quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

ARENA LÉLIA - DESPEDIDA DE 2015


20 de dezembro de 2015. Um domingo meio ensolarado, mas com uma temperatura um pouco mais amena do que vinha acontecendo durante toda a semana. Um pré-jogo especial, com um Barcelona e River Plate se enfrentando pela final do Mundial de Clubes da FIFA, às 8:30 da manhã. Com certeza, desde o início, era um domingo especial, o dia onde a amizade prevaleceria, acima de tudo. 

A boa resenha não aconteceu somente no momento em que chegamos na Arena Lélia Gonzalez. No grupo do WhatsApp, zoeiras e muito papo já estavam acontecendo há muito tempo, tornando aquele dia 20 de dezembro uma data para lá se aguardada.

Rodrigo "Batatão", zagueiro com personalidade forte, desde o principio, nas conversas, tentava intimidar os adversários, que em contrapartida, chamavam o "Batatão" de "purêzinho derretido". Gabriel Peçanha, no maior estilo Zlatan Ibrahimovic, se vangloriava dias antes do jogo, algo que não deve ser feito, a menos que você seja, de fato, o Ibrahimovic.

As risadas foram partes fundamentais desde o inicio da criação do evento. E que evento! Aos poucos, já na Arena Lélia, os times iam chegando no gramado para a preparação dos duelos tão aguardados. Chuteiras iam sendo amarradas, trocas de insultos, por vezes, mas somente como forma de engrandecer o evento. Mas vamos ao que interessa, que foi quando a bola rolou.

Escalações


O primeiro time era formado por Gabriel Peçanha, Jaelson, Matheus (o Netinho), Juninho (o Aubameyang de Ramos), Marquinhos e Matheus (o reclamão da arbitragem). Que time! O mais forte e o que mais venceu na Arena Lélia.

O segundo time, que fez duelo logo de cara com o primeiro time, era formado por Mosquito, Rodrigo "Batatão", Fernando, Raian e Arthur Guedes. Time sem panela, montado na força, na vontade, mas que perdia gols aos montes e, por isso, decepcionou um pouco.

O terceiro time, por fim, era composto por Gabriel (destaque no gol), Leonan, Rodrigo Silva, Pablo e dois amigos do Rodrigo, que neste momento são desconhecidos. Time rápido, com boas saídas e ofensivo. Bateu de frente com o primeiro time em muitas vezes. 


Comentários e notas

TIME 1:

Gabriel Peçanha desapontou e muito seu elenco. Em grande parte das vezes, foi aquele goleiro catimbeiro, prendendo muito a bola, tentando a ligação direta fazendo, desta forma, o seu time correr mais atrás da bola, do que com ela no pé. Por outro lado, ainda sim conseguiu ser determinante nas defesas, salvando seu time em chances claras de gol. Teve a oportunidade de se consagrar, perto do fim, com um gol de pênalti, mas desperdiçou em brilhante defesa do seu xará, Gabriel. NOTA 6,0.

Jaelson foi um dos jogadores disputados pelos times, antes da bola rolar. Acabou fechando contrato com o time 1 e fez muito bem o seu papel. Foi um dos jogadores mais sérios do time, correndo todo o campo e lembrando muito o Apodi, da Chapecoense. Fôlego interminável, disposição do início ao fim. Jaelson esteve na defesa, no meio e no ataque. Era onipresente. Sem dúvida alguma, foi peça determinante para o bom desempenho da equipe número 1, após suas belas arrancadas e assistências para finalizações. NOTA 8,5.

Matheus, também chamado por Matuidi durante a partida, esbanjou classe com a bola durante todas as partidas. Era o camisa 10 clássico, que os clubes buscam até hoje. Passe para cá, passe para lá, em qualquer jogada feita pelo seu time, a bola tinha a obrigatoriedade de passar pelos seus pés. Ditou o ritmo do time e, em dado momento, por conta da falta de fôlego, acabou ficando mais à frente, quase como um centroavante. Foi importantíssimo! Se melhorar a forma física, se tornará uma peça indispensável em qualquer equipe. Matheus deu um lençol de extrema felicidade, numa partida, e em outra, deu uma lambreta no Arthur Guedes, que se protegeu com a mão. Lance normal, mas o árbitro caseiro deu falta. Vai entender...(risos!). NOTA 8,5.

Juninho, que estava lembrando muito o Aubameyang, jogador do Borússia Dortmund, fez jus à lembrança e foi o principal atacante do time. Deu arrancadas, chutes fortes e, também, colocados. Por vezes, ainda voltava para fortalecer a defesa de seu time. Juninho, desde a época de colégio, sempre se notabilizou por sua velocidade e força. Não mudou. Se você um dia quiser montar um time e precisar de um bom atacante, chame ele. NOTA 7,5.

Marquinhos, o homem da toca do Fluminense. Ele não fugiu da partida em nenhum momento, mas não foi tão decisivo quanto na época de colégio. Correu, se movimentou, como sempre se caracterizou. Talvez por ter poucos espaços, ele não tenha conseguido se destacar. Ainda sim, é um jogador importante e que sabe jogar, o mais importante, não é? NOTA 7,0.

Matheus "paraíba", assim apelidado por seu time. Um jogador moderno, que se movimentou desde o início da partida até o fim. Dividiu com o Netinho a responsabilidade de comandar os movimentos ofensivos do time 1. Conseguiu com êxito. Bons passes, bons dribles, espaços abertos. Não à toa, esse time deu liga. Bons armadores, bons atacantes e comprometimento na defesa. Matheus seria o destaque das partidas, caso não desse uma de "Sérgio Busquets", do Barcelona, e reclamasse o tempo todo da arbitragem. Sofreu muitas faltas, sim. Mas se encher o saco do árbitro, criará antipatia. Aprende, Matheus! NOTA 9,0.

