quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O dinheiro é quem manda?


Estamos no fim de ano, época de natal e de ano novo para os jogadores. Mas para os clubes, estamos em época de transferências, pois todas as torcidas estão na espera de "presentes". E quando falamos em transferências, falamos em dinheiro. E não há época melhor para falarmos sobre um fato, que de uns anos para cá, vem crescendo e muito: O dinheiro no futebol.

Os mais vividos, que pegaram a época de "jogadores de clubes", como Nilton Santos, Pelé e muitos outros, que fizeram história em clubes que realmente amavam, dizem que o futebol de hoje virou empresa. E temos que concordar. Hoje, em meio da "lei do mais rico", o jogador mesmo jogando no clube que ama, prefere ir para onde está oferecendo mais dinheiro para depois se der encerrar sua carreira no clube em que ama. Eu não os culpo, pois todos nós sabemos que a vida de jogador dura pouco, e eles precisam fazer seu "pé de meia".

Mas, como sabemos há casos e casos. Há casos, como por exemplo do Thiago Neves, que trocou o Flu pelo Fla e vice-versa.Se houve um aumento de salário, não foi dos maiores.E porque trocou? Há casos em que o jogador só pensa no dinheiro, como por exemplo, o cara ir jogar na Rússia, Ucrânia e nas Arábias, com todo o respeito. Ele abdica da visibilidade em troca de muita grana.

Como disse, não condeno ninguém, pois cada um faz suas escolhas. Mas, o que dizer no caso do meia, cria do Santos, Diego? Foi pra Europa cedo, e se perdeu lá. Hoje joga no Wolfsburg,clube de médio escalão. Jogador, que jogando no Santos era cotado para Seleção, hoje nem ouvimos falar...

Há muitos casos, que jogadores são influenciados pelos empresários, que só visam o dinheiro e pouco se ligam no interesse do jogador. Esses casos acontecem principalmente com jogadores jovens.

Mas, vamos deixar os exemplos de lado. A economia européia sofreu um "pequeno" revés, que coincidiu com a vinda de "medalhões" para o Brasil, que hoje possui uma economia crescente. Mera coincidência? Eu diria que não! Diria que eles uniram o útil ao agradável...
Os "medalhões" que já tem uma boa condição financeira, vieram para o Brasil, continuaram à ganhar bem, sofrem menos pressão e de quebra ainda ganham mais visibilidade para a Seleção. Quer coisa melhor?

O atual campeão Brasileiro, Fluminense, tem um "auxílio" da Unimed, que ressalta ainda mais a tese da "futempresa". Nada contra patrocinadores, mas que hoje eles comandam, não há como retrucar. Hoje, vemos cada vez mais vemos milionários donos de clubes, como o Abramovich do Chelsea, o Al Nahyan do Manchester City entre outros.

E mesmo com todos esses fatos, ainda fico com a seguinte pergunta na cabeça.Será que ainda vamos ver jogadores como Marcos e Rogério Ceni?