sexta-feira, 22 de março de 2013

Vasco faz a sua melhor contratação


O Vasco da Gama acertou com o Paulo Autuori para ser treinador. Paulo aceitou esse desafio de dar a volta por cima nesse elenco que parece não enxergar uma luz no fim do túnel, mas que com certeza existe. Paulo Autuori é o cara para conduzir o Vasco para essa tal luz, e dar um fim nessa crise.

Paulo estava livre, foi pretendido/especulado para dirigir o Flamengo e até o São Paulo com toda essa "crise" que rola com o Ney Franco. Dentre os nomes que estavam disponíveis para dirigir o Vasco, eu nunca apostei no Autuori, pois o seu salário é bastante alto. Pelo o que parece deve ter havido uma redução, mas ainda não foi divulgado as questões contratuais.

Diante dessa crise, Paulo foi a melhor contratação vascaína nessa temporada, sem sombra de dúvidas. É um cara vitorioso, que sabe e é brilhante no que faz. É isso que o torcedor vascaíno queria ver, e que estava faltando. Desde a saída do Ricardo Gomes, por questões médicas, o Vasco não teve um TREINADOR de novo. Passaram Cristóvão Borges e Gaúcho, que não conseguiram se impor. Agora chega um cara com bagagem e respeitado. ( Não querendo dizer que o Gaúcho e o Cristóvão não mereciam.)

O elenco do Vasco, indiscutivelmente, é fraco e precisa de contratações. Porém não sei se ocorrerão. Precisam acontecer para o bem do time. Agora o Vasco têm um treinador para pôr ordem na casa. Autuori chega para trazer novos e importantes ares, e despertar o Gigante da Colina novamente! Torço por isso, pois os dois merecem.

Forte abraço,

Arthur Guedes.

Homenagem descontraída para Réver, xerife do galo.


Um pessoal da 98 FM de Minas fizeram uma homenagem para o Réver, xerifão do Atlético-MG, que no último jogo contra o América-MG fez 3 gols. Vale a pena conferir e dar uma risada:



É boa ou não essa paródia do "Lek lek lek" para "Réver, Réver, Réver"?

Abraço,

Arthur Guedes.

Jogou e assistiu...


O Brasil empata em 2 a 2 com a Itália, onde jogou bem o primeiro tempo, e assistiu a Itália jogar e dominar no segundo. O Brasil chegou a abrir um bom 2 a 0, mas cedeu o empate e quase a derrota após ser anulado pela marcação italiana na segunda etapa. Aconteceu um daqueles apagões inexplicáveis.

A seleção brasileira veio à campo num 4-3-3 bem agradável, com dois volantes, para ter a consistência na marcação característica do Felipão. Mas não funcionou tão bem. Hernanes ficou um pouco tímido e apoiou pouco. Oscar acabava ficando sozinho e preso na marcação e muitas vezes o Neymar teve que vir auxiliá-lo.

Na partida o Brasil me surpreendeu com a sua marcação sob pressão com os seus três homens de frente, e principalmente por impor-se novamente, afinal, é a seleção brasileira, pentacampeã mundial e berço de craques.

Mas a Itália não veio à passeio não. E logo de início o Júlio Cesar fez ótima defesa no chute de Giaccherini. O Júlio vem ganhando uma oportunidade com o Felipão, mas o torcedor parece não acreditar que ele possa voltar a agarrar o que agarrou na sua boa fase na Inter. Mas, críticas de lado, o Júlio foi o destaque desse jogo. Fez importantíssimas defesas.

O Brasil, mesmo com dois volantes, acabava tomando muitas bolas nas costas da defesa, com bons lançamentos do Pirlo. E Balotelli obrigou o Júlio Cesar a trabalhar em alguns lances. Estes dois foram os destaques da seleção italiana, sem dúvida.

Mesmo com alguns bons contra-ataques da Itália, quem dominava era o Brasil. Tinha mais posse de bola e atacava mais, porém não conseguia concretizar essa superioridade em grandes chances de gol. Como disse, não conseguia. Num bom lançamento de Neymar, Filipe Luis cruzou, e a bola sobrou para o Fred, de primeira marcar. Ele não apareceu o jogo inteiro, mas na primeira chance que teve fez. Ele a cada dia que passa, ou melhor, a cada jogo vai nos dando a certeza que será o nosso camisa 9 para a Copa do Mundo e, principalmente, para a Copa das Confederações.

E sem perder tempo, o Brasil fez logo o segundo com Oscar, em belíssima arrancada e jogada de Neymar, que o deixou na cara do Buffon. O Neymar é craque quando pensa somente em jogar e esquece de simular. Ele é fora de série e é esse Neymar que eu quero ver na seleção.

Até então a Itália estava um pouco perdida com os dois gols tomados, mesmo tendo criado boas chances de gol.

Mas se bem recordarmos do título desse post, o Brasil jogou, mas assistiu também. E isso aconteceu na segunda etapa. Logo de início, num erro de Daniel Alves que furou a cabeçada, De Rossi de biquinho colocou a Itália novamente na partida.

A Itália anulava o Brasil e dominou a partida. E o marrento Balotelli veio num contra-ataque, chutou de longe e fez. Júlio Cesar contribuiu um pouco, mas ele foi o menos culpado, pois a seleção apagou. A Itália tinha empatado rapidamente e do jeito que estava viraria em questão de tempo.

E aí veio a pressão que parecia interminável da Itália. Primeiro com chute cara a cara do Balotelli com o Júlio Cesar. Depois num escanteio, Bonucci quase marcou. E Balotelli ficaria de novo em claras condições de marcar, se não fosse mais uma belíssima defesa de Júlio Cesar. O segundo tempo pode se resumir assim: Itália jogou e pressionou, e o Brasil assistiu e segurou-se. No fim ficou tutto igual e ficou barato para a seleção, que tinha o placar na mão, mas sofreu um apagão.

Pitacos:

O Felipão mexeu mal na equipe. Na segunda etapa, vendo o incrível domínio no meio campo da Itália, Felipão apenas trocou seis por meia dúzia, e entrou Kaká no lugar de Oscar. Ele têm que ser mais ousado! Eu colocaria o Kaká no lugar de Hernanes, e recuaria o Oscar para ajudar nas saídas de bola e adiantaria o Kaká. Ou então tiraria o Hulk ( que não jogou nada!) e colocaria o Kaká para termos mais gente no meio de campo. O Felipão foi muito conservador.

Hulk, como disse alí em cima, não jogou nada e não vem jogando. Ele mostra-se um jogador muito dependente da perna esquerda, e sua jogada fica manjada. Não vem apresentando nada de demais, e não merece mais receber chances.

Fernando foi uma boa! O garoto entrou e marcou bem. Bons desarmes e foi bastante seguro. Merece outras chances.

Júlio Cesar voltou a agarrar bem. Muitos ainda pegam no seu pé pelo o ocorrido na Copa da África, porém a cada jogo ele vem mostrando que merece ser um dos goleiros. Não digo o titular ainda, mas merece estar no time. Ontem, se empatamos foi por sua causa. Caso o contrário, sairíamos derrotados.

Ah, e vamos parar de idolatrar esse tal de Balotelli, que não é nenhum craque, nem exemplo para ninguém!

E por fim, a equipe não jogou mal. Apenas gostaria de ver mais essa seleção do primeiro tempo, e não gostaria de ver mais a do segundo, que sofreu o enorme apagão.

Forte abraço,

Arthur Guedes.