TIME 2:

Mosquito foi um polivalente. Defendeu, atacou e, inclusive, foi goleiro. Sendo sincero, Mosquito se destacou foi no gol, até por sua altura. Fez ótimas defesas, quando exigido. Na linha, esteve um pouco perdido, perdeu gols, mas era a referência no ataque, o centroavante. Se não fossem os gols perdidos, teria se destacado. NOTA 5,5.

Rodrigo Oliveira, o "Batatão". Zagueiro de origem, duro, com bom posicionamento e experiente de outros campeonatos. Com um físico bom, correu todas as partidas e se destacou por se dividir entre a defesa e o meio campo. Muitas vezes, deu uma de Lúcio, zagueiro que foi da Seleção Brasileira, ao dar arrancadas no estilo "seja o que Deus quiser". Algumas vezes deu certo. Outras, não. Mas a sua luta, vontade nos desarmes, e entrega em prol da equipe o tornam o líder da equipe 2. Zagueiro que se preze tem que bater boca com adversário mesmo, tem que intimidar o atacante, e "Batatão" fez isso. Segurança total! E na frente, ainda deu uma caneta pra lá de bonita no Gabriel (gordinho). NOTA 9,0.

Fernando, um jogador que o jornalista que vos escreve ainda não havia conhecido. Boa surpresa! Foi um jogador importante dentro de campo, compôs a zaga ao lado de Rodrigo e passou segurança. Em algumas oportunidades, passou à frente, mas não conseguiu ter o mesmo êxito na parte ofensiva. Tem recursos, estatura e força. Como disse, uma grata surpresa. Quero aguardar os próximos jogos deste jogador! NOTA 6,5.

Raian compôs o ataque do time número 2 com rápidos dribles e velocidade. Era a válvula de escape do time, quase um ponta. Se destacou na beirada do campo, no mano-a-mano. Me surpreendeu ao marcar gols, coisa que não acontecia com tanta frequência na época de colégio. Foi bem! Era um CR7 sem grife. NOTA 7,0.

Arthur Guedes, atacante e meia do time 2. É também o jornalista que vos escreve. E não vai ser por isso que vai ter a melhor nota. Arthur sofre pela forma física e falta de ritmo. Esteve abaixo de muitos, perante esses quesitos físicos. Mas lutou, chutou ao gol em várias oportunidades e deu passes esbanjando categoria, perto do fim. Tem técnica, mas precisa evoluir fisicamente, com uma sequência de jogos. Foi um Loco Abreu, é claro. NOTA 11.

TIME 3:

Gabriel (o gordinho) surpreendeu a todos neste domingo atípico. Jogou, assim como o Mosquito da equipe 2, tanto na linha, no ataque, quanto no gol, se destacando pelas defesas difíceis. Gabriel, como atacante, mostrou qualidade nas finalizações, principalmente quando largou uma sabugada no ângulo do gol do seu xará, Gabriel Peçanha. Depois, comemorou com marra, olhando fixamente para o goleiro que acabara de ser vazado. Faz parte do show. Duelo antigo. No gol, Gabriel pegou uma, duas, três e tantas outras vezes. Bola rasteira, no alto, no canto e no meio. Só dava ele. Espalmava, se jogava no chão e tentava reposições. Se destacou e muito, principalmente quando pegou o pênalti do Gabriel Peçanha, seu eterno rival! NOTA 9,0.

Leonan é o típico jogador tranquilo, que joga com uma frieza sem tamanho. É quase um Pirlo nos passes, mas neste domingo deu uma de Ronaldinho Gaúcho. Grife, mas pouco futebol. No sábado, mostrando total falta de comprometimento, foi para noitada, com fotos em todos os jornais, e chegou na partida sem condições normais de jogo. Entrou em campo, mas pouco se movimentou. No fim da partida, foi o escolhido para o exame antidoping. O resultado sai daqui a dois dias. É aguardar! NOTA 5,5.

Rodrigo Silva, atacante alto, que busca muitas vezes o contato direto com o adversário, foi bem nos jogos que disputou. Não foi decisivo, como em outras oportunidades, mas ainda sim foi nome forte nos movimentos ofensivos do time. Pela altura, se tornou referência para lançamentos e como pivô. Poderia ter jogado melhor, se o time tivesse se destacado mais. Teve que se doar à defesa e não conseguiu dar atenção total ao ataque. Apesar disso, ainda marcou seus bons gols. NOTA 7,0.

Pablo, bem ao estilo Bernard, com alegria nas pernas, foi destaque pelo pulmão e por arrancadas ofensivas. Jogava em profundidade e ele chegava. Seja de um lado ou de outro, lá estava Pablo. Como muitos pediram na Arena Lélia, Pablo é forte candidato à revelação do campeonato. NOTA 7,5.

Desconhecido número 1 é amigo do Rodrigo Silva (o Chico) e foi destaque do time com a poderosa canhota. Era um Robben sem vidro elétrico. Tinha velocidade, dribles rápidos e foi um atleta moderno: forte no ataque, forte na defesa. Sem dúvida alguma, foi o destaque na linha do time 3. Sem ele, o time seria presa fácil. NOTA 8,5.

