sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Obrigado, Reizinho!


No dia 27 de Julho de 1998 ele foi o herói. Para a grande maioria dos vascaínos aqueles dois jogos contra o River Plate foram as finais. As finais digna de um rei. Reizinho. Juninho. Pernambuco, pernambucano. Pernambuco de Lula ou de Eduardo Campos, não...Melhor não. Pernambuco de Alceu Valença, Reginaldo Rossi, Nelson Rodrigues e do Rei do Baião Luiz Gonzaga. Falando de Rei falo do Reizinho. Pernambuco de Juninho. Pernambuco do Reizinho da Colina.

Que falta! Que lance! Que gol! Poderia ter passado pelo time inteiro do River, mas não seria tão bonito, tão espetacular e tão marcante quanto aquela falta. Preciso, conciso e meticuloso. Naquele dia o Vasco foi o Vasco. Mostrou ao time do River Plate o que era feito o esquadrão que teve suas bases erguidas pelos torcedores. A camisa vascaína sangrava. Raça não falta. O torcedor não sofria tanto como hoje. Ah, Juninho! Poderíamos ter feito diversos clones, mas acho que não daria certo. Rei só tem um.

Reserva, entrou no lugar de Luizão na segunda etapa. Demorou apenas vinte minutos para que a torcida vascaína em todo Brasil explodisse e batesse no peito com orgulho: eu sou Vasco!
E como canta a nação vascaína: "Contra o River Plate sensacional (gol de quem?), gol do Juninho, monumental".

Obrigado Juninho!


Grande abraço,

Paulo Henrique.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Alegrador e redondinho


Foi dessa forma que o time titular do Botafogo jogou e venceu o Madureira nesta quinta-feira e chegou aos 5 pontos na competição.

Essa partida marcaria principalmente as estreias do meia Jorge Wágner e do volante Bolatti. De fato a partida marcou, pois ambos fizeram aquilo que se esperava. O Jorge jogou muitíssimo bem, ditando o ritmo do Botafogo e se movimentando bastante. Isso me surpreendeu bastante, pois se mostrou em forma em um momento onde muitos não estariam. Por fim, a sua atuação foi coroada com um bonito gol de falta.

A estreia do Mário Bolatti não foi muito diferente não. Me alegrou bastante, principalmente se o Botafogo aderir esse novo esquema de jogo: 4-3-2-1. A aparição dos 3 volantes (Marcelo Mattos, Bolatti e Gabriel) foi bastante agradável e liberou as subidas dos laterais, que apoiaram bastante nessa partida. O Bolatti adotou uma postura mais de um armador, tranquilizando jogadas difíceis com apenas um toque na bola. Fez muito bem o trabalho de saída de bola e ligação da defesa para o ataque. E foi por essas e outras que o Botafogo não deu um espaço no primeiro tempo para o Madureira tentar algo e o Bolatti saiu bastante aplaudido no segundo tempo.

Mesmo marcando finalmente o seu gol, o atacante Henrique ainda não convenceu. Esteve bastante perdido e ganhou pouquíssimas bolas. Mas quando conseguiu marcar o seu gol e ganhar a confiança que não aparecia há tempos, o Eduardo Húngaro o tira da partida. A única explicação plausível para ele ter saído só podia ser a parte física. Caso o contrário, o Húngaro errou muito em tê-lo tirado da partida. Mas agora o peso já foi tirado das suas costas e as boas atuações já poderão vir com mais tranquilidade né, Henrique?

O trabalho defensivo alvinegro foi bem também. Seguro e astuto. A volta de Bolívar ajudou bastante, vide que o Dankler jogou mal as últimas duas partidas. E será preciso elogiar também o goleiro Jefferson. Salvou o Botafogo na pressão que o Madureira imprimiu após ter marcado o gol com o bom camisa 10, Carlinhos. Abram o olho nesse garoto, pois é bom de bola.

A parte física não pode ser esquecida. O Botafogo morreu por completo a partir da metade do segundo tempo, momento onde sofreu o gol e a pressão. Isso precisa ser melhorado para a partida em Quito, onde haverá, além de tudo, a altitude.

Perto do fim, o Eduardo Húngaro viu o Botafogo pressionado e decidiu tirar o Sassá (jogador que havia colocado na segunda etapa) e colocar o volante Fabiano, para se fechar e preservar a vitória. O Sassá, no entanto, saiu completamente nervoso. Sinceramente, não vejo motivo para tanto nervosismo. Claro que o jogador que jogar, mas ele, que estava jogando, percebeu que o Botafogo estava tomando pressão. E se ele saiu sem entender o porque, claramente está precisando entender um pouco mais de futebol. Houve, talvez, um pequeno equívoco do Húngaro, mas nada tão grande como foi comentado.

O fim de noite, portanto, foi bastante tranquilo e alegrador para o torcedor alvinegro, que viu o seu Botafogo jogar de forma horrenda as duas últimas partidas e enxergou as significativas melhoras no Botafogo de hoje.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Por trás da desculpa...


