quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Alegrador e redondinho


Foi dessa forma que o time titular do Botafogo jogou e venceu o Madureira nesta quinta-feira e chegou aos 5 pontos na competição.

Essa partida marcaria principalmente as estreias do meia Jorge Wágner e do volante Bolatti. De fato a partida marcou, pois ambos fizeram aquilo que se esperava. O Jorge jogou muitíssimo bem, ditando o ritmo do Botafogo e se movimentando bastante. Isso me surpreendeu bastante, pois se mostrou em forma em um momento onde muitos não estariam. Por fim, a sua atuação foi coroada com um bonito gol de falta.

A estreia do Mário Bolatti não foi muito diferente não. Me alegrou bastante, principalmente se o Botafogo aderir esse novo esquema de jogo: 4-3-2-1. A aparição dos 3 volantes (Marcelo Mattos, Bolatti e Gabriel) foi bastante agradável e liberou as subidas dos laterais, que apoiaram bastante nessa partida. O Bolatti adotou uma postura mais de um armador, tranquilizando jogadas difíceis com apenas um toque na bola. Fez muito bem o trabalho de saída de bola e ligação da defesa para o ataque. E foi por essas e outras que o Botafogo não deu um espaço no primeiro tempo para o Madureira tentar algo e o Bolatti saiu bastante aplaudido no segundo tempo.

Mesmo marcando finalmente o seu gol, o atacante Henrique ainda não convenceu. Esteve bastante perdido e ganhou pouquíssimas bolas. Mas quando conseguiu marcar o seu gol e ganhar a confiança que não aparecia há tempos, o Eduardo Húngaro o tira da partida. A única explicação plausível para ele ter saído só podia ser a parte física. Caso o contrário, o Húngaro errou muito em tê-lo tirado da partida. Mas agora o peso já foi tirado das suas costas e as boas atuações já poderão vir com mais tranquilidade né, Henrique?

O trabalho defensivo alvinegro foi bem também. Seguro e astuto. A volta de Bolívar ajudou bastante, vide que o Dankler jogou mal as últimas duas partidas. E será preciso elogiar também o goleiro Jefferson. Salvou o Botafogo na pressão que o Madureira imprimiu após ter marcado o gol com o bom camisa 10, Carlinhos. Abram o olho nesse garoto, pois é bom de bola.

A parte física não pode ser esquecida. O Botafogo morreu por completo a partir da metade do segundo tempo, momento onde sofreu o gol e a pressão. Isso precisa ser melhorado para a partida em Quito, onde haverá, além de tudo, a altitude.

Perto do fim, o Eduardo Húngaro viu o Botafogo pressionado e decidiu tirar o Sassá (jogador que havia colocado na segunda etapa) e colocar o volante Fabiano, para se fechar e preservar a vitória. O Sassá, no entanto, saiu completamente nervoso. Sinceramente, não vejo motivo para tanto nervosismo. Claro que o jogador que jogar, mas ele, que estava jogando, percebeu que o Botafogo estava tomando pressão. E se ele saiu sem entender o porque, claramente está precisando entender um pouco mais de futebol. Houve, talvez, um pequeno equívoco do Húngaro, mas nada tão grande como foi comentado.

O fim de noite, portanto, foi bastante tranquilo e alegrador para o torcedor alvinegro, que viu o seu Botafogo jogar de forma horrenda as duas últimas partidas e enxergou as significativas melhoras no Botafogo de hoje.

Grande abraço,

Arthur Guedes.