O desconhecido número 2 também é amigo do Rodrigo Silva (o Chico), mas não conseguiu se destacar. Ele era o irmão gêmeo do meia belga, Eden Hazard, do Chelsea, mas de longe não conseguiu fazer nem 10% do que o belga faz no clube de Londres. Se movimentou, brigou no meio campo pela posse da bola, mas faltou qualidade. Se posicionou mais defensivamente e, quanto a isso, não comprometeu. NOTA 6,0.


Premiações:


Melhor goleiro da competição: Gabriel "gordinho"
Melhor zagueiro da competição: Rodrigo "Batatão"
Melhor meia: Matheus "Netinho"
Melhor atacante: Rodrigo Silva

Seleção do Campeonato: 

Gabriel "gordinho"; Rodrigo "Batatão", Matheus (paraíba) e Matheus (netinho), Jaelson e Rodrigo Silva.

Craque do campeonato: Matheus (Paraíba)
Craque da galera: Jaelson
Drible da rodada: Caneta do Rodrigo "batatão" no Gabriel (gordinho).
Golaço da rodada: Gol do Juninho de longa distância (que o Gabriel Peçanha tentou roubar)
Revelação do campeonato: Pablo, alegria nas pernas
Artilheiro: Rodrigo Silva (Mas não tenho a lista dos gols. De cabeça, acho que foi ele)
Campeão do Campeonato: Time número 1.
Pereba da rodada: Amigo do Chico que parece com Hazard
Vacilão da rodada: Eder, Arnon e Patrick (furões)

O próximo ano, de 2016, reservará diversas outras edições deste campeonato que é para lá de especial. O mais importante é a confraternização. Uma pena os furões não terem comparecido, mas quem perdeu foram eles, que estiveram de fora deste campeonato incrível. O meu muito obrigado a todos e em 2016 estaremos juntos. Afinal de contas, não podemos esquecer jamais que...TORCEMOS JUNTOS!

Um grande abraço,

Arthur Guedes.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Legado de Ronaldinho Gaúcho no Fluminense


Ronaldinho Gaúcho – Passagem pelo Fluminense

O meia Ronaldinho Gaúcho, que chegou após passagem curta e sem sucesso no Querétaro-MEX, disputou apenas 9 partidas com a camisa tricolor e não marcou nenhum gol. O badalado craque, que já venceu Champions League e Copa do Mundo, rompeu seu contrato de forma amigável com o tricolor e seu legado foi inexistente. Fiz um levantamento, que pode clarear certas coisas. Segue o estudo:

Campeonato Brasileiro

  *7 Jogos disputados

(Disputou os 90 minutos em apenas duas partidas (Grêmio, 16ª rodada, e Avaí, 17ª rodada)

Nos demais jogos (Internacional, 18ª rodada, Figueirense, 19ª rodada, Atlético-MG, 21ª rodada, Ponte Preta, 27ª rodada, e Goiás, 28ª rodada) Ronaldinho Gaúcho disputou entre 45/80 minutos por jogo.

Ao todo, no Brasileirão, Ronaldinho jogou 466 minutos.

  *Nenhum gol marcado
  *Nenhuma assistência
  *Recebeu um cartão amarelo
  *Recebeu quatro faltas
  *Finalizou 9 vezes ( 5 finalizações erradas; 4 certas)
  *Em sua passagem, nos 9 jogos, Ronaldinho acertou 119 passes


Copa do Brasil

  *Dois jogos disputados

Jogou contra o Paysandu (71 minutos em campo) e contra o Grêmio (17 minutos).

Ao todo, na Copa do Brasil, Ronaldinho jogou 88 minutos.

  *Nenhum gol marcado
  *Nenhuma assistência
  *Duas faltas recebidas
  *Nenhuma finalização
  *22 passes certos


Retrospecto completo de Ronaldinho

  *Jogos: 9
  *Vitórias: 4
  *Empates: 1
  *Derrotas: 4
  *Gols: 0
  *Assistências: 0
  *Minutos em campo: 554


Efeito Ronaldinho no Tricolor

Na estreia do camisa 10 no Fluminense, contra o Grêmio (16ª rodada), o tricolor tinha alcançado o terceiro lugar, com 30 pontos conquistados. Nos 80 dias em que Ronaldinho esteve no tricolor, o Fluminense despencou na tabela tendo a seguinte sequência:

  *17ª rodada – Avaí 1 x 0 Fluminense (D)
  *18ª rodada – Internacional 1 x 0 Fluminense (D)
  *19ª rodada – Fluminense 2 x 1 Figueirense (V)
  *20ª rodada – Joinville 2 x 1 Fluminense (D)
  *21ª rodada – Fluminense 1 x 2 Atlético-MG (D)
  *22ª rodada – Corinthians 2 x 0 Fluminense (D)
  *23ª rodada – Fluminense 1 x 3 Flamengo (D)
  *24ª rodada – Coritiba 1 x 1 Fluminense (E)
  *25ª rodada – Sport 1 x 0 Fluminense (D)
  *26ª rodada – Fluminense 1 x 4 Palmeiras (D)
  *27ª rodada – Ponte Preta 3 x 1 Fluminense (D)
  *28ª rodada – Fluminense 2 x 0 Goiás (V)

Hoje, na sua saída, o tricolor é 12º colocado no Campeonato Brasileiro com 37 pontos conquistados. Ou seja: Desde a chegada do Ronaldinho, em 12 rodadas (36 pontos em disputa) o Fluminense conquistou apenas 7 pontos.

