quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Você é o Flamengo. O Flamengo é você!


O Flamengo é você e todos esses tantos milhões. O Flamengo é raça, amor e paixão. São esses sentimentos que te fazem sempre correr atrás deste clube seja lá aonde ele for. E, por outro lado, são estes mesmos sentimentos que fazem aqueles onze lá jogar com o coração na ponta da chuteira. Muitas vezes faltara a técnica, mas a raça sempre estivera presente, enquanto você estivera por lá. Você é o Flamengo. O Flamengo é você!

Todos nós sabemos o quão caro estão os ingressos. Alguns dizem que "eles" querem te tirar de lá. Eu tenho certeza. Mas você, rubro-negro, nunca se entregou e não será agora que isso vai acontecer. Não venha argumentar que o elenco não empolga, que isso todos nós sabemos. Agora, como pudemos ver ontem, foram vocês que classificaram o Flamengo ontem. Os onze que estavam ali jogando foram meros coadjuvantes, enquanto vocês faziam todo o trabalho. Muitos cometem o erro de dizer que o melhor jogador do Flamengo, hoje, é o Elias. Ah, meu camarada, acorda! O melhor jogador rubro-negro é você, torcedor.

Não estou fazendo nenhuma campanha para lotar estádios organizado pelo Flamengo, ou algo do tipo. Apenas quero que você não desista do seu clube. Eu sei que todos agora estão em êxtase pela classificação de ontem. Elias se tornara rei, e os problemas que antes existiam, não existira mais. Sei de tudo isso, afinal o futebol é assim. Porém, sei também que antes dessa partida contra o Cruzeiro você estava puto com seu clube e pensara, nem que por um repentino momento, largar ele de mão. É normal, mas não pode ser costumeiro. O Flamengo cresceu e é este clube por sua causa. Ele já deteve inúmeros ídolos, craques e foras de série. Mas ele pode ficar sem todos estes, que ainda sim sobreviverá. Sem você não.

Nas partidas que você, rubro-negro, o apoiou de verdade, ele te deu uma resposta. Talvez em alguns momentos você não saíra do estádio com o resultado que queria. Entretanto, saíra com a certeza que SEU Flamengo jogou.

Porque será que o SEU Flamengo só te encanta e tem a verdadeira e característica raça quando você está por lá? Porque a força dele não é oriunda dos jogadores, comissão técnica ou, muito menos, do cabelo. A força dele vem da arquibancada. Vá ao estádio, e faça o SEU Flamengo entrar em campo. Ele com você faz coisas inacreditáveis e imprevisíveis.

Preço, elenco ou a força "deles" contra vocês não podem parar uma nação. Você o defende como ninguém. Ele, com você, o defende como ninguém. Vá com o seu clube. Porque você é o Flamengo, e o Flamengo é você.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

domingo, 25 de agosto de 2013

Atlético-PR vence o "imbatível" Botafogo

Foto: Heuler Andrey / Ag. Estado
Atlético-PR e Botafogo fizeram um jogo de posturas invertidas. O alvinegro que precisara vencer para retomar a liderança jogou de forma defensiva e tentava usar os contra-ataques como única válvula de escape. Já o clube paranaense jogou se impondo desde o início, pressionando a saída de bola alvinegra e detendo as melhores oportunidades. Me parecera que o Atlético-PR é quem estava tentando reassumir a liderança.

Não serei o primeiro a dizer que o Botafogo começa a cair de produção e que isso era questão de tempo. Não serei pessimista com o alvinegro que joga o melhor futebol do campeonato. Entretanto, hoje não fez nem perto do que vem fazendo nesse ano. Hoje foi um time apático, sem criatividade e impotente. Acertou pouquíssimos chutes de perigo, não fez gol e perdeu por dois gols de diferença. Sim, é apenas uma estatística, mas ela mostra que hoje não foi o dia do alvinegro.

É mais do que válido dizer e ressaltar a qualidade desse Atlético-PR, que pouquíssimos diriam no início do campeonato, que ele estaria aonde está. Fez uma belíssima partida regida, mais uma vez, pelo o 'interminável' Paulo Baier. O maior artilheiro dos pontos corridos mostrou mais uma vez o porque de seu apelido. É bom ver jogadores como ele jogando, assim como Seedorf, Zé Roberto, Alex e outros. Só acrescentam qualidade.

Além do Paulo Baier, o Atlético-PR foi comandado também pelo Éderson e Dellatorre. Que partida ambos fizeram. Trouxeram perigo o tempo inteiro para a zaga alvinegra e o primeiro marcou os dois gols.

