, inclusive um craque. Hoje a seleção está com a 'cara' de Dunga, ou melhor...Com o dedo.
O primeiro título já chegou na "Era Dunga" com pouco menos de 4 meses no cargo. O Superclássico das Américas foi vencido de forma, no mínimo, bela. O placar de 2 a 0 à favor do Brasil não traduziu o que foi a partida. As mudanças, em relação ao trabalho e/ou escolhas de jogadores feitas pelo Felipão, foram praticamente primárias, poucas. Mas nessa partida com uma efervescência fora do comum, um Brasil e Argentina, percebemos mudanças drásticas, principalmente com relação àquele jogo contra a Alemanha, na Copa do Mundo. A mudança não foi na escalação, embora o Dunga tenha promovido a entrada de rostos "novos" na equipe. A troca foi na postura, no modo de jogar e de se portar em campo. Aliás, é essa a grande revolução que a seleção brasileira precisava, e quem bom ver a sua chegada.
O meio-campo se portou de outra forma. Fechado, com um padrão tático, que pode ser modificado durante a partida. As mudanças táticas não são reprováveis, precisam ocorrer mesmo, afinal de contas o adversário muda de partida para partida. Cada jogo é um jogo, não é? O que é reprovável é um time não ter um padrão tático e se modificar de partida em partida. O padrão tem que ser um, como a própria palavra já deduz. Mas com vertentes que poderão ser utilizadas dependendo da situação. E foi justamente isso que enxerguei nessa equipe de Dunga. E o ponto clímax, onde é possível perceber tal mudança com facilidade, foi na entrada de Kaká na equipe. Com a saída de Diego Tardelli, Neymar se tornou um "falso 9", um atacante que se movimenta, e o esquema (que começou num 4-4-2 básico, com dois volantes e dois meias) se modificou para um 4-2-3-1, com Oscar, Kaká e Willian fazendo a trinca de armadores. Essa vertente ocorrendo em meio a partida quebra qualquer esquema adversário, assim como quebrou o da Argentina.
As entradas de Miranda, Filipe Luis, Elias, Danilo, Tardelli e Jefferson foram boníssimas. Mostraram que podem ser boas opções para a tal revolução de Dunga. Fora, é claro, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro que vivem grande fase.
O Kaká eu queria dar um destaque individual. A presença dele já vale, muitas vezes, por si só. Mas não enxergo o Ricardo 'Kaká' como um jogador apenas de nome, que está em uma forma física pífia e apenas serve para "causar medo" ao adversário. O Kaká pode sim causar medo dentro de campo, como causou hoje ao chamar, em um lance, três adversários argentinos para sua marcação. O que ele tem mostrado no São Paulo é alegrador. É sempre bom ver um jogador já consolidado no futebol ainda querendo mostrar mais, apresentar a todos que ele pode ser sim uma grande opção e que podemos contar com ele. Eu tenho a certeza disso. Eu contaria com o Kaká. E acho que o Dunga partilha dessa ideia também.
O título de hoje foi um passo importantíssimo nesse início de "Era Dunga". É sempre alegrador começar sendo campeão. Mas, como destaquei, o passo mais importante foi dado: a verdadeira mudança de postura. A seleção brasileira já mudou e me agradou. A seleção brasileira intimida e, agora, mostra que tem o dedo de Dunga.
Em tempos de salários astronômicos alguns clubes do Estado estão à beira do caos
por problemas financeiros e péssima administração através dos anos. Os três
clubes da Leopoldina (Olaria, Bonsucesso e Portuguesa) são exemplos do que
falamos. A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFERJ) recebeu 30 negativas
para a disputa da Copa Rio entre elas o Olaria e a Portuguesa não disputarão a
Copa que dará vaga à Série D e Copa do Brasil.
A
Portuguesa foi um dos clubes que desistiram da Copa Rio. Segundo Jonas Lincoln,
Presidente da Assembléia Geral, afirma que o clube está em recuperação depois
de alguns anos muito complicados com uma administração que levou o clube à
falência. Jonas Lincoln relatou que a Lusa não possui nenhum tipo de receita
com relação à bilheteria e que paga a Federação de Futebol do Rio de Janeiro
seis mil Reais e toda despesa de arbitragem, gandula e ambulâncias fica a cargo
do clube.
“A Portuguesa não
fica com nenhuma receita. A Federação não ajuda o clube e toda despesa somos
nós (Portuguesa) que pagamos despesa de arbitragem, gandula e ambulâncias
fica a cargo do clube.”
Jonas Lincoln –
Presidente da Assembléia Geral
Mudança
na Lusa
O
atual Presidente Administrativo da Portuguesa da Ilha, João do Rego, inovou ao
implantar o Projeto Nova Portuguesa, já aprovada no PEU (Plano de Estruturação
Urbana) da Ilha do Governador e só restando a assinatura do Prefeito da Cidade.
O projeto visa à reestruturação da infraestrutura local e do clube com a
construção de um Hotel e a reforma e modernização do Estádio Luso Brasileiro.
(Foto: Henrique Nascimento e Divulgação - Associação Atlética Portuguesa Rio de Janeiro)
Arthur Bernardes - Uma aposta em meio aos "velhos" nomes
O Vasco da Gama está sem treinador, segue com o interino, Jorge Luiz, mas já pensa em um substituto para tentar apagar o fogo que anda reinando em São Januário.
