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| (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo) |
Ontem vimos duas equipes se mostrando competitivas e com o fôlego tinindo. Tanto o Flamengo, quando o Vasco da Gama nos ofereceram uma partida – que embora fosse um torneio amistoso, era clássico – bem movimentada, com contra-ataques e tensão digna de um clássico com a magnitude dos dois clubes.
Esperava mais do Vasco. Evidentemente, eu já imaginava que não veria um time envolvente e entrosado. Em relação ao elenco de 2014, vimos diversas “peças” diferentes. O time está mudado e envolto a diversas contratações. Era de se esperar – em nível de organização e jogadas – que estivesse abaixo do Flamengo.
Já o rubro-negro, por sua vez, me animou. Mostrou velocidade, que tem se tornado característica do Vanderlei Luxemburgo. E mais: manteve a base de 2014 e trouxe contratações pontuais. Esse já está sendo o diferencial do clube da gávea. Ontem vimos um Flamengo veloz, principalmente com as entradas de Arthur Maia e Marcelo Cirino, que ao lado do já titular, Everton, causaram arrepios para a defesa cruzmaltina.
Gostei das atuações de Arthur Maia e Marcelo. Nesse esquema que já vem sendo implementado por Luxa, o meia que chegou do América-RN será o titular merecidamente. Lucas Mugni, por ter pouca mobilidade, já perdeu a vaga. Quanto ao Marcelo, mesmo que o Luxa queira utilizar o Alecsandro, como referência, o atacante que chegou do Atlético-PR pode, por ser versátil e veloz, jogar pelas pontas, como se apresentava no ex-clube.
Pelo lado do Vasco, pouco consegui ver do Julio dos Santos. Ainda é cedo, é verdade. Quero ver mais deste atleta que foi destaque na última Libertadores. Montoya mostrou novamente a movimentação que o Vasco precisava no ano passado. Precisa ser titular. Mas meu destaque vai para Guiñazu, que embora tenha se machucado logo no primeiro tempo, é um cão de guarda e de SUMA importância por ter, principalmente, seriedade que não teve, por exemplo, o Sandro Silva. O argentino é peça fundamental, embora a idade avançada.
O Flamengo me agradou! O Vasco da Gama precisa me mostrar mais...
Um abraço,
Arthur Guedes.
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