terça-feira, 27 de novembro de 2012

Análise - Queda de Mano Menezes

"Mano Menezes não é mais o técnico da Seleção Brasileira.Após vencer o "título" do Superclássico das Américas, a CBF anuncia a decisão." Isso foi o que você mais ouviu durante esse início de semana, mas você sabe realmente o porque dessa decisão? Vamos tentar entender mais o caso...

Tudo começa quando o José Maria Marin é nomeado o novo Presidente da CBF no lugar do Ricardo Teixeira. Com sua chegada, ele "deixou" claro que ia retirar os "queridinhos" do Ricardo Teixeira, como por exemplo o Andrés Sanches e o Mano Menezes, para assim montar a sua equipe.Porém ele não fez mudanças drásticas logo de ínicio, como bom malandro que é. E como sabemos, Mano cada vez mais era criticado, por diversos motivos, e o Marim com certeza estava "contente" com essa situação. E aí que chegar o ponto da sua demissão, que foi tomada bem antes desse "título" do Superclássico, porém o Presidente da CBF estava esperando o melhor momento para demití-lo.Entretanto ele escolheu a hora errada para isso.

Mano foi demitido na hora que ele estava encaixando o time. Ele tinha duas formações para diferentes estilos de jogo, uma com centro-avante e outra sem. Ele já estava implementando um toque de bola rápido na equipe, e claramente estava em seu melhor momento sob o comando da Seleção. Porém, o Mano pegou um abacaxi para descascar.Não quero ser o advogado do Mano, muito pelo contrário, pois fui um dos que o criticava, mas pegar um Seleção derrotada do jeito que foi e com o papel de reconstruí-la não é nada fácil. E ser demitido no seu melhor momento, foi o maior erro do José Maria Marim.

Mas demissão concretizada, Marim já fez 50% do que queria. Os outros 50% já deve estar de saída também. Andrés Sanchez, foi voto vencido sobre a demissão do Mano, pois obviamente apoiava o ex-técnico. E com o "objetivo"quase completo, Marim de certa forma deixava o Andrés de fora de certas decisões, levando assim o diretor a falar poucas e boas na imprensa.

- Eu ainda não conversei com o presidente (José Maria Marin), mas a tendência é eu sair. Pelo que eu sei, o Felipão está apalavrado. Soube de pessoas que têm credibilidade que ele está acertado – declarou Sanches.

E esse é o motivo do descontentamento de Andrés "provocado" pelo Presidente da CBF, que com certeza não acabará num final feliz para o diretor. E mais uma vez, sem ter a intenção de ser advogado do Andrés, mas quando um diretor da CBF não sabe que o Felipão foi contactado, e fica sabando por último é porque já está na hora de ir, e ele já percebeu isso, após a saída do Mano Menezes. Portanto pode ter certeza que nas próximas semanas será anunciada mais uma demissão.

Hoje temos 4 nomes fortes para o lugar do Mano: Tite ( Corinthians), Abel (Fluminense), Muricy (Santos) e Felipão ( Desempregado). Eu aposto no Felipão. Já disse isso outras vezes, e é isso que a maioria da nação quer. E eu vou lhe explicar o porque da minha escolha. Temos um pouco mais de 1 ano e meio, vamos contar com uns amistosos e Copa das Confederações, 10 ou 12 jogos, para que o futuro treinador monte a Seleção Brasileira para a Copa. Acha fácil ? E pela bagagem, um histórico imcoparável, e principalmente pelo jeito como sabe lidar com pressão, é a pessoa mais correta para esse trabalho.

Mas é claro que dirão: " Ah, mas ele já está ultrapassado e em má fase." Sim, Muricy também não vive boa fase.Eu não coloco o Felipão no cargo da Seleção por ter ganho a Copa do Brasil esse ano com o Palmeiras, portanto não vou analisá-lo também pela sua fraca campanha do Brasileirão pelo Palmeiras, que caiu. Eu o coloco lá, por considerar o mais experiente e o mais capacitado para esse trabalho que terá muita pressão e pouco tempo. Portanto, Luis Felipe Scolari é o nome!

E depois dessa análise o que podemos dizer? Que é ridículo a seleção sede, faltando um pouco mais de 1 ano e meio não ter treinador e possuir um troca de membros da CBF. É complicado...
Mas espero que o melhor possa ser escolhido para esse trabalho, e que assim possamos fazer bonito na Copa do Mundo aqui no Brasil.