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Ruben Sprich/REUTERS
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O time em relação à aquele campeão da Copa das Confederações pouco mudara. Tivemos apenas duas alterações: Júlio Cesar e David Luiz deram lugar a Jefferson e Dante. Ambos deram conta do recado e jogaram muitíssimo bem. Mas o time estava diferente. Não tava com a mesma pegada. Será que a torcida faz tanta diferença assim, meu camarada?
Dentro de campo o Brasil mantinha aquela pressão inicial característica da Copa das Confederações, mas não chegou nem perto de marcar seu gol no início. A defesa suíça tão elogiada por todos não era o ponto mais plausível e surpreendente do time. O seu toque de bola foi incrível e envolvente. O Brasil ficou perdido com eles e eu surpreendido. Como jogara bonito a Suíça e o Brasil nem um pouco.
O meio-campo brasileiro não estava nos seus dias. Do Luiz Gustavo, ofensivamente falando, pouco podemos esperar dele. O Oscar mais uma vez não conseguiu fazer o seu trabalho de armador e foi praticamente nulo na partida. Relembrou algumas más atuações dele na Copa das Confederações. O único meio-campista que merece destaque é Paulinho. Fez seu trabalho como sempre e ainda meteu uma bola no travessão de cabeça, após cobrança de falta de Neymar. Mostra mais uma vez que é um baita meio-campo.
Com isso, a Suíça cresceu e dominou o meio-campo com seus toques de bola e boas atuações de Shaquiri, Xhaka e Stocker. Aliás, o meia do Bayern de Munique, Shaquiri, foi o melhor em campo. Buscou a partida todo o tempo, conseguiu bons chutes de canhota e foi o que mais complicou a vida do Marcelo e Jefferson.
A Suíça praticamente dominou a partida na primeira etapa, e diria que na segunda também. O Brasil deteve suas melhores chances em contra-ataques nas velocidades de Hulk e Neymar. O centro-avante artilheiro da Copa das Confederações, Fred, pouco pôde fazer. Praticamente não recebeu bolas.
O Brasil não empolgava. Não irei negar que a marcação dos suíços, por vezes, era até forte demais. Principalmente no Neymar. Aliás, o próprio no fim do primeiro tempo sofreu um pênalti claro e o árbitro nada marcou. E eu vos pergunto: o árbitro tem que apitar com a "fama de cai-cai" do Neymar? Pode isso, meu caro?
Isso é muito errado! Falta é falta independentemente do jogador que sofreu ou a fez. Não importa o histórico dele, se é corretinho ou não. A regra é clara, meu camarada. O juizão apitou com a "fama" na cabeça e merece uma chinelada!
O gol contra de Daniel Alves foi um infelicidade, assim como qualquer outro gol contra. Ninguém gosta de fazê-lo, entretanto, ele acontece. O fato é, que mais uma vez ele não jogou bem, mas ainda sim é o nosso melhor lateral-direito. E, por favor, não me venha falar de Jean!
A partida não foi boa para o Brasil, que perde "três pontos" e entra na zona da degola? Não! Calma, meu camarada.
Um grande abraço,
Arthur Guedes.
Aparenta que os jogadores estavam sem foco na seleção e que os mesmos estavam com seus clubes em mente.
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