quarta-feira, 29 de abril de 2015

Caminho sem volta para o futebol carioca...

Foto da súmula do árbitro de Vasco x Flamengo, João Batista de Arruda
Este é um pedacinho da súmula do senhor João Batista de Arruda, naquela antológica partida entre Vasco e Flamengo onde aconteceram 4 expulsões (Pelo Fla: Anderson Pico e Paulinho; Pelo Vasco: Bernardo e Guiñazu). A partida terminou e um julgamento para as expulsões foi marcado e já realizado.

Porém, antes do julgamento, percebe-se que João Batista de Arruda deixou em evidência os motivos das expulsões. O Paulinho foi expulso por ter feito a falta e, após isso, chutar a bola na direção do Bernardo. O meia cruzmaltino, por sua vez, foi expulso por reagir dando uma peitada no Paulinho. Anderson Pico aplicou um soco no queixo do Bernardo e, por isso, foi expulso. E, por fim, Guiñazu deu um tapa no peito do Pico e acabou recebendo também o cartão vermelho. Algo inimaginável para uma partida de futebol, né? Preste atenção: não estamos tratando de luta, mas de uma partida do Cariocão. Triste!

A pior parte da história chega quando imaginamos que as coisas não poderiam ficar pior. E ficam. A Federação de Futebol do Rio, com o julgamento, mostrou, mais uma vez, que apenas lhe importam favorecer seus aliados e, com isso, o espetáculo e a tradição da competição, para eles, deve ficar de lado. É o que vemos há anos e, principalmente, nesta edição. 

O julgamento ocorreu e os auditores bateram o "martelo": um jogo de suspensão para Anderson Pico (o do soco no queixo) e para Bernardo (o da peitada). E – pasmem – absolvição para Guiñazu (o do tapa no peito) e para Paulinho.

A decisão foi mais patética do que pudéssemos imaginar. Claramente percebe-se que as falas de Fred e Vanderlei Luxemburgo criticando a competição são muito mais graves, para a FERJ, do que uma pancadaria sem limites num clássico. Mais uma vez volto a repetir: o Campeonato Carioca está morrendo nas mãos destes cartolas que visam apenas os interesses. Perdeu-se totalmente o critério, a sanidade e credibilidade. O anteriormente "charmoso" campeonato carioca, hoje, se tornou um descreditado estadual. Triste para os fãs, torcedores e, também, clubes. Triste para todos. Menos para os "senhores" """"inteligentíssimos"""".

Um abraço,

Arthur Guedes.

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sábado, 25 de abril de 2015

Charge #1

Como anunciado na nossa página do facebook, a charge está no ar com requintes de crueldade. Com um humor sarcástico, Rayssa Melo, nossa diretora de arte, lançou o "papo" desta semana. Há quem diga que nos bastidores...


Arthur Guedes.
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Caso Jobson


Não é a primeira vez que Jobson, atacante do Botafogo, está envolvido em uma suspensão por uso de substâncias ilícitas. No último caso, em 2009, tomou um gancho enorme  e, também, uma fama de "drogado". Um total desrespeito a um atleta e, principalmente, a um ser humano. Nós temos a predisposição de apontar o dedo à outra pessoa que comete um erro de uma forma muito mais rápida, do que ajudar ela a consertar este erro. Isso, claro, quando ajudamos (em raros casos). Mais uma vez, apontamos (Lê-se FIFA) o dedo "na cara" de Jobson. 

Antes que pense, o blog não tem a intenção de defender um atleta que foi punido por consumir substâncias ilícitas. De forma alguma queremos fazer um texto em defesa desse ato. Peço, por isso, que leia com bastante atenção os fatos expostos no decorrer da publicação. Até o fim, sem tirar conceitos antes da leitura completa.

Atletas com dificuldades parecidas com a de Jobson, tem aos montes espalhados por esse "Brasilzão" aí. Inclusive, grandes casas e impérios (pense um pouco, e entenderá). Porém, o Jobson se difere, talvez, por não ter a "malandragem" ou, simplesmente, por ter uma relação mais grave com essas substâncias. Após o caso de 2009 - se bem recordarmos - ele ficou afastado, jogado, sem nenhuma mão para ajudá-lo a tirar dessa "vida". Não é sentimentalismo bobo, é realidade. Nós não queremos tratar atletas (lê-se ser humano também) com esses problemas. Queremos punir e, dessa forma, empurrá-lo para piorar e aí punir mais e mais. Nem digo com as leis do futebol. Digo nas leis da vida. Se esta punição de 4 anos, de fato, ocorrer, arrisco-me a afirmar que a carreira de Jobson está, praticamente, terminada. Se em 2009 ninguém queria lhe dar a mão para levantar, em 2019 (após a punição) quem irá fazer isso?