No alvinegro, Lima entrara na lateral-esquerda no lugar de Júlio César suspenso. Seja pela pressão ou pela idade, o Lima não fez uma partida nem razoável. Errou bastante tanto na parte ofensiva quanto defensiva. Seedorf, Lodeiro e Vitinho sofreram com a fortíssima e inteligentíssima marcação do furacão. E esse foi um dos principais motivos para a ineficiência ofensiva alvinegra.

Após estar com os 2 a 0 no placar, o Atlético-PR deu o campo ao alvinegro e tentou "matar" o jogo nos contra-ataques. Não fez o 3°, mas continuou a marcar muito bem o alvinegro e teve mais chances de "fechar" a partida.

Antes do fim da partida, tivemos uma confusão generalizada, após o Vitinho,em divida com goleiro, acertar o rosto do goleiro do Atlético-PR. Pedro Botelho,junto com colegas, chegaram para intimidar o garoto alvinegro, que se encontrara deitado. O lateral do Atlético-PR puxa o cabelo de Vitinho e a confusão começa. Elias chega para proteger o Vitinho e o "empurra-empurra" começa. Terminado, Vitinho e Pedro Botelho terminam expulsos. E Jefferson, após reclamações, recebe o 3° cartão amarelo e fica fora contra o São Paulo.

Agora, a opinião do blogueiro é a seguinte: Vitinho não merecia a expulsão. Apenas o Pedro,que puxou o cabelo e começou toda essa confusão, é que merecia a expulsão. Quanto ao cartão de Jefferson, corretíssimo.

Por fim, o jogo terminou. O Alvinegro não jogou nem perto daquilo que vem fazendo nesse ano, perde a liderança, mas não pode perder a confiança. Derrotas como essas acontecem e irão acontecer em um campeonato disputadíssimo. O Cruzeiro, que se tornou o novo líder, outrora vai tropeçar também. Não é atoa que o Brasileirão é o campeonato mais disputado do mundo.

Parabéns ao Atlético pela vitória e trajetória.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Parabéns, Club Regatas Vasco da Gama!


"Vamos vibrar meu povão. A rede vai balançar, vai balançar. Sou Vasco da Gama, meu bem, campeão de terra e mar."

Parabéns, Club de Regatas Vasco da Gama!

Os meus parabéns ao Vasco não são apenas pelos seus 115 anos de existência. São também por ele ter se tornado esse Gigante. São por ter sido o clube que deu as mesmas chances à negros, brancos, ricos ou pobres. São por ele ter construído seu estádio por conta própria. São pela sua história.

Parabéns, Club de Regatas Vasco da Gama!

Muitos já foram derrubados e caíram. Mas somente um Gigante consegue levantar novamente e seguir em frente. Esse Gigante que possui uma legião de torcedores que o dá forças para ser este Gigante que é. A força dele não vem dos cabelos ou muito menos dos bolsos. Vem das arquibancadas.

E foram eles, que dão forças a esse Gigante, que o fizeram levantar e ser campeão da Serie B em uma campanha belíssima. O Vasco, mais do que nunca, foi Gigante para jogar aquela Série B com uma vontade de Libertadores. Sabe porquê? A pergunta ideal é por quem, meu camarada. Por aqueles que foram em todas as rodadas levantar o Gigante.

Parabéns, Club de Regatas Vasco da Gama!

Um Gigante composto por ídolos. Roberto Dinamite, Bellini, Domingos, Vavá, Valdir Bigode, Juninho, Edmundo, Romário e tantos outros. Aliás, se formos falar de história, o Gigante da Colina detém a mais bela desse Brasil.

Parabéns, Club de Regatas Vasco da Gama!

Por ser este clube maravilhoso para milhões de pessoas por todos esses 115 anos de vida. Parabéns por ser o responsável de muitos choros. Choros de alegrias, e também de tristezas, porque não? Parabéns àquele que carrega uma cruz junto ao coração.

MEUS VERDADEIROS PARABÉNS PARA O CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA!

Segue o hino do clube cantado incrivelmente pelo grandioso Tim Maia.





Grande abraço,

Arthur Guedes.

domingo, 18 de agosto de 2013

Botafogo reassume a "triste rotina de líder"

Foto: LUIS MOURA/Gazeta Press
De primeiro tempo ruim à vitória e liderança. Assim foi a partida entre Portuguesa e Botafogo no Canindé. 

O alvinegro não começou bem a partida. Diferentemente de partidas anteriores, não detinha a maior posse de bola e volume de jogo. A Portuguesa era quem começava a mandar na partida, embora não conseguisse trazer enormes perigos.