Esta é a passagem mais rápida e menos produtiva de toda a carreira do Ronaldinho Gaúcho.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Papo Firme - Gustavo Scarpa

Mais um "Papo Firme" na área trazendo um convidado mais do que especial. Ele é uma das grandes revelações do Fluminense, vem tendo grande destaque no tricolor este ano, no Brasileirão, e pode, mais pra frente, garantir espaço em nossa seleção brasileira. Ele tem apenas 21 anos e já mostra o seu potencial. Hoje, a entrevista é com você, Gustavo Scarpa!


1) Como começou essa boa história entre Gustavo Scarpa e o futebol?

R: Começou no clube Andorinha, em campinas. Jogando bola desde os 6 anos.

2) Gustavo, você que foi promovido da base há pouco tempo, qual a importância do apoio familiar para o crescimento do atleta que está iniciando a sua carreira?

R: Fundamental. Agradeço a Deus pelo pai que eu tenho, que sempre apoiou, sempre correu junto comigo, mas nunca me forçou a tentar a vida no futebol, sempre me deixou a vontade com minhas escolhas.

3) O Fluminense te escolheu ou você escolheu o Fluminense? Ou foi um pouco dos dois?

R: Os dois. Quando assinei meu primeiro contrato profissional pelo Desportivo Brasil, comprei uma camisa do fluminense - porque sempre achei bonita. Acho que tinha que ser mesmo (risos).

4) Na base tricolor (Sub-20), quais foram suas maiores dificuldades?

R: A distância de casa. Mas sempre que abria uma brecha, eu pegava um ônibus e ia pra Hortolandia, matar a saudade.

5) Pouco tempo na base e logo foi promovido aos profissionais. Como foi essa adaptação ao elenco principal, Scarpa?

R: foi tranquila. Os mais experientes, Fred, Sóbis, Jean, Vagner, sempre me deixaram a vontade.

6) Como foi sua experiência no Red Bull Brasil?

R: Poderia ter sido melhor. Tive poucas oportunidades.

7) Qual seu maior ídolo no esporte?

R: Ronaldinho Gaúcho.

8) Atualmente, boa partes dos clubes estão passando por uma certa dificuldade financeira e encontram na base, por vezes, a solução para seus problemas dentro de campo. Você entrou no time tricolor e não saiu mais. Isso te gera uma pressão pra ter que jogar bem sempre?

R: Não por isso. Eu nunca aceitei que eu jogasse mal. Me cobro sempre.

9) Ainda em cima deste assunto, Scarpa, você acredita que há uma pressão muito grande em cima dos garotos que sobem da base para terem que "explodirem" logo? Se sim, isso é prejudicial?

R: A pressão é boa, dependendo do modo como você a recebe.

10)  Hoje você, com as boas atuações, se tornou uma peça muito importante na equipe do Enderson. Você já se imaginou defendendo a seleção brasileira?

R: Sim. Olimpíadas já é uma meta que estou tentando alcançar.

11) Escolha rápida: Defender a seleção brasileira ou um grande clube europeu?

R: Segredo! (risos)

12)  Torcedor tricolor já se preocupa com uma iminente perda de Gustavo Scarpa para algum clube europeu. Você já recebeu alguma proposta? Qual o futuro de Gustavo Scarpa?

R: Isso é só com meu empresário. Ainda não sei de nenhuma proposta.

13) Gustavo Scarpa, Jean, Cícero, Ronaldinho, Osvaldo, Fred & Cia. O que esperar do Fluminense nesse segundo turno de Brasileirão?

R: Esperamos grandes atuações e vitórias. Queremos, ao menos, uma vaga pra libertadores.

14) O que o torcedor tricolor pode esperar do Gustavo Scarpa daqui pra frente?

R: A dedicação de sempre. Quem sabe, mais gols né (risos).


Bate bola - Jogo rápido

1) Familia – A base de tudo

2) Futebol – Sonho de criança realizado. Esperança de uma vida melhor.

3) Fluminense – Terá sempre minha gratidão e reconhecimento.

4) Fred – Essencial na minha adaptação no profissional

5) Gustavo Scarpa - Verdadeiro.


Perguntas da galera

1) Giovane não jogará mais esta temporada e Breno Lopes, com fratura no nariz, não tem previsão de volta. Você está indo muito bem na lateral esquerda. Você pretende ser efetivado nesta posição? Te incomoda o fato de está sendo pouco utilizado na sua posição de origem? (Pergunta feita por Anderson Moura)

R: Pretendo, sim. Não me incomoda nem um pouco. Sempre estive preparado para atuar em mais de uma função. Estou feliz por estar jogando e realizando meu sonho, mesmo sendo fora da minha posição de origem.

2) Como é jogar ao lado do Ronaldinho Gaúcho? (Pergunta feita por Rafael Araújo)

R: Um sonho de criança realizado. Jogar ao lado do meu maior ídolo no futebol é sensacional.

3) O tricolor, Jonathan Melo, não fez uma pergunta. Mandou-lhe uma mensagem: “Agradeça a ele por tudo que tem feito no Fluminense”.

R: Obrigado pelo carinho e pela torcida, Jonathan. ST.


Agradecimentos

A entrevista com o jovem talento do Fluminense termina por aqui, mas gostaria de agradecer imensamente ao Walmir Lopes, da Tática Assessoria, por ter possibilitado esse contato bem legal com o Gustavo Scarpa. E agradecer também, evidente, ao próprio atleta que teve o carinho especial de participar deste quadro do blog. Obrigado a você, leitor, que conferiu todo o conteúdo. Vamos juntos! Estamos juntos.