Segundo a FIFA, a punição de 4 anos se deve ao atleta ter se negado a fazer o exame anti-doping enquanto atuava pelo  Al-Ittihad, da Arábia Saudita, em 2014. Segundo o Fernando Solera, médico responsável pelo controle de doping da FIFA, quando entrevistado pelo Globoesporte.com, disse que "é alegação dele que não foi informado. Trabalho do lado de cá, sou uma comissão de controle de doping, e acredito na comissão de controle de doping da Arábia Saudita. O assunto foi estudado com cuidado, de setembro até agora, a Fifa demorou para concluir o assunto. Foi tudo extremamente estudado, a documentação foi conferida. Para nós da CBF, não há contraditório. Houve um desrespeito ao controle de doping e a pena foi aplicada"

Sendo um pouco menos "cintura dura", esquecendo a lei um pouco, era de conhecimento de todos que acompanhavam as notícias sobre futebol, na época em que Jobson atuava pelo clube árabe, que a relação entre o atleta e o clube não era nem um pouco boa. Em certo período, contradizendo isso, estava tudo "mil maravilhas". O atacante recebeu, inclusive, uma Ferrari de um dos dirigentes árabes. Porém, as coisas foram mudando e chegou, infelizmente, à uma situação inimaginável onde o passaporte do jogador foi bloqueado e tomado pelo clube. Logo, Jobson não poderia sair do país. Isso é intolerável e, como disse, inimaginável. E, caros, isso a FIFA não comenta. Por quê?

Essa situação de passaporte bloqueado se arrastou por um bom tempo, até que Jobson suplicou ao advogado, que entrou em contato com o Brasil e, felizmente, essa situação se resolveu. Agora, vos pergunto: você, caso estivesse na situação do Jobson, teria feito o exame? Confiaria nos tais regulamentos da FIFA que sequer te protegia enquanto acontecia tudo aquilo? 

É uma situação de extrema dificuldade. Não se discute o fato do atleta ter utilizado substâncias ilícitas. Discute-se o fato de haver dois pesos e duas medidas. A FIFA, por exemplo, confia e defende o lado exposto pelo árabes, que cansam de dar calotes em transações e fazem o que bem entendem como, por exemplo, impedir que o jogador saia do país. Será que o clube não merece uma punição? 

Jobson, até o momento, segue banido do futebol por 4 anos. O Botafogo tenta efeitos suspensivos e o advogado do Jobson, Marcos Motta, diz que há fatos concretos para não haver essa punição. 

- Cada caso de doping é diferente um do outro. Existem as circunstâncias da substância, as circunstâncias do procedimento do exame. São critérios muito severos, para que sejam validados pelas entidades antidoping, como a Wada e a Fifa. O caso do Jobson é atípico, pelo procedimento que foi adotado. Até hoje não temos cópia do procedimento na Arábia Saudita. É um caso que nos causou bastante estranheza. Temos fatos bastante concretos para a absolvição do atleta. A Fifa não julga mérito, apenas entendeu que a decisão na Arábia Saudita foi correta - disse o advogado, por telefone ao SporTV.

Segundo ainda o advogado, Jobson não irá jogar contra o Vasco, nas finais do Cariocão. E eu, que vos escrevo, não passo a mão na cabeça do atleta que cometeu um erro. Porém, peço com veemência para que paremos de apontar o dedo na "cara" de quem erra. Que tentemos ajudar ao invés de punir seriamente. Que busquemos alternativas. Não só com o Jobson. Ele é apenas mais um que erra. Já erraram tantos outros e muitos mais ainda aparecerão. Que mudemos a postura. É esse meu pedido.

Um abraço,

Arthur Guedes.
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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Flamengo e Fluminense conversam para uma "final moral" do Cariocão


Já não é de hoje que a dupla Flamengo e Fluminense não mantém uma boa relação com a FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Em meio a tantos erros de arbitragens, disputas de interesses e convergência de ideias, a dupla que já estava unida contra a Federação, neste momento, se une também para fazer uma "final moral" do Campeonato Carioca.

A ideia que se iniciou nas redes sociais, através de pensamentos de torcedores, começou a ganhar forma e chegaram até os dois clubes. A partida iria acontecer no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 03 de maio, quando Botafogo e Vasco estarão fazendo a segunda partida da final do Campeonato Carioca.

Esse projeto de "final moral" é uma forma clara de protesto da dupla Fla-Flu. Além disso, essa partida, possivelmente, serviria também para manter o ritmo aos jogadores, para não ficarem tanto tempo sem entrar em campo.