O time de São Paulo pressionava a saída de bola alvinegra, e praticamente não o deixou jogar. Os meias alvinegros não tinham liberdade e a bola não chegava no ataque com qualidade. O meia Seedorf pouco apareceu. O uruguaio Lodeiro, com exceção da partida contra o Atlético-MG, parece não ter voltado da Copa das Confederações ainda. E o Vitinho foi mais uma vez a única tentativa de saída alvinegra. E mesmo quando conseguia chegar mais á frente com seus dribles e velocidade, o resto do time não o acompanhava e perdia-se a jogada.

Na primeira etapa a Portuguesa parecera jogar como um time que brigava pelo título. Não tecnicamente falando, pois, como disse, o Jefferson só foi fazer uma defesa difícil perto do fim num chute de Luis Ricardo. Mas me refiro a vontade e comprometimento tático. A Lusa fez um belíssimo primeiro tempo. E os personagens foram Corrêa e Luis Ricardo. Ambos infernizaram o lado esquerdo da defesa alvinegra.

Ah, ainda no primeiro tempo houve um desentendimento entre o Seedorf e o lateral Gilberto. O holandês abaixou os braços do Gilberto e ambos falaram poucas e boas. Agora, eu não quero ver isso sendo estampado nas manchetes, afinal quem achou isso algo "fora do normal" nunca jogou futebol na sua vida. Desentendimento e xingamentos fazem parte do futebol. Ambos estavam descontentes com a atuação alvinegra. Coisas do futebol e segue o jogo.

Na segunda etapa as coisas mudaram um pouquinho. O Botafogo voltou jogando o futebol que eu coloco como candidato ao título. Ofensivo e dominante. A Portuguesa já não conseguia mais "travar" o alvinegro, que cresceu e marcou seu primeiro gol com Bolívar de cabeça, após escanteio cobrado por Seedorf.

A partir desse momento o jogo que, até então era chato, se tornaria bom. Minutos depois a Portuguesa se lançou ao ataque e conseguiu marcar o gol de empate com Luis Ricardo de cabeça, após cobrança de Corrêa. Gol saiu dos pés dos melhores jogadores da Portuguesa na partida.

Mas se você acha que o gol de empate da Portuguesa foi rápido, eu vos digo que a virada alvinegra foi ainda mais. Após cruzamento de Gilberto, Rafael Marques acerta um lindo chute dentro da área. O Botafogo era líder novamente e não perderia mais a liderança da tabela e da partida.

Novamente começava a jogar um futebol de candidato ao título, dominando e criando mais chances. E criou. Após lindo passe de Seedorf, Elias, que acabara de entrar, marcou o 3° do alvinegro e matou a partida. Mesmo recuando e com a iminente pressão da Portuguesa o placar não mudou e o alvinegro retomou a liderança, que estava temporariamente com o Cruzeiro.

Grande vitória alvinegra, que mostra mais uma vez ser um time forte para conquistar o título. Como já disse, não tem o melhor elenco, mas joga um futebol redondinho. Já a Portuguesa precisa abrir o olho, pois está cada vez mais se afundando.

O Botafogo é líder e reassume a sua "triste" rotina.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Líder otimista, por favor!


Antes de tudo, se você é pessimista feche esta janela agora e retorne ao que estava fazendo. Coisas do tipo "só acontecem ao Botafogo", "eu já sabia", "olha lá" entre tantos outros pessimismos não entrarão aqui neste post. O Botafogo é o líder do campeonato e um grandessíssimo candidato ao título este ano.

Recentemente disse nas redes sociais que o Botafogo é o melhor time do Brasil pelo futebol que está apresentando. É um futebol maduro, seguro e regido por um craque fora de série. Entretanto, preste bem atenção ao que eu disse. É o melhor time, não elenco. Corinthians, Atlético-MG e Internacional, por exemplo, detém melhores elencos. Mas um futebol redondinho como o do alvinegro ninguém está jogando. Repito: não é o melhor time disparado. Até porque nesse Brasileirão não existe esse time.

E ontem nós vimos esse time. O time que pressiona no início dando um calor descomunal, que, por vezes, resulta em gol. Ontem resultou. Aliás, em um golaço do garoto que tanto elogiava: Vitinho. É uma joia a ser lapidada. E ele está sendo lapidado, meu camarada. E digo mais, ele será jogador de seleção brasileira. Grave este post!

Ontem só faltou fazer chover. Deu caneta, abusou da velocidade e chutes precisos. Era a válvula de escape do Botafogo. Com a saída do Fellype Gabriel, que dava uma cadência maior, entrou o Vitinho para trazer muito mais explosão e ofensividade. Aliás, posso te garantir que o torcedor não tá sentindo tanta falta assim do Fellype.