Fortíssimo abraço,

Arthur Guedes.
(https://www.facebook.com/arthur.guedes.54)

terça-feira, 21 de julho de 2015

113 vezes Fluminense

Fluminense: 113 anos de tradição
Tricolor. Três cores, três significados, três sentidos. O Fluminense Football Club, berço de Romerito, Ricardo Gomes, Paulo Cézar Caju, Gérson (canhota de ouro), Fred e tantos outros guerreiros, completa 113 anos de amor, história e glória. O tricolor, clube que orgulha o Brasil retumbante de glórias e vitórias mil, mexe da mesma forma o torcedor tricolor que o acompanhava em 1902 e o que lhe acompanha hoje, em 2015.
Nesta mesma data surgia o Fluminense. Nesta mesma data surgia um clube que teria torcedores fervorosos, que poderiam ser facilmente confundidos como guerreiros. Não os do campo. Guerreiros que carregam os famosos guerreiros que metem a bola para a rede. Do que seria o tricolor se não fossem seus torcedores? Do que seriam os torcedores tricolores se não fosse o Fluminense?

Hoje o tricolor é regido pelo capitão Fred. Outrora havia sido por Romerito, Rivellino, Gérson, Carlos Alberto Torres e outros gênios que defenderam as três cores que traduzem tradição.
A paz, a esperença e o vigor; unido e forte pelo esporte...
Parabéns, Fluminense. Parabéns, TRICOLOR!

Um abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Coluna do Guedes - Renê é vítima e CBF incoerente

Só o resultado conta...


Se não vencer, cai. Infelizmente essa é a realidade de muito tempo do nosso futebol brasileiro. A regra de resultado. Chego a ter uma noção de que jogar bem não importa muito aos cartolas dos clubes. Se não vencer, cai. E isso aconteceu hoje com Renê Simões, o ex-técnico do Botafogo, que caiu após ser derrotado e eliminado pelo Figueirense na Copa do Brasil. Renê deixa o glorioso na 1° colocação da Série B do Campeonato Brasileiro. 

A diretoria alvinegra já se pronunciou e afirmou que a equipe seguirá nas mãos do Jair Ventura, filho do Jairzinho, o furação da Copa, até sábado, onde enfrentarão o Náutico pela Série B. 

Em relação aos possíveis nomes que possam comandar o Botafogo, o presidente afirmou ao blog "Sem Firula", do amigo Cláudio Portella, que "nem Oswaldo, nem Josué Teixeira. Falei para o Lopes (Antônio - diretor de futebol) pegar alguns bons nomes no mercado e quero estar conduzindo este processo junto com o departamento de futebol".


Cogita-se os nomes de Jorginho (ex-auxiliar do Dunga na Copa de 2010), Marcelo Cabo, que faz bom trabalho no Macaé, Doriva que saiu recentemente do Vasco da Gama e, também, do Arthur Bernardes, que já trabalhou com Antônio Lopes no Atlético-PR.


Pesou a consciência?

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trouxe Pep Guardiola. Calma, mas foi em formato de livro. Três anos depois de ter recusado trazê-lo para treinar a seleção brasileira, como o próprio Daniel Alves nos informou, a CBF comprou dois exemplares do livro do treinador espanhol que atualmente comanda a equipe do Bayern de Munique.

Treinador bom serve de leitura e os ruins para treinar a nossa seleção? Me ajuda aí, CBF! É bom ler mesmo...


Até amanhã, na próxima coluna,

Arthur Guedes.
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terça-feira, 14 de julho de 2015

Coluna do Guedes - Bota, CBF e Boca Júniors

Botafogo

O alvinegro carioca, líder da série B, enfrenta o Figueirense pela Copa do Brasil, nesta terça-feira, às 21h. A partida é importantíssima, vide que o glorioso está numa fase escorregadia na competição nacional onde é líder. A gordurinha que detinha pela boa largada no início da série B se foi após tropeços, o mais recente contra o Bragantino. 

A partida de ida, em Florianópolis, terminou em 2 a 2. O Botafogo tem a vantagem do empate, já que marcou dois gols fora de casa. Porém o alvinegro precisa acordar e jogar muito mais do que apresentou contra o Bragantino, na derrota por 1 a 0. O garoto Luís Henrique é uma grata surpresa, mas não pode ser o super-herói. Ele tem capacidade de resolver, mas é um garoto. Se o Botafogo ganha ou perde, de modo algum, isso pode ser creditado totalmente nas costas do Luís. 

CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou hoje, nesta terça-feira, um recurso para ter o camisa 10 da seleção brasileira, Neymar, nas partidas iniciais das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. O craque recebeu uma suspensão de 4 partidas após o ocorrido na Copa América, na partida contra a Colômbia. Em tese, Neymar está fora de duas partidas das Eliminatórias. O recurso da CBF era que, segundo o regulamento da Conmebol, a suspensão só poderia ser cumprida em partidas de Copa América. 

A FIFA, por sua vez, negou no fim desta terça-feira o recurso apresentado. Entretanto, o diretor jurídico da CBF afirmou que outro recurso será impetrado. 

Realmente a CBF precisa fazer de tudo para ter o Neymar nas partidas da Eliminatória. A realidade é muito dura com a seleção brasileira, que mesmo com o camisa 10, sofre. Imaginem sem ele? Melhor não imaginar...

O AMOR AINDA EXISTE NO FUTEBOL...