Especularam-se pelos corredores os nomes de Oswaldo de Oliveira e Enderson Moreira (que recentemente acabou optando por assinar com o Santos). O Oswaldo de Oliveira - com passagens pelo Botafogo, levando o glorioso para a tão esperava Libertadores que não acontecia desde 1996, e pelo Santos, até mês passado - negou uma possível ida ao comando do Vasco da Gama, principalmente por não querer trabalhar juntamente com o Eurico Miranda. Outro motivo que atrapalharia, com certeza, seria o alto salário, onde o clube não estaria disposto a pagar.
As bolas da vez são Joel Santana - o velho papai Joel -, que sempre se torna alternativa em momentos de crise, o Renato Gaúcho e o Arthur Bernardes, que teve uma excelente passagem pelo Atlético-PR sub-23 e hoje está no Gangwon, da Coréia do Sul.
Dos três nomes, acertadamente, o que mais me agrada é do meu xará, Arthur Bernardes. Fez um grandessíssimo trabalho no clube paranaense, onde foi campeão do Campeonato Paranaense sub-23 e vice-campeão com o time principal.
Os nomes de Joel Santana e Renato Gaúcho (NOVAMENTE) soam como desespero ou falta de vontade em apostar em algo novo. Que me desculpe o Joel Santana, que o respeito bastante, mas ultimamente ele tem trabalho melhor como ator, do que propriamente treinador.
O mercado de treinadores, ultimamente, tem se mostrado extremamente escasso, onde cansamos de ver "Celsos Roth`s", "Joéis Santana" e tantos outros. Há muitos bons nomes espalhados por aí, como o Doriva, que montou e levou à glória a equipe do Ituano. O próprio Arthur Bernardes, que aponto como melhor escolha para o Vasco da Gama, é outro exemplo da falta de vontade dos dirigentes em abrir a mente para novos nomes.
Muitos clubes/dirigentes - quando fracassam, é claro - buscam DIVERSAS reformulações e mudanças de postura. Entretanto, são justamente os mesmos dirigentes que se mantém "primatas" e nunca estão abertos para mudanças. Triste e dura realidade.
Esteja em momento de desespero ou não, o 'cara' que assumir o Vasco da Gama terá de fazer um bico de bombeiro. A minha aposta é no Arthur Bernardes. E a sua?
Com data marcada para 06 de Agosto, a eleição presidencial
para o Vasco da Gama foi remarcada para Novembro. Do jeito que as coisas andam
acho muito complicado que alguma data para as eleições. Quem dera que uma data
seria o problema do futebol carioca e brasileiro. O futebol do Rio está falido
e só falta que alguém desligue os aparelhos.
O Botafogo está à beira do caos. As dívidas, problemas com a
receita obtida pelo clube retida pelo governo, Estádio interditado pela
Prefeitura para reformas, que até hoje não foram explicadas, porque foram
laudos atrás de laudos e nada foi definido.
O Fluminense se sustenta através de uma parceria que visa
somente o lado do futebol. O futebol em um clube é importantíssimo, mas a
estrutura do clube também é. O clube tricolor juntamente com o Botafogo são os
únicos que trabalham a formação de atletas, porém, não é feita continuidade.
Muitas promessas e alguns fizeram partidas fantásticas como Vitinho no Fogão e
Wellington Nem no Fluminense. Para sanar algumas dívidas os clubes vendem para
clubes do Leste Europeu, Oriente Médio e Rússia.
O que é difícil exigir de alguma diretoria do Rio de Janeiro
e alguns clubes do Brasil sejam transparentes e pensem somente na instituição e
não somente em seus respectivos bolsos. O que acontece com o Botafogo não é
culpa do Maurício Assumpção somente. A culpa disso tudo cai em cima de Mauro
Ney Palmeiro, Bebeto de Freitas, Charles Borer, Carlos Augusto Montenegro, José
Luiz Rolim e outros presidentes que depredaram a instituição. Ganharam títulos,
mas hoje, a instituição Botafogo está falida assim como outros no Brasil.
No último balanço apresentado
pela diretoria alvinegra, exercício 2013, a dívida do clube chegou acasade R$ 699,3 milhões, quase R$ 40 milhões a mais em relação ao ano
anterior, e R$ 140 milhões de diferença para 2011, o que dá uma variação de
crescimento de 24%.Hoje o Botafogo é o segundo clube noBrasilque mais
deve. O Flamengo é o líder com uma dívida de R$ 757,4 milhões. O alto
investimento feito para trazer Seedorf, no ano passado, somado a outros gastos
do clube, gerou um déficit de R$ 80 milhões no balanço alvinegro de 2013.
Ele é do tipo de cara que prende qualquer marcação consigo, independentemente da sua forma física. O nome Ronaldo de Assis Moreira pode até não ser conhecido por todo o Mundo, mas quando se fala de Ronaldinho - o famoso R10 - qualquer um, que acompanhou/acompanha o mínimo de futebol olhará para ti e falará sorrindo: "Esse é gênio!".
O Ronaldo é a figura que falta hoje nos clubes e até nações. A figura de um ídolo, um fora de série, que mesmo você não acreditando tanto mais em sua forma atual, ainda sim, você espera o diferente dele. Porque é o Ronaldinho, jogador eleito 2 vezes o melhor do Mundo, não é? Aquele que fez o Santiago Bernabéu inteiro aplaudi-lo enquanto dava um show no dono da casa, Real Madrid. Como não lembrar de Ronaldinho Gaúcho, meu amigo?