...Há a verdade. Há o real motivo, que, muitas vezes, não pode ser dito e, por isso, há a necessidade de existir a tal desculpa. Tudo bem, meu caro leitor, deixarei a filosofia de lado e irei logo tratar de explicar tudo.

Recentemente começaram os campeonatos estaduais por todo o país. Sinceramente, tenho acompanhado pouquíssimo de outros estaduais, focando apenas no campeonato carioca. E nele, há uma coisa que tem me deixado completado estupefato e indignado: a incrível necessidade de usar a "curta pré-temporada" como desculpa para as más atuações dos clubes grandes. Sabe quando você vai fazer algo que não deveria, mas já tem a desculpa em mente para fazer a tal coisa? Então...Associe.

A desculpa ocorreu na derrota do Fluminense para o Madureira, no empate do Vasco da Gama com o Bangu, no empate do Botafogo com o Resende e hoje contra o Bangu, e até na vitória magra do Flamengo por 1 a 0 sobre o Audax. Quaisquer críticas que apareçam nessas partidas iniciais logo serão associadas a curta pré-temporada. Sinceramente, me desculpe se você acredita fielmente nessa desculpa, mas comigo isso não cola.

Eu tenho consciência que o período de pré-temporada dos clubes grandes são, de verdade, mais curtos do que os dos clubes pequenos. Tenho consciência também, meu caro, que isso pode atrapalhar um pouco na questão física dos jogadores. Eu não serei hipócrita em desconsiderar isso. Entretanto, se você assistiu as partidas que citei acima, vais concordar comigo que a falta de vontade, um pouco de descaso com a competição e com o torcedor, que paga o ingresso para assistir onze jogadores jogando no ritmo "tanto fez, tanto faz", e  a displicência estão acobertadas pela tal desculpa. Eu assisti a todos esses jogos e não conseguir encontrar a vontade de vencer, presente, por exemplo, nos clubes pequenos. E logo após eu ter dito isso, aparecerá uma outra desculpa: "Claro, eles querem aparecer.". É bem verdade. Eles querem realmente vencer e aparecer. E isso faz com que eu me atente a outra coisa: Por que os jogadores (hoje reservas),que poderiam aproveitar essa oportunidade de aparecer em um clube grande, não aproveitam?

Essa pergunta vai causar até uma certa dificuldade para tentar achar uma desculpa. Ou, quiçá não coloquem a culpa na tal pré-temporada curta, né? Sempre cola...

Grande abraço,

Arthur Guedes.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Quando um muito obrigado não consegue retribuir...


Quando os aplausos, gols, lances e momentos especiais se tornam presentes apenas em gravações e na memória de quem viu. Quando a emoção não nos deixa falar e só nos faz gaguejar. Quando a raiva e a felicidade  acabam se coincidindo. Quando um muito obrigado não consegue retribuir, meu caro, apenas alguns segundos de silêncio consegue dizer tudo. 

O Seedorf, a princípio, chegou mais ídolo do que sairia. Ele foi a bendita contratação que o presidente, Maurício Assumpção, havia prometido que fecharia o aeroporto. E fechou. Mas não foi só o aeroporto não, meu caro. Desde os primeiros obrigados meio arranhados ditos pelo holandês, os torcedores alvinegros haviam encontrado ali o seu porto seguro, o craque/ídolo no qual entraria em todas as discussões de bares como argumento. O Seedorf antes mesmo de jogar já havia agregado algo ao Botafogo. E o Botafogo agregaria algo na carreira deste jogador também, posteriormente. 

Ele mostrou desde o início que faz parte daqueles ídolos que têm personalidade, sabe? Ele gosta de mandar, de reger e comandar. E isso não é querer aparecer mais do que os outros não. Isso é saber da sua qualidade e que pode acrescentar ainda mais. Ele tem consciência da sua qualidade, não só técnica, e quis ensinar isso aos garotos, que o viam como um pai. E como o presidente do Botafogo fez questão de ressaltar, como foi importante o Seedorf para a base alvinegra. Ele sim pode ser chamado como "professor", e sem qualquer endeusamento presente. Ele trouxe uma motivação ainda maior para aqueles garotos levantarem de suas camas e irem jogar e aprender com ele. Ele possibilitou aos garotos jogarem com aquele que eles admiram e que, possivelmente, só pensariam em jogar com ele nos videogames 

Seedorf trouxe patrocínios ao Botafogo. Seedorf trouxe dinheiro ao glorioso. É um ponto importante sim e não pode ser esquecido. Um ídolo e craque faz isso. Infelizmente, houve uma infelicidade ao Botafogo com relação ao estádio, mas com a ajuda do holandês tudo isso foi ultrapassado. 

Durante a sua passagem, ele "deu" ao Botafogo apenas um campeonato estadual, como é sempre noticiado. Mas sabemos que não foi apenas isso. A taça do estadual foi apenas um coadjuvante. O que ele fez de MAIOR no Botafogo foi ser a referência do time para a ida à Libertadores. Ele lutou, tirou jogadores de entrevistas, que possivelmente os desvirtuariam, e chorou com cada que lesão que o tiraria de um jogo, que seja.  