O presidente da Federação Brasiliense, Josafá Dantas, foi procurado pelo Jornal Lance! e disse que ainda não foi procurado pelos dois clubes para receber a partida em seu território, mas deixou a possibilidade em aberto.

- Seria bom, afirmou.

Eu acho super válido esse projeto de ambos os clubes para entrarem em campo, mas somente pensando dessa forma. Essa questão de "final moral" é balela. Estão mordidos, hoje, mas quando, por exemplo, foram beneficiados em outros erros, em momento algum, reclamavam. É jogo de interesses, é claro. Não defendo a atual arbitragem. Está num momento pífio, de fato. Mas só há duas opções a serem feitas: ou todos os quatro grandes clubes se unem contra a FERJ ou param de reclamar e honram os regulamentos assinados.

Como disse, a ideia de fazer a partida é válida. Mas que deixem esse lado de "final moral" de lado. Fica feio para clubes tão grandes.

Um abraço,

Arthur Guedes.
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terça-feira, 21 de abril de 2015

Escada de segurança: Pode ou não?

Um dos assuntos mais discutidos após o Flamengo x Vasco, do último domingo, foi a subida do Gilberto na escada de segurança do Maracanã para comemorar com a torcida vascaína. Rubro-negros, nas redes sociais, pediam desesperadamente uma punição para o centro-avante cruzmaltino (no caso, um cartão amarelo), e como ele já tinha recebido um outro cartão, teria sido expulso. Teria, no campo hipotético mesmo, porque o árbitro, Rodrigo Nunes de Sá, ignorou o fato e nada fez. Com isso, traz-se à tona a seguinte questão: Subir na escada de segurança para comemorar é válido ou não?

O lance representa uma completa confusão de princípios de arbitragem estadual e nacional. Ao contrário do que muitos pensam, o árbitro não errou ao "ignorar" a subida do atleta vascaíno para comemorar com os torcedores. Ele apenas seguiu as recomendações feitas pela Confederação de Arbitragem do Rio de Janeiro (Coaf-RJ), realizada na pré-temporada em Saquarema. Segundo a Coaf-RJ, presidida por Jorge Rabello, a orientação dada aos árbitros é de não dar cartão amarelo aos jogadores que subirem na escada de segurança para comemorarem. A Confederação deve ter se espelhado no exemplo ocorrido na Copa do Mundo, no ano passado, onde os jogadores viviam subindo as escadas para cair na "massa" ao comemorar e, após isso, não víamos punições algumas. Na prática, isso é válido apenas para o Maracanã.


Sim, é confuso. Porque a Confederação Nacional de Arbitragem, por exemplo, não segue essa recomendação e diz, em documentos, que subir nas escadas caracteriza uma conduta anti-desportiva. Logo, é passível de punição. Sendo assim, trata-se de, no mínimo, um cartão amarelo. Porém, como expliquei, a Coaf-RJ, por si só, orientou os árbitros a não punirem no Campeonato Carioca de 2015. 

De fato, os árbitros vem seguindo essa recomendação. Diversos atletas subiram na escada de segurança pra comemorarem com os torcedores neste Campeonato Carioca. Como o caso do meia do Fluminense, Gérson, na partida contra o Botafogo, o mais recente caso do Gilberto, contra o Flamengo e outros. Porém, há um caso de punição que levanta essa bandeira de bagunça na interpretação. O lateral-direito do Flamengo, Pará, ao marcar seu gol contra o Bangu, pela primeira fase da competição estadual, subiu e foi para os "braços" da galera. Ao voltar à campo, automaticamente, foi punido pelo árbitro com um cartão amarelo. E na súmula, por exemplo, estava explicado da seguinte forma: "Código 6 - Por exceder-se na comemoração de um gol". 

Vamos tentar entender a visão do árbitro agora? Muitos criticam sem antes se pôr no lugar daquele que quase nunca ouve um elogio e quase sempre ouve um xingamento. Se fôssemos árbitros, por exemplo, qual orientação seguir? A da Confederação Nacional da Arbitragem (Conaf), que orienta punir caso o atleta suba na escada, ou da Confederação de Arbitragem do Rio (Coaf-RJ) que pede para não punir? Complicado, né? Se pararmos para pensar rapidamente, perceberemos que de qualquer modo ele estará infringindo alguma orientação. Que sinuca de bico, meu amigo!

Portanto, eu, Arthur Guedes, não condeno o senhor Rodrigo Nunes de Sá por não ter punido e, no caso, expulsado o atacante do Vasco da Gama, Gilberto. Seguiu a orientação da Coaf-RJ, já que está apitando uma partida do Campeonato Carioca. 