Mas sabe aquelas bobeiras que um candidato a título não pode dar? Então, o Botafogo deu. Tomou dois gols em um intervalo menor que 1 minuto. Duas vezes Scocco. Para muitos, o Renan falhou nos dois lances. Eu acho que falhou apenas no segundo juntamente com a defesa, claro. Porém, individualizar culpa é mau-caratismo e coisa de fraco. E isso não tem nesse elenco alvinegro.

Mas se um clube que briga pelo título não pode dar essas "bobeiras", ele precisa ter também forças para uma grande virada. E por isso coloco o alvinegro como candidato. Como o próprio Seedorf afirmou, é dificílimo conseguir uma virada neste forte Internacional. E o alvinegro conseguiu.

Ele não se encontrava depois dos dois gols que sofreu. Na segunda etapa a torcida começara a dar força ao time esquecendo totalmente do seu pessimismo característico. E o alvinegro cresceu demais com isso. Pressionou e mandou na segunda etapa. Empatou com Seedorf de pênalti, que foi sofrido por Rafael Marques. E virou com Vitinho num chute espetacular.

A partir daquele momento começara a aparecer o alvinegro cascudo, que segura a bola e faz o tempo correr. O Internacional não desistia e tentou de todas as formas empatar. Ora com D'alessandro, ora com Scocco. Até que no último lance, após escanteio cobrado, Fabrício marca. De novo aos 49' do segundo tempo. De novo um empate amargo. Mas de novo a liderança. De novo o torcedor apoiará o alvinegro. De novo, meu camarada!

É precisa ressaltar as qualidades deste time. Parem com o mesmo pessimismo de sempre. O time é bom e vai brigar pelo titulo!

Rapidinha: Só queria comentar rapidamente a atitude do Dunga ao segurar no braço do gandula e falar poucas e boas para ele. Desnecessário e ridículo por parte dele. Bola fora do Dunga. Aliás, mais uma...

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Boa, São Paulo!


Colocar o ingresso mais barato a R$2 é algo incrível por parte do São Paulo. Talvez "especialistas" achem isso algo absurdo ou sem noção por por parte do São Paulo, mas eu vos digo que não é. O São Paulo está indo no sentido contrário aos demais, que estão cobrando mais que o "olho da cara" por um ingresso. E quando digo o "sentido contrário", me refiro ao sentido correto!

Cobrar R$100 no ingresso mais barato é uma puta sacanagem com aquele que trabalha pelos cotovelos e no fim do mês acaba recebendo uns "trocados". E nesse post eu irei me dedicar a essas pessoas sim, afinal os ricos não estão nem aí se o preço está R$2 ou R$100.

O cara que rala e ama o seu clube, quer, ao menos, poder assistir o seu clube jogar uma vez no mês. Entretanto, os engravatados parecem querer tirar essa "raça" dos estádios, por acharem que o nível do torcedor irá cair. Faça-me o favor, meu camarada!

O futebol é geral! O futebol não é teatro ou muito menos essas babaquices de ricos mesquinhas. Não estou querendo dizer que o futebol é apenas do "povão". O futebol é de TODOS, sem quaisquer exclusões, seja você negro, branco, azul, violeta ou amarelo. Por isso o futebol se tornou essa coisa única e especial.

Há tempos vemos essa tentativa ridícula de selecionar os torcedores. E não me venha dizer que não é isto. Colocar o preço a R$100 é safadeza! É dizer ao pobre que ele não pode ir mais ao estádio. É querer padronizar os estádios. Aliás, isto "eles" já conseguiram. Porém, nós vocês não irão padronizar.

O futebol é composto pelo povo. Sempre foi assim, e não mudará. O povo é eu, você, sua família e outras tantas. Seja você do seu jeito. 

Quanto ao São Paulo, essa iniciativa, que por muitos pode ser considerada jogada de marketing, é excepcional. Talvez eles não lucrem. Talvez a pressão sob os jogadores só aumente. Mas já valeu por andar ao sentido contrário a esses engravatados "estudados".

Parabéns, São Paulo!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ah, se valesse três pontos mesmo...

Foto: 
Ruben Sprich/REUTERS
Ah, se fosse valer mesmo os três pontos que o Felipão disse. A seleção brasileira voltara a jogar, após o título da Copa das Confederações. Entretanto, mais do que isso, ela voltava à campo com um status renovado, que nunca deveria ter mudado: o status da seleção pentacampeã mundial.

O time em relação à aquele campeão da Copa das Confederações pouco mudara. Tivemos apenas duas alterações: Júlio Cesar e David Luiz deram lugar a Jefferson e Dante. Ambos deram conta do recado e jogaram muitíssimo bem. Mas o time estava diferente. Não tava com a mesma pegada. Será que a torcida faz tanta diferença assim, meu camarada?