O verdadeiro camisa 10, em todos os clubes por onde passou. Pode até não ter usado a numeração que devia, mas era o camisa 10 dentro de campo. É o cara das bolas paradas, gênio em cada falta, em cada pênalti e até em um lateral, quando levou no papo o experiente Rogério Ceni e deu a assistência para o gol de Jô. Um líder. Um craque. Um gênio. RONALDO.
Encher a bola dele não é "pagação de pau". É ser realista. O futebol de hoje - ao menos, o jogado aqui no Brasil - é triste e carente totalmente de um fora de série, como ele. Hoje você vê um Cruzeiro com um bom time, e os demais correndo por fora. Estamos carentes de craque, de um gênio. E o Ronaldo nos deu - mais uma vez - a honra de poder assisti-lo jogar de perto.
Estou mentindo, atleticano? Ah, você - mais do que ninguém - pode encher a bola do Ronaldo. Como foi marcante no clube. Foram 3 grandes títulos - dentre eles, a GRANDE LIBERTADORES -. Aquele Atlético-MG, campeão da Libertadores, fez o país inteiro parar, assistir e torcer loucamente para o galo. Naquela final, TODOS eram Atlético. Eu chorei. Você chorou. Victor chorou. Ronaldo chorou. Kalil também. Tá, menos os cruzeirenses. Mas, meus pêsames. Não sabem o que perderam.
Crer em Ronaldo, às vezes, machuca. Porque ele também pisa na bola, assim como todos os outros. Mas isso é só às vezes. Crer em Ronaldo é crer que o bom futebol ainda vence a força física. É crer que o que traz o torcedor ao estádio são os lances bonitos e ídolos. É crer que gênios - como Ronaldo - ainda podem aparecer. E crer, é claro, que o futebol não é só dinheiro, é MUITA emoção também. Se você só consegue enxergar o dinheiro no futebol, me desculpe, mas você não crê em Ronaldo. Você não crê no futebol.
O Ronaldo é Gênio. Com 'g' maiúsculo mesmo. É muito gênio.
Eu, você e todos os amantes do futebol só temos a agradecer a este cara, que com dribles, gols e presença, nos emocionou e fez crer, que o futebol é muito mais que um esporte.
Numa linda tarde de Copa do Mundo, o futebol encontra o Brasil na rua, e na hora grita o seu nome:
Futebol — Brasiiiiil, meu grande camarada. Tudo bem?
Brasil — Ô, futebol...Tudo indo...E com você?
F — Por aqui as coisas estão mudadas, modernas. Agora, me conte que desânimo é esse, meu campeão?
B — Ah, futebol...Faz tempo que não consigo encantar mais como antigamente. Fui humilhado, vaiado e hoje contra a Holanda, tomei mais um passeio. Estou perdido!
F — É, meu pentacampeão...As coisas mudaram, lembra? Eu me modernizei, as seleções também. Há muito tempo que não consigo te encontrar, meu amigo. Você parou no tempo e andou na direção contrária a minha. O que está havendo com você, Brasil? É problema financeiro?
B — Quem dera, futebol...Antes fosse problema financeiro. Dinheiro não anda me faltando não, muito menos aos meus jogadores.
F — Ué, e por que anda sumido de mim?
B — Meus pais, Futebol. Eles não acham você uma boa companhia para mim. Querem que eu fique distante de ti.
F — Oras, mas logo de mim? Eu nunca quis seu mal. Aliás, só quero te levar para o caminho bom, do bem...
B — É, eu sei, Futebol. Mas eles não deixam, em hipótese alguma. Não era nem para estar conversando contigo. Se eles me pegam aqui contigo...Estarei frito.
F — Mas Brasil, meu amigo...Não achas que está na hora de crescer e ter a sua vida? Olha o rumo que você está tomando...Há tempos atrás você era temido por todos, detinha um belíssimo jogo. Hoje, qualquer seleção com um pouco mais de qualidade passa por cima de ti, meu pentacampeão. Não acha que está na hora de repensar?
B — Ih, olhe meus pais ali...Tchau, Futebol...Tchau.
E o Futebol - triste por estar perdendo um grande amigo - segue mais uma tarde de Copa do Mundo, com um semblante para baixo e sem ter muito o que dizer. O Futebol não consegue encontrar o Brasil. E quando consegue, seus pais proíbem. Quem são os pais do Brasil? REFLITA! Ilustração:Lucas Cristovam
Numa linda tarde de Copa do Mundo, o futebol encontra o Brasil na rua, e na hora grita o seu nome:
Futebol — Brasiiiiil, meu grande camarada. Tudo bem?
Brasil — Ô, futebol...Tudo indo...E com você?
F —Por aqui as coisas estão mudadas, modernas. Agora, me conte que desânimo é esse, meu campeão?
B — Ah, futebol...Faz tempo que não consigo encantar mais como antigamente. Fui humilhado, vaiado e hoje contra a Holanda, tomei mais um passeio. Estou perdido!