Ah, ele ainda existe. O futebol vive, com a graça de Deus. O atacante argentino, Carlos Tévez, retorna ao futebol argentino e fechou contrato com o Boca Júniors, time de coração. O que mais vale ser ressaltado é que, diferentemente do que acontece na maior parte dos casos onde um ídolo volta à sua casa, Tévez voltou no seu auge da carreira, no momento do qual ainda tem um forte mercado na Europa e que tem totais chances de desempenhar um grande futebol no clube do coração. Carlitos não esperou ter 35 anos para voltar ao Boca. Carlitos que honrar a camisa do clube que ama, e não apenas voltar. O amor no futebol ainda existe. Feliz é o Boca...

Até amanhã, na próxima coluna,

Arthur Guedes.
(Facebook: https://www.facebook.com/arthur.guedes.54)

domingo, 12 de julho de 2015

O que esperar de Ronaldinho Gaúcho?

(Foto: Alexandre Vidal / Agência FotoBR)
Quando um jogador de muito renome chega num clube brasileiro (e no atual cenário onde nos encontramos) é inevitável pensarmos muito em todas as vertentes desta contratação. O meia e astro, Ronaldinho Gaúcho, após meses de imbróglio para decidir qual clube defender, foi apresentado no Fluminense neste sábado (11/07/2015). 

O meia, que já atuou em gigantes clubes europeus, optou por voltar ao Brasil ao invés de se aventurar em clubes da China, Turquia e nos Estados Unidos. Aliás, a liga americana, que já conta com vários craques como David Villa, Frank Lampard e Kaká, teria uma ainda maior visibilidade com uma possível chegada do "R10". 

No Brasil, Ronaldinho chegou a ser anunciado no Vasco da Gama, pelo presidente do clube, Eurico Miranda, como um projeto 90% acertado. Toda a negociação existente entre Ronaldinho e Vasco parece ter desandado após esta declaração do cartola cruzmaltino. 

No fim, Ronaldinho opta pelo tricolor das Laranjeiras onde terá um salário fixo no valor de R$400 mil (alto para os padrões do futebol brasileiro) mais participações em ações de marketing do clube, venda de camisas e demais bonificações. Além disso, o teto salarial é de R$800 mil. Ou seja, o meia só receberá até este teto. Nada mais além disso. Porém é notório que essa quantia não foi o ponto-chave para o acerto com o craque. A grana nas propostas de clubes das China e Turquia eram superiores. O próprio tricolor afirmou isso, ao afirmar que não poderia disputar financeiramente com estes clubes. 

"Uma das coisas que mais me motivou voltar ao Brasil é ir atrás de um título que ainda não tenho (Brasileirão), e também por se tratar de um clube que tem grandes jogadores. É um projeto muito legal e estou muito feliz por poder me juntar a esses grandes jogadores", afirmou o Ronaldinho.

Evidente que a falta deste título influenciou para a sua vinda para o Brasil, mas a chegada no Fluminense, na minha opinião, se deve por se tratar de um time que está numa crescente muito boa e que conta com Fred, artilheiro tricolor. A dupla Ronaldinho e Fred tem tudo para dar muito certo. Vale ressaltar que na passagem vitoriosa do "R10" pelo Atlético-MG, o meia conseguiu tornar o Jô num atacante artilheiro com suas diversas assistências. O camisa 9 do tricolor já é um artilheiro notável e com as assistências do novo camisa 10 deve se tornar ainda mais notável. Vejo muito futuro nesta dupla.

Além disso a mesclagem de jogadores experientes com a garotada das Laranjeiras tem sido um ponto fortíssimo deste time. O próprio treinador, Enderson Moreira, afirmou isso em entrevista coletiva. A presença do Ronaldinho pode acrescentar em muito no futebol de garotos como, por exemplo, o Gerson, o destaque neste meio campo tricolor.

A questão mais preocupante que sempre chega em nossas mentes quando pensamos em Ronaldinho Gaúcho é a vida pessoal do atleta. O meia gosta de noitadas, de participações em músicas e clips e festinhas particulares. Acredito que o Fluminense deva saber disso também e vá lidar bem com isso. Fred, líder tricolor, pode ajudar nesse controle do meia. 

O que podemos esperar de Ronaldinho, por fim, é o futebol. Apesar dos 35 anos, o meia conseguirá se destacar facilmente no atual cenário brasileiro, que carece de boas peças. É duro afirmar isto, mas ele tem a capacidade de decidir mesmo quando "brinca". É para pensarmos muito nesta questão que, sem dúvidas, é um dos sete gols que tomamos da Alemanha.

Ao torcemos tricolor eu digo que torço para que o Ronaldinho jogue. Ao Ronaldinho, eu digo que torço para que ele jogue. E para todos que me perguntem, eu digo que torço para que o Ronaldinho jogue. Fãs do bom futebol comemoram a volta do astro. 

Um grande abraço,

Arthur Guedes.

(Facebook: https://www.facebook.com/arthur.guedes.54)
(Twitter: @GuedesLoco) 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O que esperar do Guerrero no Flamengo?


Postura.

Comprometimento.

Atuações de um dos melhores nomes na atualidade do futebol brasileiro. Foi o autor do gol mais importante da história do Corinthians e, para a diretoria do Timão, vale menos que o Alexandre Pato. O Flamengo investiu neste nome e traz Guerrero para ser o dono da camisa 9 por, no mínimo, 3 anos. 

