quinta-feira, 30 de maio de 2013

E resta apenas um

EFE/Andrés Cristaldo
No início da competição eram 6. Agora nos resta torcer apenas por um único brasileiro: Atlético-MG. O Fluminense foi eliminado pelo Olímpia. "Justiça passou por perto, Arthur?".Não! Passou bem longe, meu caro.

O Olímpia jogou pifiamente aqui no Brasil. Resumiu-se à marcar e dar chutões para frente. Ficou os 90 minutos marcando e se menosprezando. Ah, mencionei que não deram um chute ao gol do Cavalieri? Bem, eu fico extremamente irritado quando um clube desse passa de fase. Sabe por que, meu caro? Porque o melhor não passou. Aquele que sempre buscou o jogo não passou. Aquele que almejou a vitória não passou. É por isso! Mas quando a injustiça quer nos dar uma bofetada, ela não mede forças.

No Paraguai, o Olímpia começou fechado, assim como foi no Brasil. O Fluminense é quem buscava marcar o gol. E marcou quando o zagueirão recuou mal, e Rhayner chapelou o goleiro. Com o gol, o Olímpia precisaria virar e vencer a partida. E para isso precisaria ir para frente e se expor. Ele não fez bem isso não...

O Olímpia, percebendo que o jogo estava bastante favorável ao Fluminense em todos os sentidos, afinal a zaga estava muito bem postada e levava a melhor em todos os lances, colocou o poste Ferreyra e jogou ao estilo "bumba meu boi". O que tem de ruim nessa história? É que deu certo!

Como bem sabíamos a jogada forte deles eram as bolas paradas, e a fraca do Fluminense eram as mesmas.  Numa infeliz trajetória após batida de falta de Salgueiro, a bola encobriu Cavalieri e empataram. Frago? Não! Infelicidade, meu caro.

A partir daí o Fluminense sofreu um apagão, e logo depois, após chutão para o poste Ferreyra, a bola passou e posteriormente, segundo o juizão, Digão fez pênalti em Salgueiro. É, meu caro, outro pênalti mandrake e caseiro. Não é querer encontrar desculpas, mas isso tem acontecido constantemente, não Conmebol? Salgueiro bateu e marcou.

Após isso o Olímpia voltou à jogar no seu estilo: fechado em busca de um contra-ataque qualquer. E se temos que elogiar algo nesse clube paraguaio, é a sua capacidade de segurar um pressão, mesmo que esta viesse de forma afobada.

Com o passar dos minutos, vieram a catimba e a falta de reposição de bolas dos gandulas. Parecera que foram todos embora. Com isso veio o nervosismo tricolor, tanto para brigas dentro da área, quanto para atacar. Milhões de bolas foram alçadas na área, porém poucas foram transformadas em perigosas. Foi isso até o fim.

No fim a injustiça nos deu mais uma bofetada, e passou o clube que não mereceu. Mas o futebol tem disso, não é? É por isso que é magnífico. Mas a justiça, por vezes, poderia andar de mãos dadas com o futebol, não?

Meu caro torcedor tricolor, não coloque a culpa no Abel Braga. Não peça sua demissão. Não seja ingrato. E pense bem, afinal quem é melhor que ele, e está sem clube? PENSA! 

Pensando alto: Agora é torcer pelo Galo, para que não haja mais uma bofetada da injustiça! 

Grande abraço,

Arthur Guedes.