F — É, meu pentacampeão...As coisas mudaram, lembra? Eu me modernizei, as seleções também. Há muito tempo que não consigo te encontrar, meu amigo. Você parou no tempo e andou na direção contrária a minha. O que está havendo com você, Brasil? É problema financeiro?
B — Quem dera, futebol...Antes fosse problema financeiro. Dinheiro não anda me faltando não, muito menos aos meus jogadores.
F —Ué, e por que anda sumido de mim?
B — Meus pais, Futebol. Eles não acham você uma boa companhia para mim. Querem que eu fique distante de ti.
F — Oras, mas logo de mim? Eu nunca quis seu mal. Aliás, só quero te levar para o caminho bom, do bem...
B — É, eu sei, Futebol. Mas eles não deixam, em hipótese alguma. Não era nem para estar conversando contigo. Se eles me pegam aqui contigo...Estarei frito.
F — Mas Brasil, meu amigo...Não achas que está na hora de crescer e ter a sua vida? Olha o rumo que você está tomando...Há tempos atrás você era temido por todos, detinha um belíssimo jogo. Hoje, qualquer seleção com um pouco mais de qualidade passa por cima de ti, meu pentacampeão. Não acha que está na hora de repensar?
B — Ih, olhe meus pais ali...Tchau, Futebol...Tchau.
E o Futebol - triste por estar perdendo um grande amigo - segue mais uma tarde de Copa do Mundo, com um semblante para baixo e sem ter muito o que dizer. O Futebol não consegue encontrar o Brasil. E quando consegue, seus pais proíbem. Quem são os pais do Brasil? REFLITA!
Sou Lucas Cristovam, quadrinista e designer gráfico, e estreio hoje aqui no blog O Melhor do Esporte trazendo charges e quadrinhos sobre o mundo dos esportes.
E por falar nisso, você já escolheu quais as cores que o Cristo Redentor vai usar hoje? A votação está aberta e vai poder ser interrompida, já que as contagens de voto serão ao vivo. Basta entrar no Twitter e usar a hashtag (#) "braçosabertos" mais #GER se quiser as cores da Alemanha ou #ARG se deseja as cores da Argentina!
1 - Lionel Messi. Um jogador do nível dele merece um título Mundial. Não foi em 2010, onde esteve apagado. Nessa, em 2014, é decisivo neste time e merece um título do nível do seu futebol.
2 - Este ódio mortal que muitos brasileiros sentem pelos argentinos é algo criado pela mídia e alguns jornalistas acéfalos. Talvez, para vender jornais e afins, mas isso ultrapassa o limite, por vezes. Pare e pense: por que você odeia os argentinos?
3 - Lembra da Alemanha? É claro que lembra. Foi justamente ela que nos deu de 7. Tá, tudo bem. Não teve 'olé', e eles foram 'respeitosos' conosco. Mas foram 7, amigos. E se você não se importa em ler "Nós não queríamos ridicularizar o Brasil"...Tudo bem, torça para a Alemanha.
4 e 5 - Lembra da fala do Eduardo Paes, o caríssimo prefeito do Rio de Janeiro: "Se a Argentina vencer o Mundial, eu me mato."? Então...Esse item vale por dois. Que descanse em paes.
6 - Por mais que você fique sentido de torcer por um título da Argentina em seu país, você precisa lembrar que eles detém apenas dois, enquanto nós cinco. Portanto, se chegarem à três, faltarão dois. Já a Alemanha...Pode ir à quatro. A menos que você não ligue para essa vantagem - única, aliás, vide que nosso futebol já não é o melhor - torça para a Alemanha, então.
7 - O ídolo deles nunca pegou a Xuxa. Eles já são castigados. Sem mais.
O post visa apenas a brincadeira. Se você ainda prefere manter o ódio em cima dos argentinos, que mantenha. Cada um sabe o que faz. Você tem sete motivos para não fazer isso. Pense. O blog não se responsabiliza por nada.
Obrigado por me emocionarem a cada aparição no gramado e hino cantado.
Obrigado por me mostrarem que dá sim para receber 'milhões' em seus clubes e jogar com vontade na seleção.
Obrigado por me fazer acreditar novamente que jogadores de futebol tem coração, e não somente bolso para colocar dinheiro.
Obrigado por cada 'AQUI É BRASIL'.
Obrigado por cada encarada em gringos para mostrar que aqui é Brasil.
Obrigado por trazer o patriotismo de volta à tona.
Obrigado por me defender, mesmo que não tenha conseguido trazer o título.
Obrigado!
Eu quero me declarar pra ti, seleção. O futebol é o mais ilógico dos esportes. Tudo pode acontecer e hoje aconteceu mais uma das mágicas do esporte. Triste para nós, feliz para a Alemanha. Mas pra ti eu tenho que agradecer, e continuarei a fazer...
Obrigado por se abrir para nós, torcedores. Nunca tivemos tal transparência e contato com os ídolos nacionais como tivemos nesse ano.
Obrigado por envolver até aqueles que eram contra o evento.
Obrigado por nos dar uma alegria em meio a tanto 'caos'.
Obrigado por querer se explicar na hora boa - da vitória - e na ruim, sendo homem.
Obrigado por emocionar e manter vivo aquele sentimento de criança dentro de cada adulto.
Obrigado por entrar na vida de cada criança - que mesmo chorando com o pesar da derrota - lembrará do hino sendo cantado a capela por milhões.
Obrigado por humildemente pedir desculpas pelo ocorrido em campo.