Dentro de campo o Brasil mantinha aquela pressão inicial característica da Copa das Confederações, mas não chegou nem perto de marcar seu gol no início. A defesa suíça tão elogiada por todos não era o ponto mais plausível e surpreendente do time. O seu toque de bola foi incrível e envolvente. O Brasil ficou perdido com eles e eu surpreendido. Como jogara bonito a Suíça e o Brasil nem um pouco.

O meio-campo brasileiro não estava nos seus dias. Do Luiz Gustavo, ofensivamente falando, pouco podemos esperar dele. O Oscar mais uma vez não conseguiu fazer o seu trabalho de armador e foi praticamente nulo na partida. Relembrou algumas más atuações dele na Copa das Confederações. O único meio-campista que merece destaque é Paulinho. Fez seu trabalho como sempre e ainda meteu uma bola no travessão de cabeça, após cobrança de falta de Neymar. Mostra mais uma vez que é um baita meio-campo.

Com isso, a Suíça cresceu e dominou o meio-campo com seus toques de bola e boas atuações de Shaquiri, Xhaka e Stocker. Aliás, o meia do Bayern de Munique, Shaquiri, foi o melhor em campo. Buscou a partida todo o tempo, conseguiu bons chutes de canhota e foi o que mais complicou a vida do Marcelo e Jefferson.

A Suíça praticamente dominou a partida na primeira etapa, e diria que na segunda também. O Brasil deteve suas melhores chances em contra-ataques nas velocidades de Hulk e Neymar. O centro-avante artilheiro da Copa das Confederações, Fred, pouco pôde fazer. Praticamente não recebeu bolas.

O Brasil não empolgava. Não irei negar que a marcação dos suíços, por vezes, era até forte demais. Principalmente no Neymar. Aliás, o próprio no fim do primeiro tempo sofreu um pênalti claro e o árbitro nada marcou. E eu vos pergunto: o árbitro tem que apitar com a "fama de cai-cai" do Neymar? Pode isso, meu caro?

Isso é muito errado! Falta é falta independentemente do jogador que sofreu ou a fez. Não importa o histórico dele, se é corretinho ou não. A regra é clara, meu camarada. O juizão apitou com a "fama" na cabeça e merece uma chinelada!

O gol contra de Daniel Alves foi um infelicidade, assim como qualquer outro gol contra. Ninguém gosta de fazê-lo, entretanto, ele acontece. O fato é, que mais uma vez ele não jogou bem, mas ainda sim é o nosso melhor lateral-direito. E, por favor, não me venha falar de Jean! 

A partida não foi boa para o Brasil, que perde "três pontos" e entra na zona da degola? Não! Calma, meu camarada.

Um grande abraço,

Arthur Guedes.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Parabéns, Botafogo!


Parabéns, Botafogo de Futebol e Regatas!

Clube de ídolos inigualáveis e históricos: Zagallo, Didi, Garrincha,Nilton Santos e tantos outros. Faz aniversário aquele que é regido por uma solitária estrela. Talvez a mais brilhante! Não no céu, meu camarada. É a mais brilhante no coração de cada alvinegro.

Parabéns, Botafogo!

O clube da superstição. O clube do azarado. O clube em que o certo não é o certo, e o errado não é o errado. É o clube das coisas inesperadas. E porque não o clube do pessimismo?

Parabéns, Botafogo!

O clube que briga, emociona e chora.

Parabéns, Botafogo!

O clube que escolhe seu torcedor predestinadamente. E eu sou um desses escolhidos. Sim! Sou botafoguense e nunca precisei/irei esconder isso. E não me venha com esse "blá blá blá" que jornalista não tem clube de coração. Meu camarada, antes do jornalista ter a convicção de ser tornar um, ele era um torcedor fanático. E ele não vai deixar de ser este torcedor, porque se tornou jornalista.


Parabéns, Botafogo!
Sou botafoguense e quero parabenizar todos os alvinegros escolhidos predestinadamente durante esses 109 anos. PARABÉNS, BOTAFOGO!


Grande abraço,

Arthur Guedes.

É o mengão da galera! É o fluzão sem vontade de vencer...


O título diz tudo, meu amigo. O Flamengo de ontem não é nem sombra daquele do início do ano ou do Brasileirão. O Flamengo de ontem e das últimas rodadas é o mengão que o torcedor pede. O mengão que joga futebol, briga e luta até o fim. Às vezes, a vitória não vem, mas isso o torcedor até perdoa, se os outros elementos chaves citados anteriormente não faltarem. E não tem faltado isso na "Era Mano".

