quinta-feira, 13 de junho de 2013

O que realmente esperar?

Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com
É, meu caro. A Copa das Confederações irá começar. Mas até ai todos sabemos, nada de novidades. Apenas uma pergunta: o que realmente esperar dessa Copa das Confederações? Estádios mal-acabados? Seleção Brasileira sem o aval do povo? Derrota? Pessimismo? Sim, meu caro. Tudo isso e mais um bocado.

Entendo plenamente a tamanha descrença do povo para com a Copa das Confederações e do Mundo pelos mesmos motivos de sempre: seleção não agrada, dinheiro e mais dinheiro roubado, falcatruas e enquanto isso, diversos pontos do país estão sofrendo com a precariedade. Os motivos, de fato, não faltam. Ah, e antes que pense que irei escrever única e exclusivamente para defender todos os sujeitos envolvidos nesses motivos, não. Eu não irei!

Mas gostaria de colocar o meu pensamento para com isso. É indiscutível a tamanha falcatrua que existe nesse país, e isso não é apenas em relação aos estádios. Mas isso todos nós sabemos, e de fato, não mudamos essa história por sermos "bundões" e acharmos que essa situação se reverterá sozinha e por espontânea vontade. Nós sempre temos a faca e o queijo na mão e por que não cortamos? Bem, mas isso é papo para outro post, quiçá blog.

Mas porque não podemos esperar uma Copa das Confederações e do Mundo fantástica e única? Por que não podemos fazer a melhor Copa do Mundo, tendo em conta que somos a torcida mais calorosa do mundo? Por que temos que ser sempre pessimistas? Por que as coisas têm que dar errado? Porque a crítica está sempre à frente do elogio? Por quê?

Por conta daqueles motivos ali em cima? Não, acho que não. Todos nós torcemos por uma Copa das Confederações e Mundo fantástica, mesmo sabendo que este país não é nada perfeito. Ou você virá na cara de pau me dizer nos comentários que não assistirá a nenhuma partida da seleção brasileira?

A sua indignação com os diversos pontos precários são plausíveis e estamos todos de total acordo. Mas tudo precisa dar errado por conta disso? Por conta de uma coisa que nós não corremos atrás? Porque nós somos capazes de mudar, mas não mudamos.

Sim. São dois lados de uma mesma moeda. A moeda que de um lado aposta e confia num Brasil vencedor, dentro e fora de campo. Por outro lado, temos a que aposta em um lado da mesmice, apostando sempre na derrota e no pessimismo. A moeda, meu caro? Ah, essa somos nós que vamos jogar para o alto. E você? Que lado você quer que caia para cima? Com quais olhos você enxergará?

Um abraço,

Arthur Guedes.