Peço, por fim, que nossos cartolas pensem e repensem sobre essas questões. Porque você não pode criar toda essa confusão para um árbitro que, definitivamente, não precisa de mais problemas pra si. O nível atual da arbitragem está terrível, todos metem o "pau" neles (Não no sentido pejorativo, por favor!), e agora essa? Se unam e pensem numa única orientação. Afinal de contas, meu amigo, subir uma escada para comemorar com a torcida não chega nem perto de tantas entradas ríspidas que ocorrem nos gramados e tantas vezes vemos apenas o "juizão" mandar seguir. Portanto, pensem em algo produtivo como este, cartolas, antes que tomemos mais um outro gol da Alemanha...

Um abraço,


Arthur Guedes.
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domingo, 19 de abril de 2015

O Gigante da Colina está na final


O Vasco da Gama, de Dinamite, Carlos Germano, Mauro Galvão, Ricardo Rocha, Romário, Juninho e tantos outros gigantes do futebol está na final do Campeonato Carioca, após vencer de forma heroica e emocionante o Flamengo, no Maracanã, por 1 a 0. 

A partida foi atípica, como era de se esperar. Muito, também, devido ao primeiro jogo que pegou "fogo" com tantas pancadarias, polêmicas e falta de gols. Entretanto, neste domingo o "causo" foi diferente. Não tivemos tantas pancadarias, porque o senhor Rodrigo Nunes de Sá foi muito mais incisivo não deixando acontecer tais atos que destruíram, por exemplo, a outra partida. Felizmente!

O rubro-negro começou à todo vapor a partida impondo um ritmo muito forte para cima da defesa cruzmaltina. Éverton, dessa vez iniciando no time titular, teve um papel tático, mais uma vez, importantíssimo. Segurou o Madson, lateral vascaíno destaque no primeiro confronto após ganhar praticamente todas as investidas em cima do Anderson Pico, fazendo o Vasco atacar através, única e exclusivamente, de chutões sem qualquer perigo à meta rubro-negra. 

Durante todo o primeiro tempo pudemos perceber um Vasco da Gama sem grandes ações ofensivas, muito por conta da pouquíssima mobilidade do Júlio dos Santos, Marcinho e Rafael Silva. O argentino Guiñazu, por exemplo, cansou de ter que recuar a bola para os zagueiros, porque o meio campo cruzmaltino mais parecera ter sido engolido pela marcação rubro-negra. Essa postura só foi mudar na segunda etapa, quando entrara Dagoberto e Bernardo.

Por parte do Flamengo, Cirino pouco conseguiu trazer a característica velocidade que sempre traz aos ataques do rubro-negro. Éverton se revezava com Pico nas subidas ao ataque e Alecsandro, solitário, lutava ao meio da dupla Luan e Rodrigo. Destaque para o experiente zagueiro Rodrigo que ganhou todas as disputas aéreas. Mesmo assim, o Flamengo chegava pelas laterais e obrigou o Martin Silva a fazer uma grande defesa, a queima roupa, após chiute de Alecandro. Vasco, por sua vez, pouco conseguiu fazer na primeira etapa. Foi jogar mesmo é na segunda...

No segundo tempo, com as mudanças feitas pelo Doriva, o Vasco melhorou. Principalmente porque só restavam 45 minutos para tentar um gol. O empate era do Flamengo e esse, a meu ver, foi o erro do rubro-negro. Se apoiou bastante em cima dessa vantagem na segunda etapa e, com isso, fez o  Vasco da Gama crescer. E o Gigante cresceu. Cresceu tanto que em um contra-ataque a bola chegou até os pés de Serginho e este sofreu o pênalti do Wallace. Pênalti duvidoso para muitos e certeiro para mim. Gilberto, atacante que praticamente não teve chance, marcou o gol da vitória cruzmaltina.


Após o gol, o jogo voltou a lembrar o anterior. Muito nervosismo, entradas mais ríspidas e muito pouco futebol. O Vasco começou a recuar e "chamar" o rival para cima. E essa tônica permaneceu até o fim, com o rubro-negro nervoso, cometendo muitos erros de passes e tentando empatar na base do "Seja o que Deus quiser". Se isso, de fato, existisse, podemos dizer que Ele não quis. E que quis o Vasco da Gama, de Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo, Cristiano, Guiñazu, Serginho, Julio dos Santos, Marcinho, Rafael Silva ,Gilberto e todo o elenco, fosse à final do Campeonato Carioca.

O Gigante da Colina está de volta. O Gigante está na final. Parabéns, Vasco da Gama e toda a massa cruzmaltina!

Um abraço,

Arthur Guedes.
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