Já o tricolor parece não ter engrenado nesse ano. E o que dirá no Brasileirão. Saiu o "culpado" Abel Braga, que, a meu ver, foi o menor culpado disso tudo. E não me venha dizer que se o clube não rendia era por culpa dele. Não! Não era por culpa dele e vocês estão vendo isso.

A verdadeira culpa é a do Fluminense! Ele não contratou para a possível renovação do título, acreditando assim, que o elenco campeão iria ser suficiente. Entretanto, se enganou e muito. Talvez o elenco aguentaria sim, mas não poderia haver as perdas que houveram. As saídas de Wellington Nem e Thiago Neves foram bastante sentidas, por mais que ambos não estivessem em grande fase. E claro, não podemos esquecer da perda do Deco. Era evidente que ele não aguentaria mais um ano jogando tantos jogos.

Por outro lado, as contratações não vieram, e o clube que sempre teve grandes elencos, sofre de um mal "inédito".

Porém, ontem faltou muito mais que "peças para elenco". Ontem faltou para o tricolor, mais que tudo, vontade de vencer. Aquela mesma vontade que o clube detinha no título.

Mas essa vontade passou para o outro lado. O Flamengo ontem não fez a melhor partida do ano, tecnicamente falando. Mas se entregou do início ao fim, como deve-se ser feito em um 'Fla-Flu'. Assim como diria o grande mestre Nelson Rodrigues: " O "Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada.".

Vimos um Flamengo com grande comprometimento tático. Um Flamengo lúcido, rígido e difícil de ser batido. Talvez seja por todo um enredo de Fla-Flu. Talvez seja por ser Flamengo.

O Fluminense não esteve bem tecnicamente. Não consiguia sair jogando, afinal só pecava nas saídas de bolas, que proviam dos pés dos volantes, Edinho e Jean. O garoto Eduardo, que fez dupla de meia com o veterano Felipe, pouco conseguiu fazer. E olha que isso foi um eufemismo. Eu, de forma alguma, tiraria o Wagner do time para apostar num garoto. Ainda mais pela fase que vive o Fluminense. O Kennedy deu certo? Sim, em uma partida. Mas é colocar demais em risco uma carreira de um garoto. E, mais do que ninguém, o Luxemburgo deveria saber disso.

No Fla, quase tudo deu certo. Elias mais uma vez foi o dono da partida. E não me venha apenas dizer da caneta do Léo Moura ou muito menos do lindo gol do Hernane. Isso foi um grande complemento para uma grande vitória num "Fla-Flu".

Entretanto, não se engane com toda a euforia da vitória. O Flamengo está me encantando muito desde a chegada do Mano Menezes. A vontade e a raça características voltaram. O elenco não é dos melhores, mas o torcedor chega junto quando o time empolga. E posso te dizer uma coisinha? Com essa vontade o Flamengo belisca uma Libertadores.

Em relação ao Fluminense, eu gostaria bastante de entender o que se passar por lá. Não sei se já querem derrubar o Luxemburgo. De fato, eu não tenho ideia do que acontece por lá. Porém, posso te dar a certeza de que algo está acontecendo. Os jogadores não estão com vontade de jogar. O elenco não tá forte. É bom o Fluminense acordar!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Empate, perda de liderança e péssima arbitragem

Foto: Divulgação
Botafogo e Atlético-MG fizeram um grande jogo ontem no "horto". Teve grande atuação de Ronaldinho, dos goleiros, Victor e Jefferson, e Lodeiro voltando à jogar bem e marcando. Mas tudo isso não sobressaiu tanto quanto a arbitragem. Ah, essa mais uma vez deu o que falar.

Eu não sou adepto daqueles que colocam a culpa sempre na arbitragem. A arbitragem erra assim como qualquer outro mero mortal. Ás vezes, o equívoco ou erro compromete uma partida ou quiçá um campeonato. Mas você já parou para elogiar o acerto do árbitro? Muito possivelmente, não. E ainda me dirá que "é apenas o trabalho dele, Arthur'. Sempre o mesmo 'blá blá blá...".

Mas eu tive a oportunidade de conversar com um árbitro aspirante FIFA. Eu falei com o Guilherme Ceretta de Lima. Uma grande pessoa, que já foi entrevistado aqui no blog. Basta clicar no nome dele e conferir a entrevista super bacana.

Eu não estou aqui para defender a arbitragem, ou muito menos culpá-la. Eles não são os maiores culpados dos constantes erros que aconteceram recentemente e ainda irão acontecer. O maior culpado é a FIFA, que não almeja "consertar" a arbitragem, dando-lhes treinamentos mais fortes e foco total na arbitragem.