Pode-se dizer que, após o Adriano "Imperador", é o maior nome que chega ao Flamengo para ser centroavante. O Ronaldinho, como alguns podem se indagar, veio com status de ídolo, mas chegou para comandar o meio-campo rubro-negro. Diferentemente do atacante peruano, que chega para acabar com a seca de gols. 

Por falar em "R10", se recordarmos, lembraremos que ele chegou no mandato da Patricia Amorim. No fim, um prejuízo enorme para o clube e atuações, digna do nome e do investimento, bem esporádicas. Hoje, alguns se perguntam se a situação irá se repetir com o atacante, ex-Corinthians. Acho pouco provável.

A postura da diretoria rubro-negra de cortar custos e reduzir, desta forma, as enormes dívidas do clube segue firme. Mesmo com esta contratação fora dos padrões, vide que o atacante irá receber um salário de R$650 mil/mês, além de receber R$4 milhões ao assinar o contrato, de luva, e outros R$12 milhões parcelados em três anos, de acordo com informações do Terra Esportes

Segundo nota oficial e palavras do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, "A contratação foi viabilizada com o apoio dos nossos patrocinadores, em especial a Caixa Econômica Federal e a adidas".

O rubro-negro não fez loucuras, fez uma contratação de peso para um clube de peso. Além disso, com ajudas. De forma correta para melhorar um time, um elenco que precisa de reforços deste nível. Evidente, que a grana gasta no Guerrero é alta, nos atuais padrões. Mas apesar de ter 31 anos, o peruano mostra que está em alto nível.

O torcedor rubro-negro continua a confiar nesta diretoria. E deve mesmo. Mostram uma postura diferente de tantas outras. Feliz seria o futebol se fosse trabalhado desta maneira, em todos os clubes. 

A comparação, por fim, entre Ronaldinho e Guerrero deve parar apenas na manchete "Chega ao Flamengo um grande jogador". Guerrero é totalmente diferente do R10. Guerrero joga. Ronaldinho, brinca. Guerrero quer jogar. Ronaldinho, talvez. 

Torcedor do Flamengo, como disse no início, pode esperar do peruano comprometimento e amor à camisa. Grande contratação, visando apenas o futebol. Foi caro, mas feito com consciência. Portanto, boa, Flamengo!

Um grande abraço,

Arthur Guedes.

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Programa "O Melhor do Esporte" - 24/05

Fala, meus amigos!

Disponibilizo o mais recente vídeo do programa "O Melhor do Esporte". Nessa edição, tivemos assuntos polêmicos, mais uma vez. Porém, tem notícia boa também, meus caros. Que tal clicar e assistir? :)



Um grande abraço,


Arthur Guedes.

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Programa "O Melhor do Esporte" - 17/05/2015

Fala, amigos. Domingo o primeiro vídeo do programa "O Melhor do Esporte" foi ao ar, no Youtube. Você perdeu? Ah, não tem problema. No blog, estou repostando ele para você conferir tudo que rolou neste primeiro vídeo-opinião. O assunto foi polêmico e merece o seu clique. 

Antes de me despedir, peço que entre no canal (LINK:https://goo.gl/Qklb03) e se inscreva para receber, assim que for postado, todos os vídeos do programa. Conto sempre com a sua audiência! 

Agora, fique com o vídeo. 

Até a próxima,

Arthur Guedes.

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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Mais que um clube




Fiz este texto em 2012. Sou fã do Barça não de agora. Não da época de Messi, Iniesta ou Xavi Hernandez. Sou fã desde De la Peña, Luis Enrique, Zubizarreta e Pep Guardiola e Luis Figo. Confiram!
Há exatos 55 anos, o Barcelona entrava em campo para vencer por 4 a 2 um combinado da Varsóvia. Em 24 de setembro de 1957, o Camp Nou era inaugurado. Maior que o estádio de Les Corts, defasado para as necessidades do clube. É o maior estádio da Europa em capacidade (98 mil pessoas), mas sua grandiosidade não está aí.
O Barcelona tem uma história que caminha ao lado da luta catalã por reconhecimento de sua língua, suas tradições e organização política e social. Por conta disso, foi por vezes perseguido pelo centro do governo espanhol, especialmente nos períodos ditatoriais. O clube chegou a ter o estádio antigo interditado por Primo Rivera em 1925, depois de manifestações contra o governo. Em 1936, o presidente Josep Suñol foi assassinado durante a Guerra Civil. Com a ascensão de Francisco Franco ao poder, a identidade catalã foi ameaçada.
O idioma oficial da Catalunha passou a ser o castelhano e a repressão a qualquer manifestação contrária à ditadura era veemente. Até o clube precisou mudar de nome: de Futbol Club Barcelona para Club de Fútbol Barcelona. Foi aí que o Camp Nou se tornou especial. No campo se falava o catalão e a equipe era uma representação dos valores de seu povo. Virou um símbolo de democracia e liberdade. Foi importantíssimo para a construção do “barcelonismo” em sua essência. Mais do que torcer por um time marcar mais gols que seu adversário.
Em 1975, um mês depois da morte de Francisco Franco, Barcelona e Real Madrid se enfrentaram no confronto que ficou conhecido como “jogo da volta das bandeiras”. Depois de décadas, via-se novamente o orgulho catalão nas arquibancadas. O Barça venceu por 2×1, com um gol aos 44 minutos do 2º tempo. Emblemático. Depois de quase 40 anos de democracia, o Camp Nou passou a ser cenário de grandes jogos e pode até ser substituído por outro mais moderno, mas já fez seu papel. Provou que quem é mais que um clube, tem também mais que um estádio.

