sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A velha esperança


Ah, o Adriano...O herói e o vilão. O "imperador" mais parece ser nosso filho, no qual sempre depositamos esperança e confiança, acreditando que, de fato, ele vai fazer o correto e demonstrará o seu potencial. Talvez, o Adriano seja o maior filho do Brasil, que mesmo pecando, nós não conseguimos dizer um não para ele, porque, de fato, sabemos que ele tem um potencial enorme e não queremos ver isso ser jogado fora.

Ele bem que tentou jogar tudo fora, num momento dificílimo da sua vida. Deu um tempo, parou. Foi perseguido e, às vezes, dava reais motivos para ser. A vida de um "imperador" é difícil, principalmente quando se trata de um "filho do Brasil", no qual gostamos e queremos vê-lo sempre bem. Por um momento ele tinha largado o futebol, a vida, o corpo e, principalmente, a cabeça. Se perdeu, um pouco. Ou será que foi apenas o período para ele se achar? E olha a velha esperança entrando novamente, meu caro. É, é inevitável...

O Adriano, automaticamente, nos motiva a acreditar que agora será diferente. Uns dizem que já desistiu dele. Mas, no fundo, eu sei que eles gostariam de vê-lo arrebentar em campo, como antes. É inevitável, independentemente do clube que você torça. Quem joga o bom futebol tem sempre plateia. E o Adriano têm.

O Atlético-PR, ao conversar com o Adriano, foi mais um a acreditar na volta do "filho do Brasil". E eu te pergunto: por que o Atlético não conseguiu dizer um não para o Adriano? Hein? É, meu caro, você sabe...

Ele está fininho e mostrou isso para todos nas redes sociais. Isso deu, aos que têm total e parcial esperança, ainda mais confiança. Ele estreou pela Libertadores ontem, mas apenas por alguns minutos. A nossa atual situação de centroavantes, onde temos apenas o Fred como titular absoluto da seleção brasileira,faz, rapidamente, nos voltar à cabeça a velha esperança: Se o Adriano voltar a jogando aquilo que sabe, vai pra Copa, com certeza. É, se o "se" está presente, é porque a esperança também está.

Os poucos crédulos dizem que é apenas a velha esperança novamente. Eu sou um dos "pais" dele, e confio no meu filho.

Grande abraço,

Arthur Guedes.