A arbitragem tem que ser tratada tão seriamente quanto ela é. Ela é importantíssima e, como vemos, decide partidas. Portanto, isso não pode ser apenas um hobby.

Entretanto, não se engane em achar que esses erros grotescos só acontecem por aqui no Brasil. A péssima arbitragem percorre o mundo inteiro. Talvez não tenha a mesma repercussão, mas lá eles acontecem também.

Ontem, no "horto", vimos um árbitro perdido e sem critérios. Logo de início, Richarlyson deu uma entrada passível de cartão vermelho em Vitinho, que por fim, acabou ficando apenas na conversa.

Aí você me dirá: "Ah, mas isso é um errinho bobo". Não é não. A partir daquele momento, ele perdeu totalmente o critério, afinal todos os jogadores se sentiram na possibilidade de entrar daquele modo, já que ele não dará cartão. Aí, o controle da partida vai para a casa do chapéu.

O jogo se tornou pegado, porque o árbitro não soube parar quando devia. E isso só irá ocasionar problema para ele.

Mas, fica tranquilo, que não gastarei o post inteiro para falar da arbitragem.

A partida, como disse anteriormente, foi boa tecnicamente. Vimos o Ronaldinho Gaúcho e Lodeiro voltando a jogar bem. Dois jogadores importantíssimos para os seus respectivos clubes, sendo decisivos novamente e marcando.

Do lado alvinegro carioca, o clube sentiu demais a ausência do Seedorf. Mas ganhou muito mais presença de área com a entrada de Elias. A falta de genialidade foi recompensada com o comprometimento tático de todos. Esse foi o ponto mais plausível do Botafogo ontem. Como marcou. Como estava focado na partida.

Já do lado alvinegro mineiro, vale destacar a vontade e pressão que deu no Botafogo. Destaque também para as atuações de Diego Tardelli, Luan e Jô, que deram um trabalho descomunal para Dória e Bolívar.

Antes de vir o empate do Galo com Luan aos 49' do segundo, Dória fez um pênalti claro no próprio Luan. Entretanto, o árbitro nada marcou. Como já comentei, não acredito que tenha havido manipulação de resultado. Apenas houve erro atrás de erro ontem. E isso só tem uma explicação: falta de preparo.

Não estou nada contente em reservar este post quase inteiro para comentar da arbitragem, afinal acredito que a FIFA só que visa isso. Eles querem que os erros sejam sempre comentados. E, de fato, são. O "conserto" da arbitragem pode ser demorado, mas se nunca começar à ser feito, nunca irão diminuir a quantidade de erros.

Ah, e torcedor alvinegro, hoje, o seu time é o melhor clube do Brasil. A meu ver, joga o futebol mais equilibrado e bonito. Joga como time grande, diferentemente de anos anteriores.

Já o torcedor do Galo, fica tranquilo que a ressaca já está perto do fim. O clube jogou demais e ainda vai brigar pelo título.

Grande abraço,

Arthur Guedes.

domingo, 4 de agosto de 2013

Clássico dos "coroas"

Foto: Mauro Pimentel / Terra
Por diversas vezes um clássico é decidido em uma bola, um minuto ou quiçá por um jogador. Talvez o 'cara' que decida não seja o "queridinho" da torcida. Mas ele decidiu. Ele estava no lugar certo para ir ao "céu". Mas quando "coroas" decidem? Por que o espanto, meu camarada? Seedorf e Juninho são as estruturas de Botafogo e Vasco da Gama. E os dois decidiram novamente.

Ah, sei que alguns já irão resmungar afinal Seedorf fez apenas um dos três gols alvinegros, e o Juninho apenas deu a assistência para o primeiro gol de André. Porém, calma e leia até o fim.

Dizer que o clássico foi dos "coroas" chega a ser uma redundância. Mas apenas parece.
Eu, você e qualquer um que acompanha o futebol, têm a obrigação de concordar que o Vasco e o Botafogo não seriam o time que são hoje sem eles. Eles podem não ter o mesmo pique ou ritmo de antes, afinal o tempo passa para todo mundo. Agora, o legado que cada um deixa é espetacular. E não me refiro apenas fora de campo. Dentro dele, principalmente.

Eu diria que a importância de Seedorf para o Botafogo é a mesma que a de Juninho para o Vasco. Talvez a necessidade de cada um para seu respectivo clube seja o fator que mais difere um do outro. Hoje, o Vasco necessita muito mais do Juninho Pernambucano do que o Botafogo de Seedorf. E vimos um pouco disso neste clássico.