O "negão" merece nossa admiração pelo homem que é. Se você não o admira pelo futebol que jogou, o admire por ter sido profissional até o seu último jogo. Mesmo que você não torça pelo Botafogo. São de homens como o Seedorf, que o futebol necessita. Infelizmente, como ele temos poucos, e esses poucos merecem homenagens.  

O holandês já passou por clubes como Real Madrid, Ajax, Internazionale, Milan e outros. Mas predestinadamente, meu caro alvinegro, ele decidiu se aposentar no Botafogo. Hoje, o Botafogo ganhou mais um estrela em meio a tantas outras, e o Seedorf ganhou a maior delas na sua carreira: a solitária. 

Grande abraço, 

Arthur Guedes.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Manchete dada


A parceria feita entre o Botafogo e a Telexfree é uma baita manchete dada, daquelas que gerariam diversas visualizações, apenas pelas seguintes palavras: "Botafogo fecha parceria com Telexfree.". E essa manchete, meu caro, pegou muitas pessoas, principalmente aquelas que apenas leem a manchete. Eu vou explicar:

A Telexfree, aqui no Brasil, é uma empresa - que antes de tudo - tem um nome fictício. A empresa brasileira se chama Ympactus Comercial S/A. Sobre a sua fama, nós conhecemos bem: trata-se de uma empresa suja, ilegal, que pratica esquema de pirâmides, e que é acusada pelos Ministérios da Justiça e Público de operar uma das maiores fraudes financeiras da história do Brasil. É isso tudo que nos vem à cabeça quando ouvimos falar de Telexfree, correto?

Portanto, ao sair essa manchete da parceria, milhares de pessoas já associaram isso ao Botafogo, dizendo ser uma parceria burra, suja e etc. E, de fato, estariam certos, caso a parceria tivesse sido celada com a empresa brasileira. Entretanto, não foi isso que aconteceu. A parceria, meu caro, foi feita nos Estados Unidos da América, com a verdadeira Telexfree, empresa que funciona perfeitamente por lá.

E o que essa parceria beneficiaria o Botafogo?

A marca do Botafogo seria expandida pelo Mundo, ajudaria a dar ainda mais credibilidade a empresa Telexfree e, de quebra, ainda geraria uma boa grana ao Botafogo, no qual os valores ainda não foram divulgados.

Por fim, o Botafogo "sofre" por fechar com um patrocínio que tem um nome queimado, aqui no Brasil. Mas, ao buscar um pouco mais de informações, percebe-se que não se pode associar a imunda empresa brasileira ao Botafogo.

Segue o vídeo de divulgação da Telexfree, com relação a parceria com o Botafogo.



Um grande abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Jeitinho brasileiro


Nós não temos jeito mesmo...

Já estava demorando para chegar esta notícia: “CBF já estuda Brasileirão com 24 clubes e a volta do mata-mata.”. Nada contra o mata-mata, que é uma fórmula muito emocionante e que muitos clamam a sua volta. Mas é evidente o “jeitinho brasileiro” no tal Brasileirão com 24 clubes.

Segundo o blog do Jorge Nicola, do IG (http://jorgenicola.ig.com.br/2014/01/01/cbf-ja-estuda-brasileirao-com-24-times-e-mata-mata/) existe uma possibilidade muito forte disso tudo ocorrer, pois a Globo – emissora que paga os direitos de transmissão do Brasileirão – apoia a volta do mata-mata, pois aumentaria a sua audiência, e o presidente da CBF, José Maria Marin, ganharia assim mais 4 votos para uma possível reeleição em abril deste ano. Todo esse possível estudo de mudança, ocorreu, segundo o blog, devido as iminentes ações dos torcedores da Lusa na justiça comum com relação ao rebaixamento.

Agora, sejamos sinceros, meus amigos: isso não pode ocorrer de FORMA ALGUMA. É assinar um atestado de incompetência e safadeza. Façam-me o favor. Já não basta não sermos mais o país do futebol e ainda temos que passar por isso?

Mas se você, por algum acaso da vida, ainda não achar esse estudo nada demais, eu vou lhe explicar melhor: A CBF, meu caro, estuda trazer a Portuguesa, Ponte Preta, Vasco da Gama e Náutico de volta à Série A e mudar os pontos corridos para mata-mata. Atente-se a primeira medida, e esqueça da fórmula. Isso seria um total desrespeito: com aqueles que acompanham o futebol e com aqueles que jogaram 38 rodadas na Série B e conquistaram a sua ida à Série A.

Entretanto, hoje, por diversos motivos, eu já não duvido de mais nada. Isso tudo, realmente, pode acontecer. Eu, mais do que nunca, me sentiria envergonhado de ser brasileiro e acompanhar esse futebol. E, sinceramente, peço encarecidamente a você, que ainda acredita que essa atitude seria bom para o futebol, seja por realmente acreditar ou por seu clube ser um dos beneficiados, a rever os seus conceitos e REALMENTE pensar. Nós, apoiando essa atitude, estaremos assinando um atestado de idiotas e passivos, como sempre.

ISSO NÃO PODE ACONTECER!!!

Grande abraço,

Arthur Guedes.