Abraços,

Henrique Nascimento



quinta-feira, 7 de maio de 2015

Não desista, Grêmio Mangaratibense


Doeu!

Doeu no peito ler que o nosso Grêmio Mangaratibense, clube que defende a Mangaratiba na segunda divisão do Campeonato Carioca, poderá ser rebaixado para a série C por conta de dívidas. A dificuldade financeira, na verdade, é o que menos dói. O que machuca é imaginar uma decadência do clube dessa forma e, pelo o que se percebe, um indício de um fim terrível para este clube que deu inúmeras alegrias ao povo da Costa Verde.

Eu quero não acreditar nesse fato. Todos de Mangaratiba e adjacências não querem sequer imaginar essa possibilidade. Mas é a realidade. O clube atualmente está impossibilitado de realizar suas partidas e, desta forma, segue perdendo por WO. Porém, a situação pode ser ainda mais grave, afinal, o Grêmio possui apenas mais 3 rodadas para quitar as atuais dívidas com a FERJ para, somente assim, ser liberado a disputar novamente os jogos. 

Nesse momento de crise do clube, infelizmente, todos começam a se afastar. A parceria existente com a Seleção Brasileira Militar - que rendeu ao clube um boa ajuda com atletas - se rompeu faltando uma semana para a disputa da competição estadual. E, além disso, o clube perdeu uma partida contra São Cristóvão por falta de ambulância no estádio. Algo inimaginável.

Ainda mais inimaginável é a falta de apoio ao clube. A Prefeitura não se movimenta e, quem vive o dia-a-dia do clube sabe do que estou afirmando. De forma lastimável, o Grêmio Mangaratibense vai sendo "largado" aos ventos. Um clube que reviveu seu melhor momento numa ascensão para a Série B do Campeonato Carioca de 2015, após um grande trabalho feitos por todos, dentro do clube. A luta da qual eu tive a honra e oportunidade de acompanhar. Estive na festa e na partida da ascensão do clube. Algo digno de capa de qualquer jornal, festa de parar uma cidade.

Aqueles que comemoravam, estão partidos hoje. Aqueles que almejavam um ano de 2015 incrível, se depara com um ano deplorável e descreditado. Aquele clube que honrava a cidade, hoje precisa que a cidade o honre. Hoje precisa da ajuda de todos que comemoraram com ele, na glória. O Grêmio precisa de ajuda para voltar a ser grande e representar novamente a sua população. 

O Grêmio Mangaratibense não pode desistir! A Prefeitura, os comerciantes e a população precisa mostrar todo o seu carinho por seu "azulão". Se o Grêmio acabar, uma parte de Mangaratiba irá morrer também. 

Grêmio, não desista de ti!
Amigos, ajude!
Mangaratiba, eleve-o!

Este pedido é meu e de toda a população da Costa Verde que torce e já torceu pelo Mangaratibense. Que vibra e já vibrou com suas conquistas. E que não querem, de forma alguma, ver seu representante cair de joelhos dando um término em sua grande história.

Vamos, Mangaratibense! Estamos com você!

Um abraço,

Arthur Guedes.

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Caminho sem volta para o futebol carioca...

Foto da súmula do árbitro de Vasco x Flamengo, João Batista de Arruda
Este é um pedacinho da súmula do senhor João Batista de Arruda, naquela antológica partida entre Vasco e Flamengo onde aconteceram 4 expulsões (Pelo Fla: Anderson Pico e Paulinho; Pelo Vasco: Bernardo e Guiñazu). A partida terminou e um julgamento para as expulsões foi marcado e já realizado.

Porém, antes do julgamento, percebe-se que João Batista de Arruda deixou em evidência os motivos das expulsões. O Paulinho foi expulso por ter feito a falta e, após isso, chutar a bola na direção do Bernardo. O meia cruzmaltino, por sua vez, foi expulso por reagir dando uma peitada no Paulinho. Anderson Pico aplicou um soco no queixo do Bernardo e, por isso, foi expulso. E, por fim, Guiñazu deu um tapa no peito do Pico e acabou recebendo também o cartão vermelho. Algo inimaginável para uma partida de futebol, né? Preste atenção: não estamos tratando de luta, mas de uma partida do Cariocão. Triste!

A pior parte da história chega quando imaginamos que as coisas não poderiam ficar pior. E ficam. A Federação de Futebol do Rio, com o julgamento, mostrou, mais uma vez, que apenas lhe importam favorecer seus aliados e, com isso, o espetáculo e a tradição da competição, para eles, deve ficar de lado. É o que vemos há anos e, principalmente, nesta edição. 

O julgamento ocorreu e os auditores bateram o "martelo": um jogo de suspensão para Anderson Pico (o do soco no queixo) e para Bernardo (o da peitada). E – pasmem – absolvição para Guiñazu (o do tapa no peito) e para Paulinho.

A decisão foi mais patética do que pudéssemos imaginar. Claramente percebe-se que as falas de Fred e Vanderlei Luxemburgo criticando a competição são muito mais graves, para a FERJ, do que uma pancadaria sem limites num clássico. Mais uma vez volto a repetir: o Campeonato Carioca está morrendo nas mãos destes cartolas que visam apenas os interesses. Perdeu-se totalmente o critério, a sanidade e credibilidade. O anteriormente "charmoso" campeonato carioca, hoje, se tornou um descreditado estadual. Triste para os fãs, torcedores e, também, clubes. Triste para todos. Menos para os "senhores" """"inteligentíssimos"""".

Um abraço,

Arthur Guedes.

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