Obrigado por tentar.
Obrigado!
Carregar o peso de um 'Barbosa' não é fácil. Aliás, este foi mais um dos injustiçados por uma derrota coletiva. O peso de jogar no país sede do evento é grande. Vocês e o Barbosa não são culpados de nada. Infelizmente, ainda não recuperamos o título de 'país do futebol', que há algum tempo saiu daqui. Precisamos recuperar. Temos potencial para isso. Não é hora de apontarmos culpados, mas de olharmos para o futuro, assim como em 2010. Eu não serei mais um a apontar o dedo para esta seleção, que pode não ter sido a melhor, mas foi uma das mais marcantes. A você, seleção, eu agradeço...
Obrigado por me mostrar que vocês estavam do nosso lado até na mudança no país.
Obrigado por ter nos apresentado um líder e ídolo, David Luiz.
Obrigado por fazer uma nação se unir em duas cores só: verde e amarelo. Obrigado por trazer de volta o sentimento único de torcer pela seleção brasileira.
Obrigado por me deixar uma nação totalmente raivosa após uma derrota. Afinal, se isto acontece é porque havia um clamor muito grande por ti, seleção.
Obrigado por mexer com o país inteiro.
Obrigado por me fazer encontrar coisas boas, enquanto muitos apenas encontram xingamentos.
Obrigado por ter tentado transformar 5 estrelas em 6.
Obrigado por ter tentado.
Calem-se! Ou melhor, falem! Continuem falando, criticando, martelando essa seleção brasileira. Realmente não é a melhor seleção brasileira já vista, não é composta por 11 craques, muito menos apresenta o futebol mais incrível. Mas chegou, não? Calou você, que afirmou que o Brasil sequer passaria na fase de grupos ou pelo Chile. É possível sim se entregar inteiramente, chorar, e jogar o futebol que se espera e vencer. Calem-se!
A seleção entrou hoje com o sangue nos olhos, assim como na Copa das Confederações. Marcou pressão - assim como TODOS tanto pediam -, conseguiu novamente vencer o meio campo, com bons toques e tabelas e o trabalho de infiltração na defesa adversária não ficou tão difícil, como antes. Hoje a seleção foi outra, com as mesmas peças, mas com a postura diferente. Hoje o Brasil foi mais BRASIL, mais eu, mais você.
O capitão, Thiago Silva, - tão criticado por ter se virado e pedido para não cobrar na hora da disputa de pênaltis, contra o Chile - te calou. Te fez gritar junto com ele: AQUI É BRASIL! Eu sei que você gritou. Porque assim como ele, você defende a sua pátria, e não quer ver ninguém vencê-la. Os problemas políticos são meros coadjuvantes, enquanto você 'defende' a sua pátria. Porque você não quer ver nenhum James Rodríguez passar por você. Porque AQUI É BRASIL!
Sinceramente, você vai vir me dizer que não gritou a cada chutão de alívio que o David Luiz e Thiago Silva deram no segundo tempo? A cada tiro de meta à favor do Brasil? Vai me dizer que você não pensou consigo mesmo na hora do pênalti: "O Júlio vai pegar!"? Ou irá comentar que não gritou enquanto o David Luiz corria euforicamente para comemorar o seu lindo gol? Tá, conta outra.
A seleção brasileira mexe tanto com você, quanto comigo. Porquê queria você ou não, gostando da atual situação política ou não, o seu coração bate mais forte quando a seleção entra em campo.
Eu, sinceramente, até entendo o porquê de tantas críticas com relação ao choro da seleção. Realmente, há tempos que não víamos uma seleção se entregar de corpo e alma. Há tempos não apareciam 23 jogadores querendo defender uma nação e não um amontoado de dinheiro. Há tempos não vestiam a amarelinha jogadores com o sangue nos olhos que nós, torcedores, temos. É, estranho, não? Nós ficamos acostumados com aquele futebol mentiroso, onde os jogadores tentavam, mas nem sempre com a vontade de conseguir. Aí quando aparece uma seleção brasileira como esta, que se emociona e entrega, a crítica vem. Calem-se um pouco, e admirem.
O Brasil não joga o melhor futebol da Copa, mas vai vencendo etapa por etapa. Fred ainda não apareceu de verdade. O nosso meio campo ainda é instável. Mas aqui é BRASIL. Se não for na técnica, vai na vontade. Se não for na alegria, vai no choro. Eu só sei que vai, porquê AQUI É BRASIL!
E lá se foi um pouco mais da metade
da Copa do Mundo e o que a equipe da Rádio Fonte passou nestes dias de Copa foi
algo que podemos classificar de INACREDITÁVEL. Durante quatorze dias passamos
fome e sede no Centro Aberto de Mídia, mas como todo brasileiro não desiste nunca, nossa empreitada não
poderia ter sido em vão.
Ao prometer ao Professor Alexandre
Ferreira (Coordenador Rádio Fonte) achamos que teríamos uma vida fácil com
sombra e água fresca. Se você acha que a rotina é fácil e tranquila com
computadores a disposição e Free Pass está redondamente enganado. Como diz o
professor Muricy: “Aqui é trabalho meu filho!”.