O Vasco da Gama sofreu demais com as saídas de bola. Tanto o Pedro Ken quanto o Eder Luís, pouco auxiliaram o Juninho. E acabou tudo ficando nas suas costas. E aí é que está o problema. O Botafogo não joga toda a responsabilidade no holandês. Ele conta com as investidas do garoto Vitinho ou do uruguaio Lodeiro, que mesmo em má fase traz perigo. O Juninho não pôde contar com ninguém e o Vasco sofreu por conta disso.

Vimos um Botafogo novamente dono das suas ações. Dominando a posse de bola e partida. Sabendo acelerar e reduzir o ritmo. Em certos momentos deu um "calor" no Vasco. Em outros, cadenciava mais. Mas sempre no mesmo estilo. Sempre no toque de bola. E esse também foi um dos diferenciais do clássico.

O Botafogo já detém um estilo de jogo, um entrosamento. São os mesmos jogadores desde o início do ano. O trabalho está nas mãos do Oswaldo de Oliveira desde o ano passado. O Vasco não. Passou por um período ruim e as trocas de treinadores ocorreram. Para muitos, apenas muda o "clima". Mas muda muito mais que isso. Além do mais, chegaram mais jogadores importantes, que estão começando a entrar no time. E isso faz diferença. 

Por esses diferenciais vimos um Vasco perdido e perdendo por 2 a 0 até quase o fim do primeiro tempo. Sim, porque ali aparecera o 'cara' sobrecarregado. Ali aparecera Juninho. O "reizinho" conseguiu bom giro e deixou André sem goleiro para colocar o Vasco na partida.

Mesmo conseguindo o empate novamente com André no início do segundo tempo, o Vasco não tinha forças para trazer perigo ao alvinegro. E após o gol de Rafael Marques logo depois de sofrer o empate, o Vasco não ganharia mais. 

Não ganharia, porque o Juninho a partir daquele momento jogaria machucado. O Vasco já havia feito todas as alterações, e caso ele saísse, o Vasco jogaria com um homem a menos. Mas sua saída representaria muito mais que uma simples perda. 

Mas ele ficou. Mancando, é verdade. Porém, o time do Vasco se machucou junto com ele, e começou a tentar o empate na base do abafa. Entretanto, do outro lado estava o cascudo Botafogo comandado pelo "coroa" Seedorf. E ele esfriou a partida até o fim. Antes, o alvinegro ainda teve chances de "matar" a partida, mas tinha que ser sofrido. Tinha que ser Botafogo.

O alvinegro não reassumiu a liderança da tabela, afinal ele começou a rodada líder. Ele nunca deixou de ser líder, apenas não tinha jogado ainda. Então, comemore, alvinegro. Porque o seu time tem um "cascudo" líder!

Grande abraço,

Arthur Guedes.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É líder porque tem um líder!

Foto: Divulgação
Ele é diferente. Manda e desmanda com a mesma simplicidade de sempre. Às vezes se altera, mas quem nunca se alterou? Ele não é um chefe. Ele é um líder. E por mais que isso não tenha diferença para você, as duas coisas são totalmente diferentes.

Uma grande empresa é liderada por um grande chefe? Não, meu caro. Ela é comandada por um líder, que não manda, aconselha. Ela usa a sua vivência para ensinar aos que ainda não viveram ou passaram pelo o que ele já passou. Ele não a usa apenas para sobressair dos demais. Porque o grande líder pensa no grupo. Ele pensa em cada um que o compõe.

O grande líder não culpa "fulano" ou "ciclano" por certa derrota. Se a derrota ocorreu, ela é de todo o grupo. Assim como a vitória.

O grande líder é assim. Ele motiva, cuida e até "esconde" seu profissional mais inexperiente. Mas não esconde para tentar ofuscá-lo. Esconde para protegê-lo de muitas coisas que ele ainda viverá, mas que hoje não tem conhecimento. O grande líder pensa na frente.

"Mas, Arthur, essas palavras são todas para Seedorf?".

Sim, meu camarada. Todas essas e muitas outras. Porque ele não é o chefe do líder do campeonato. Ele é o líder do Botafogo. Porque ele já viveu tudo nesse mundo do futebol, e ainda sim não se priva de aprender mais e mais. Afinal, ele não é o dono da verdade. O dono da verdade é o chefe. O líder não.

Esse ano o Botafogo não é aquele "cavalo paraguaio". Hoje ele tem um líder. Ele tem um grupo que é regido por este líder e há o respeito mútuo. Sempre haverá problemas. Seja financeiro ou qualquer outro. Mas cabe ao líder saber contornar isso.

E posso te confessar uma coisinha? Esse líder é de outro Mundo!

Grande abraço,

Arthur Guedes.