Mais clichê que a turma do Olodum
nas transmissões da Globo, o nosso sofrimento diário começou naquele pênalti
“mandrake” que o Sr.Nichimura marcou em troca de dois pastéis de “flango com
catupily”. Os colegas colombianos caíram na nossa pele, mas será que eles acham
que ganharão alguma coisa com Cuadrado? Para reflexão...
Como toda raça ruim deve ficar no
submundo nos alocaram no subsolo, ou seja, nem a luz do dia temos o direito de
ver. Não estou sendo chato nem reclamão. Chato são os vendedores de corneta do
Centro do Rio e aquelas roupinhas de cachorro com dizeres: “Sou artilheiro, com
muito orgulho, com muito amor”.
Ops! Esqueci-me dos portugueses.
Com direito a degustação de Bolinho de Batatalhau e o famoso Vira com o dueto
formado por Fafá de Belém e Roberto Leal nos marcaram. O que mais nos marcaram
foi a matéria da Fan Fest. As mulheres brasileiras mostrando aos gringos o que
elas têm de melhor e as mulheres gringas mostrando aos homens brasileiros o que
elas têm de pior. Depois disso tudo conversei com meu amigo de empreitada
Giovane Ramos que deu uma de celebridade esnobe e recusou dar entrevista para
Band. Esnobou a Band, mas deu entrevista à Rádio de La Plata. Vai entender
(risos). Em conversa franca e disse que seria Tarólogo ou até mesmo um polvo
adivinhando o resultado das partidas.
As matérias da dupla dinâmica estão
surgindo e de repente acessamos um portal de notícias muito famoso e lá vimos:
Qual o jogador mais bonito? Qual a musa da Copa? Qual o jornalista mais bonito?
Opa! Este último eles fazem diretamente na inscrição da credencial. Para cobrir
a Copa do Mundo nos Estádios é imprescindível que seja bonito. Ferrou. Estarei
no subsolo pra sempre. Desliguem os aparelhos, por favor.
Pode vir, Chile. Mas venha com vontade mesmo, porque se titubear vão ficar para trás. Nós estamos fortes, meus amigos. A vitória de hoje em cima dos eliminados Camarões foi o gás que precisávamos para irmos fortíssimos para a próxima fase. Hoje eu me surpreendi com a seleção. Não. Não foi o placar de 4 a 1. Foi a postura e a vontade que tivemos em campo, que me fez lembrar a Copa das Confederações. Isso me surpreendeu e irei vos explicar, meus caros.
O time era o mesmo que estreou vencendo por 3 a 1 a Croácia. O time era o mesmo (com apenas a ausência do Hulk) quando empatou contra o México, na segunda rodada. Mas a postura foi totalmente diferente, até mesmo da estreia, no dia 12. O time marcou em cima, desde os primeiros minutos. Sufocou os africanos, assim como sufocaram a Espanha naquele chocolate por 3 a 0. Buscaram o domínio da partida desde o início, e mais: Não tiveram a mínima dificuldade em penetrar na defesa adversária.
Tá, tá bem. Eu sei muito bem que não estamos 100%. Nenhuma seleção é perfeita. As bolas rifadas, muitas das vezes em tentativas de lançamentos, eram falhas. E nisso, resultaram em posse de bola grátis para o adversário. Nisso nós estamos pecando. O meio campo não está trocando muitos passes, até mesmo pela marcação forte. Oscar sofre para aparecer no meio e acaba resolvendo num toque apenas na bola um pouco mais à frente, quase dentro da área. Paulinho, o cara que deveria apoiar mais o Oscar na função de municiar o ataque, pouco vem aparecendo. O destaque que ele teve na Copa das Confederações não está sendo o mesmo da Copa do Mundo. Aliás, hoje tivemos uma grande surpresa: Fernandinho. Entrou, deu mais mobilidade ao meio campo e fez seu gol. Vai causar ainda mais dúvida ao Felipão e de antemão vos digo: Eu colocaria o Fernandinho. Mas esse abacaxi é pro Felipão.
Ainda no meio campo é preciso reforçar a aparição do Willian. Não. Não é pressão em cima do Oscar, pois mesmo ele estando sofrendo um pouco para aparecer no meio campo, ainda é decisivo. Mas o ex-corintiano tem se mostrado uma boa peça para uma mudança de jogo, uma alternativa. Olho aberto sempre nele.
Neymar novamente foi o cara do jogo. Fez dois gols e foi a única alternativa para driblar a marcação pesada de Camarões. Muitos falam em "Neymardependência". Calma, por favor. Ele é o craque. É aquele que esperamos sempre o 'algo a mais'. É ele quem precisa decidir, pois é o diferente. E quando ele saiu do time hoje, no segundo tempo, foi notório a queda de rendimento do time. Mas é normal. Pegue a Argentina e tire o Messi. Pegue Portugal e tire o Cristiano Ronaldo. É claro que o rendimento cairá. O conjunto do Brasil é bom, mas se torna especial por ter um craque: Neymar.
E não podemos fechar a análise sem antes falarmos do centro-avante: Fred. É o cara do último toque. Por favor, não peçam mobilidade para ele. Todos conhecem o futebol do Fred. É o cara da área, da finalização, da cabeçada no chão, da bola espirrada. Hoje fez o gol e tirou um peso enorme das costas. É evidente que o Fred não se compara a outros atacantes de outras gerações. Mas é evidente também que ele é o melhor camisa 9 que temos. Sabemos como ele joga. Sabemos aonde ele decide. Portanto, vamos apoiar, pois ele é o nosso camisa 9.
Por fim, ressalto: Venha, Chile. Mas venha com vontade, meus caros, pois se titubear vão ficar pra trás.
Aquele momento te emocionou - sendo você 'Black Block' ou não, 'petista" ou não, amante do futebol ou não, à favor da Copa do Mundo ou não, contente com a situação do país ou não... -. Pode estar se tornando uma marca do Brasil o hino ser cantado a capela, mas arrepia mesmo sabendo que irá acontecer. Porque até mesmo o brasileiro que disse que está torcendo para a Argentina vencer, se rendeu e cantou - mesmo que por dentro - o hino junto com a torcida e jogadores. Isso é inevitável, arrepia e contagia. "Pátria amada, BRASIL!".
Não! Você não estará sendo burro ao se emocionar e contagiar com isso. O futebol te une à pátria. Te une àqueles 23 jogadores que estão ali para te defender e honrar. Tolo será aquele que fará "tanto faz" mais à frente, em outubro, e não aquele que se rende à seleção brasileira, torce e se emociona cantando o hino da sua pátria, que apesar dos 'apesares', é tão amada.
Vem junto, se rende ao lado do seu coração, por agora. Você está louco para poder gritar o hino nacional com a mão no peito, pular nos gols, quase morrer do coração naquelas bolas que passam triscando na trave e explodir de alegria quando o árbitro apitar e decretar vitória do Brasil. Vem junto!
O lado da cabeça, da consciência você usará logo mais. Ali você será tão patriota como estará sendo agora, defendendo a sua pátria, como os jogadores. A situação não muda do dia para o outro, é bem verdade. Mas você ficar sem viver a Copa do Mundo, que está no seu 'quintal' é uma baita tolice, porque você, mais velho, já foi criança e se emocionou com outros craques em campo. Você já se emocionou cantando, ou imaginando ser algum daqueles craques, enquanto jogava bola com os amigos. Você já sonhou em estar lá, aonde os jogadores estão. Eu sei que tem esse lado dentro de ti ainda. O lado de moleque, que chorava só em ver o ídolo do seu time fazer o gol da vitória.
O futebol está dentro de ti, meu caro. E estará pelo resto da sua vida. Assim como a seleção brasileira, principalmente em época de Copa do Mundo. Você irá sempre se emocionar ao ouvir "Pátria amada, Brasil!", mesmo lembrando que a pátria não caminha pelos bons caminhos. Porque seu lado moleque, admirador inconsciente de ídolos, nunca deixará você ser frio e tornar o hino nacional e seleção brasileira como 'qualquer coisa'.
Você está louco para abraçar o amigo do lado e gritar: "É Brasil, po**!". Está e não se rende, quiçá, por estar completamente indignado com a situação do país. Mas esta só poderá mudar em outubro. Não perca essa chance de se emocionar e ganhar mais lembranças da seleção brasileira, pátria e hino, para quando ocorrer outra Copa - seja lá aonde for - você poder lembrar, como lembra de quando era garoto e se arrepia.
Não faço campanha política nenhuma, muito menos trabalho para a FIFA. Não defendo o evento. Estou defendendo a nossa pátria, que está entrando em campo para nos defender e honrar. E estou defendendo a sua memória e as memórias que virão, caso você VIVA A SELEÇÃO BRASILEIRA NA COPA.
Abrace seu amigo, grite, chore, arrepie e emocione-se ao ouvir e falar: "PÁTRIA AMADA, BRASIL!"
O IBC
(International Broadcast Centre) é o Centro Internacional de Transmissão da
FIFA e foi inaugurado pelo Secretário Geral Jérôme Valcke. O IBC está
localizado no Centro de Convenções Rio Centro e é o Sistema Nervoso de produção
de TV e Rádio e difunde ao mundo todos os acontecimentos e todas as emoções do
maior evento de esporte único do planeta. No IBC da Copa do Mundo da África do
Sul mais de 3 bilhões de pessoas assistiram à cobertura do mundial.
O IBC é o
centro que ajuda a FIFA a levar a Copa do Mundo para todos os lados do mundo,
uma competição global. O Centro de Transmissão possui uma ampla gama de
recursos multimídia. As equipes de TV transmitirão todos os jogos na Copa de
2014 e serão retransmitidas para o IBC, de onde elas serão cedidas aos
detentores de direitos de mídia para serem transmitidas todos os países e territórios.
O ponto forte do Centro de Transmissão é a estrutura. Com lojas, estúdios,
salões e restaurantes para atender às necessidades dos jornalistas e
colaboradores.
(FOTO: FLÁVIA GARCIA REIS - Blog: http://flaviagarciareis.wordpress.com/)
Daqui a 15 dias a tão esperada (ou não, por alguns) Copa do Mundo no Brasil irá acontecer. Não. Não entraremos em questões de estádios, dinheiro gasto, protestos, nada disso. Venho pra debatermos sobre os favoritos dessa Copa. Muitos, quando perguntados, apontam até 8 seleções. Mas calma. Nessa Copa as coisas estão diferentes e eu irei vos explicar.
Ao perguntar uns amigos meus recebi diversas respostas, porém a "base" era basicamente a mesma: Brasil, Argentina, Alemanha, Espanha, Inglaterra, França, Itália...E, se você responderia esta mesma base, eu discordo um pouco de ti. Em outras Copas houve uma disputa maior, não tínhamos uma ou duas seleções em destaque com relação as demais. Nessa Copa do Mundo, por exemplo, temos a atual campeã Mundial, Espanha, vivendo uma fase não tão magnífica, como antes. E, por isso, quando me perguntam, eu não afirmo a Espanha como favorita ao título.
Mas, vamos ao que interessa, né? Quem eu afirmo como favorito ao título da Copa do Mundo 2014? São duas, meus caros: Brasil e Alemanha.
Vamos começar por nós, Brasil. Somos os anfitriões, pentacampeões Mundiais, temos uma seleção jogando redondinho e o 12° jogador, que nenhuma outra seleção terá. Precisa de mais para sermos considerados favoritos? A vinda do Felipão e do Parreira, dois campeões Mundiais, foi espetacular. Muitos questionaram quando chegaram, mas após ver o trabalho que eles estão fazendo - praticamente impecável, após pegar uma desgastada seleção - é impossível rechaçá-los.
A seleção brasileira, que antes não tinha uma equipe forte, hoje tem um grande conjunto unido, simbolizando a velha "Família Scolari". A seleção, que antes não tinha um padrão de jogo, hoje é muito bem postada ofensivamente e, principalmente, defensivamente. É, as coisas mudaram, simplesmente por ter chegado à seleção um TREINADOR, que é identificado com o país e com a própria seleção. Aos poucos, Felipão foi dando a sua cara ao time, dando chances a quem merecia e até a quem não merecia. Dos 23 convocados para a Copa do Mundo, 16 atletas foram campeões da Copa das Confederações. Portanto, a base já havia sido montada há um bom tempo, e está seguiu com apenas algumas adições.
Com Fred como artilheiro, David Luiz e Thiago Silva fazendo a dupla de zaga mais cara do planeta e tendo Neymar como o craque da seleção, dificilmente haverá alguém afirmando que o Brasil não é um favorito. O Brasil, por essas e outras, é o GRANDE favorito da Copa do Mundo.
Logo atrás vem a Alemanha, sempre forte, competente e ofensiva. A base alemã foi montada há tempos, na Copa do Mundo da África. Naquela época, Gotze, Reus e Ozil, por exemplo, eram promessas. Hoje, são titulares absolutos, em seus respectivos clubes e indispensáveis na seleção. O futebol apresentado na Copa de 2010 já era vistoso e alegrador ao público, hoje, em 2014, segue o mesmo. A seleção ainda conta com jogadores como Bastian Schweinsteiger, Andre Shurrle, Toni Kroos, Philipp Lahm e o goleirão Manuel Neuer.
A Alemanha, diferentemente de Espanha, Itália e Inglaterra, renovou. Aliás, renovou bem antes, com o pensamento lá na frente, no caso, aqui, em 2014. Não é à toa que está sendo considerada como favorita pelo estilo de jogo que detém e, principalmente, pelo elenco que pode contar. É uma grande seleção e, sem sombra de dúvidas, se nós, Brasil, não vencermos essa Copa, ela será da Alemanha.
A Seleção já tem seus 23 representantes para a Copa do Mundo. O técnico Luiz Felipe Scolari divulgou nesta quarta-feira a lista de convocados no Vivo Rio. A maior surpresa foi o zagueiro Henrique, ex-Palmeiras, que hoje defende o Napoli da Itália. O zagueiro ganhou a disputa com Miranda (Atlético de Madrid - Espanha), Dedé (Cruzeiro - Brasil), Marquinhos (Paris Saint-Germain - França) e Réver (Atlético-MG - Brasil). GOLEIROS: J.CÉSAR, JEFFERSON E VICTOR LATERAIS: DANI ALVES, MAICON, MARCELO E MAXWELL ZAGUEIROS: THIAGO SILVA, DANTE, DAVID LUIZ E HENRIQUE VOLANTES: FERNANDINHO, LUIZ GUSTAVO, PAULINHO E RAMIRES MEIAS: HERNANES, OSCAR, WILLIAN E HULK ATACANTES: FRED, NEYMAR, JÔ E BERNARD Anteriormente nove jogadores haviam sido confirmados pelo treinador: Júlio César, Thiago Silva, David Luiz, Ramires, Oscar, Willian, Paulinho, Neymar e Fred. |OPINIÃO| Com certeza 99,9% questionaram a convocação do Henrique foi esquisita. Não esperava. Vamos a lógica? O Zagueiro do Napoli foi capitão de Big Phil em tempos de Palmeiras e leva a confiança do treinador. Uma outra coisa. Henrique pode atuar de volante. Já atuou assim no Palmeiras exercendo a mesma função que o Edmílson fez na Copa do Mundo de 2002 na Coréia e Japão. Eu não levaria o Henrique. Ele foi convocado poucas vezes e nenhuma delas foi titular, mas entendo sua convocação. Enfim, achei justa a convocação e acredito nessa seleção e que ela pode ficar mais encorpada com Fernandinho e Willian, ambos que vivem excelente fase em seus clubes. Com a experiência de Fred e o talento e a bagagem que o Neymar adquiriu na Espanha, a Canarinho virá bem nessa Copa. Que venha a Croácia! Confiem que a base é campeã. Grande abraço,
